Dissertação de Mestrado
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Dissertação Teste empírico sobre existência e persistência de market timing na estrutura de capital de empresas brasileiras(2008) Marotta, MarceloO objetivo principal desse estudo é verificar se o comportamento relacionado a market timing afeta o volume de ações ofertado durante IPOs e observar variações decorrentes do IPO na estrutura de capital das empresas no curto e médio prazo. Para isolar o efeito das “janelas de oportunidade”, o foco desse estudo é a oferta pública inicial de ações (denominada, pela sigla em inglês IPO) para o período de janeiro de 2004 até dezembro de 2007. Existem indícios de emissão num volume superior de ações no IPO quando empresas se encontram numa condição de mercado considerada “quente” e que parte do excesso de recursos levantado é distribuído via dividendos. Ainda se verifica que tais empresas têm menor rentabilidade que empresas que vêm a mercado em períodos “frios”. Observa-se também que o nível de alavancagem no trimestre que antecede o IPO é similar tanto para empresas que vêm a mercado em momentos “quentes” quanto para as que vêm a mercado em períodos “frios”. E, finalmente, após uma significativa redução na alavancagem financeira logo após o IPO, em apenas 7 trimestres, menos de 2 anos após a oferta, pode-se observar que a alavancagem financeira de empresas que vêm a mercado em períodos quentes é revertida quase aos níveis pré-IPO.Dissertação Requerimento de capital mais elevado : uma avaliação de seu impacto na economia e no risco das instituições financeiras(2014) Bandeira, Rafael PinhateRequerimento mínimo de capital é uma ferramenta central da regulação bancária e tem sido objeto recorrente de debates desde a última crise financeira. Por um lado, economistas defendem que o requerimento de capital próprio deveria ser elevado em níveis muito acima dos atuais propostos no Acordo de Basileia III. Em contrapartida, instituições financeiras argumentam que tal medida afetaria a economia, através do encarecimento do custo de crédito ou da redução de sua oferta, que também exerceria pressão sobre seu preço. Este trabalho contribui para o debate de requisito mínimo de capital de duas maneiras. Primeiramente, são investigadas as consequências no custo de crédito do aumento do requerimento de capital no nível do empréstimo, através da análise de medidas macroprudenciais adotadas pelo Banco Central do Brasil entre 2010 e 2011, que aumentaram a exigência capital de algumas operações de concessão de crédito à pessoa física por um período determinado. Como resultado, há evidências estatísticas de que as taxas de juros de crédito das operações afetadas pelas medidas tenham aumentado junto com o maior nível de capital requerido dessas operações. Não se sabe o que ocorreria com a taxa média se o requerimento fosse aumentado uniformemente. Por outro lado, a teoria prediz que, no nível agregado do banco, o aumento da proporção de capital próprio no mix de capital reduziria o custo de dívidas e o custo de equity, deixando o custo de capital médio ponderado inalterado, apesar do aumento da proporção do capital mais caro. Em um segundo momento, para avaliar este argumento, analisou-se a relação entre alavancagem e o risco de detentores de dívidas, mensurado através do yield implícito nos preços dos títulos emitidos por instituições financeiras brasileiras, e a relação entre alavancagem e o risco de acionistas, mensurado através do beta alavancado das ações dos maiores bancos no Brasil. Conclui-se que quanto maior for a participação de capital próprio no mix de capital, ou seja, quanto menor for a alavancagem, menor será o retorno requerido por acionistas e detentores de dívidas e este efeito poderia tender a neutralizar o deslocamento de financiamento via dívidas para financiamento via capital próprio, ou seja, de um instrumento com menor retorno requerido para um outro com maior retorno requerido.Dissertação O impacto das variáveis macroeconômicas na decisão sobre a estrutura de capital das empresas brasileira(2007) Santos, Felipe José Silva Lins DosO trabalho investiga o impacto do ambiente macroeconômico sobre as decisões relativas à estrutura de capital das empresas brasileiras. Analisa se o ambiente macroeconômico exerce um papel relevante não só sobre a decisão ótima de alavancagem das firmas, mas também na velocidade de ajuste em direção a esse por meio da utilização de um painel de 142 firmas brasileiras no período de 1996 a 2004. Verificou-se que o ambiente macroeconômico exerce um impacto relevante não só sobre a razão ótima de alavancagem das firmas, mas também na velocidade de seu ajuste em direção a esse ótimo, indicando que o ambiente macroeconômico impõe um custo para o ajustamento em direção ao ótimo de alavancagem.Dissertação Fatores determinantes do endividamento de empresas por setor no Brasil(2013) Azevedo, Alexandre Bonfim DeEste trabalho analisou 1081 empresas brasileiras, não financeiras, predominantemente de capital fechado, privadas e com controle nacional. Ao todo 21 setores de mercado foram testados em relação aos fatores determinantes do endividamento. Os resultados encontrados apresentaram relevância estatística para os determinantes tamanho, crescimento, rentabilidade e volatilidade em relação ao endividamebto das empresas. Encontrou-se, também, que os tipos de atividade (comércio, indústria e serviço), tipo de controle (público ou privado e nacional ou internacional) assim como se a empresa tem capital aberto ou fechado, são relevantes para a explicação do nível de endividamento das empresas brasileiras. Os fatores determinantes para o endividamento: tamanho da empresa, sua rentabilidade, a volatilidade dos resultados e o crescimento da empresa, foram escolhidos por terem apresentado, em estudos anteriormente realizados no Brasil, resultados contraditórios ou mesmo não aderente a nenhuma das duas teorias de Pecking-order e Tradeoff utilizadas como referência neste estudo. O tamanho da empresa se mostrou positivamente relacionado com o endividamento, assim como o crescimento, ambos os resultados aderentes à expectativa. A rentabilidade apresentou relação negativa com o endividamento e penas a volatilidade teve a hipótese nula não rejeitada, porém, quando testada em separado contra o endividamento de curto e longo prazo apresentou relação positiva para o curto prazo e negativa para o longo prazo, o que também é aderente a expectativa teórica deste trabalho. Por fim os setores de mercado mostraram-se significativos e potenciais fatores determinantes para o endividamento, sugerindo que uma análise mais detalhada, por setor, seja importante em futuros estudos.