Dissertação de Mestrado

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    Dissertação
    Governança corporativa e o custo de capital próprio das empresas brasileiras
    (2011) Lima, Bruno Faustino
    O senso comum sugere que a adoção de práticas superiores de governança corporativa, ao possibilitar maior transparência, melhor proteção contra expropriações de capital e direitos mais amplos aos investidores, reduz o risco percebido pelos acionistas e, portanto, diminui os retornos por eles exigidos. Neste contexto, o presente estudo investiga a existência de uma relação de dependência entre qualidade de governança e custo de capital próprio das firmas brasileiras. Para isso, como forma de mensurar o nível de governança, foi construído um índice amplo composto pelas quatro principais dimensões do conceito de governança sugeridas pela literatura: (i) transparência e disponibilização de informações; (ii) composição do conselho de administração; (iii) estrutura de propriedade e controle; e (iv) direito dos acionistas e relacionamento com mercado. Para a estimação do custo de capital próprio, foi aplicado o CAPM com a utilização de prêmios de mercado ex ante, calculado pelo método de dividendos descontados. Com base em uma amostra composta por 67 companhias brasileiras de capital aberto entre os anos de 1998 e 2008, e no emprego da metodologia de análise de dados em painel com efeitos fixos, esta pesquisa conclui haver relação com sinal negativo entre as duas variáveis de interesse. Ademais, os resultados apontam conclusões semelhantes ao substituir a variável dependente, custo de capital próprio, pelo beta proposto no CAPM. Por último, verificou-se que os quatro aspectos de governança também apresentam relação negativa com o custo de oportunidade, no entanto, os coeficientes de tais dimensões não exibem significância estatística.
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    Dissertação
    O papel dos fundos de pensão como acionistas: um estudo com empresas brasileiras de capital aberto
    (2012) Nese, Arlete De Araujo Silva
    O impacto de ativismo dos fundos de pensão sobre o desempenho econômico de empresas quando participam de seu bloco acionário tem sido pouco analisado. Estudos em economias desenvolvidas ao longo do tempo evidenciam a relevância dos fundos de pensão como investidores institucionais no mercado de capitais. Esta importância decorre da larga posição acionária, do ativismo na governança corporativa e monitoramento das companhias na obtenção de maiores retornos. Assim, de forma a se buscar evidências no mercado brasileiro, como país representativo de mercados emergentes, utilizou-se base acionária de 442 empresas de capital aberto, com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa) entre 1995 e 2009, para verificar como a participação dos fundos de pensão nos blocos de controle acionário das empresas afeta o desempenho econômico e de mercado dessas companhias. Há evidências em algumas regressões de que, a presença dos fundos de pensão nos blocos de controle aumentou o retorno contábil das empresas. Porém, somente em regressões em que os fundos de pensão, em conjunto, detêm o controle majoritário da companhia. Em nenhuma das regressões do modelo o efeito contábil foi reduzido quando observadas empresas pertencentes a grupos econômicos ou controladas pelo estado, ou quando havia participação de fundos de pensão de patrocínio público. No entanto, efeito positivo, encontrado em retorno contábil, não foi evidenciado em nenhuma das formas sobre o Q de Tobin, uma medida de valor de mercado das firmas. Uma possível explicação é que outros investidores de mercado não identificam valor na participação dos fundos de pensão no bloco de controle acionário de empresas.
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    Dissertação
    O papel da regulamentação na governança corporativa: estimando os efeitos da lei sarbanes-oxley sobre o retorno de ações brasileiras listadas nos EUA
    (2007) Azevedo, Paulo José De
    Esse trabalho procurou testar a reação dos investidores do mercado brasileiro em relação aos eventos legislativos relacionados à SOX – Lei Sarbanes-Oxley. Os testes foram realizados nos preços de ações na BOVESPA de uma amostra de empresas brasileiras que possuem ações nas bolsas de valores americanas (ADRs – American Depositary Receipts), ou seja, no grupo de empresas brasileiras que foi submetido à implantação de controles internos determinada pela SOX. A evidência empírica encontrada na avaliação dos retornos inesperados dessas ações apresenta reações negativas dos investidores aos eventos legislativos relacionados à SOX concentrados no período de 2002 e 2003, o que leva a crer que os investidores podem ter considerado a criação da SOX como um avanço de governança corporativa caro para as empresas.
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    Impacto de práticas de governança corporativa de empresas brasileiras de capital aberto sobre seu desempenho e avaliação de mercado
    (2011) Marques, Sérgio Saffi
    Esta dissertação busca analisar o impacto de práticas de Governança Corporativa na rentabilidade e na avaliação de mercado de empresas brasileiras de capital aberto no período de 2007 a 2010. Primeiramente testou-se o impacto da listagem das ações no Novo Mercado da BM&FBovespa. Posteriormente, outras variáveis de boa governança corporativa foram avaliadas e seus impactos sobre rentabilidade e avaliação de mercado foram discutidos. Os resultados indicaram que a listagem no Novo Mercado não traz ganhos sobre as variáveis dependentes, mas que a participação de ações ON no capital e o percentual de membros independentes no conselho de administração trazem impactos positivos. Além disso, a presença do CEO no conselho de administração traz impacto negativo para a avaliação das companhias.
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    Estrutura de propriedade, valor e desempenho das companhias abertas no Brasil
    (2007) Gonçalves, André Luiz
    Este estudo busca identificar a existência de uma relação entre a estrutura de propriedade e o desempenho e valor das empresas brasileiras, entre os anos de 1995 e 2005. Além disso, visa saber se uma estrutura de controle mais concentrada exerce alguma influência na performance das empresas ou no seu valor de mercado. De acordo com a literatura existente, em países de fraca proteção legal aos investidores, a concentração da estrutura de propriedade é uma forma de contornar um problema de agência, caracterizado pela falta de alinhamento entre os interesses do acionista controlador e os gestores da empresa. Os resultados permitem concluir que a estrutura de propriedade tem uma relação significante e positiva com as variáveis de valor e desempenho.
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    A Utilização de Derivativos Aliada às melhores práticas de governança corporativa adiciona valor para os acionistas?
    (2009) Steagall Junior, Lincoln
    Se por um lado derivativos podem trazer vantagens para as empresas, como suavização dos fluxos de caixa, maior acesso às linhas de financiamento e diminuição de taxas de empréstimo, por outro podem trazer sérios riscos se forem usados indevidamente. Pode-se citar, por exemplo, as exposições excessivas a derivativos em 2008, que tinham como motivador a diminuição do custo financeiro para as tesourarias das empresas e tornaram-se desastrosas com o advento da crise financeira global iniciada em Setembro de 2008. Boas práticas de Governança Corporativa trazem maior transparência e aumentam a proteção dos acionistas minoritários contra atitudes prejudiciais por parte dos controladores. Dessa maneira, seria esperado que a adoção dessas práticas diminuísse a possibilidade da utilização prejudicial dos contratos de derivativos. Este trabalho visa investigar se a utilização de derivativos aliada às melhores práticas de governança corporativa cria valor para as empresas. Para isso foi analisada uma amostra de empresas brasileiras não-financeiras listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, entre os anos de 2004 e 2007 e rodadas regressões em painel. A criação de valor foi medida através do Q de Tobin. Os resultados confirmam a princípio que apenas a Governança Corporativa agrega valor à firma, mas não a utilização de derivativos de uma maneira geral. Foram encontradas evidências muito fracas de que a utilização de derivativos aliadas às práticas de Governança Corporativa especificamente no quesito Estrutura Acionária adiciona valor para o acionista.
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    Dissertação
    Relação entre práticas de governança corporativa e o desempenho social de empresas brasileiras
    (2015) Simões, Isa Chiarini
    A preocupação com o impacto social das empresas tem aumentado desde a década de 50 com a disseminação do conceito de responsabilidade social empresarial. Este conceito passou a ser implementado de diferentes formas, e, em paralelo, foram aperfeiçoadas práticas de governança corporativa, conjunto de relações da empresa, que possui como ideia principal conectar os executivos, os acionistas e as demais áreas de forma ética e organizada. Muitos estudos sobre o efeito positivo de boas práticas de Governança Corporativa já foram feitos com base no desempenho financeiro das empresas, contudo, ainda são poucos os estudos que relacionam o desempenho social (até mesmo por ausência de métrica oficial). O objetivo deste trabalho é entender como as práticas de governança corporativa utilizadas em empresas brasileiras afetam seu desempenho financeiro e social.
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    Dissertação
    A influência do Conselho de Administração na Inovação das Empresas
    (2015) Andreucci, Bruno Grohmann
    O conselho de administração ganhou destaque a partir da década de 80 como um dos principais mecanismos de monitoramento e aconselhamento dos interesses dos acionistas nas organizações cada vez mais complexas. Desde então, diversos estudos relacionados à governança corporativa têm demostrado a importância do conselho na criação de valor para as empresas. No entanto, com a crescente demanda do mundo atual por tecnologia e comunicação em ambientes extremamente competitivos, além das dinâmicas criadas pelos mercados de capitais para facilitar a diversificação do portfólio de seus investidores e estimular as preferências destes por orientações estratégias agressivas dentro das organizações, a inovação tornou-se fator crítico de sucesso para as empresas e sua adesão passou a ser cada vez mais intensa nos conselhos de administração. Ao direcionar o estudo para este contexto, uma nova abordagem surge para compreender como os conselhos de administração influenciam na inovação das empresas brasileiras. Os resultados demonstram que apesar do conselho atuar estrategicamente na definição dos mercados alvos de seus novos produtos e serviços, este não decide como os investimentos em P&D atenderão suas orientações estratégicas.
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    IPOs brasileiros de 2004 a 2007: influência da estratégia organizacional, relacionada à estrutura de propriedade e à governança corporativa, no preço da emissão
    (2010) Hoffmann, Ricardo
    A fixação de preço de um IPO reflete a qualidade da empresa emissora e das condições de mercado no momento da emissão. Este trabalho busca identificar e quantificar o quanto a Estratégia Organizacional, as características da firma e do mercado afetam o Ajuste Parcial de Preços (APP), que é a definição final do preço da emissão. Os dados foram coletados de IPOs realizados por empresas não financeiras no Brasil, no período de 2004 a 2007. Os resultados mostram que os aspectos relacionados ao mercado que afetam o APP são: retorno médio do mercado nos 30 dias antes da emissão, a volatilidade do mercado nos 60 dias anteriores à emissão e se o período é de Hot Market. Os aspectos da firma e da emissão que afetaram o APP são: investimento em pesquisa e desenvolvimento, dividendos mínimos, número de fatores de risco citados nos prospectos da emissão, se a empresa tem atuação internacional e o tamanho da emissão. O impacto da Estratégia Organizacional no APP foi avaliado em relação a Estrutura de Propriedade e a Governança Corporativa. Os aspectos relacionados à estrutura de propriedade que afetam o APP são: concentração do controle pós IPO, emissão de ações PN e se a empresa é familiar. Os aspectos de Governança Corporativa que afetam o APP são: se a empresa pertence ao Novo Mercado e se CEO e Presidente do Conselho é a mesma pessoa. O modelo final explica 66% da variação do APP.
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    Dissertação
    A influência do board interlock no desempenho das fusões e aquisições no Brasil
    (2013) Fores, Thiago Pereira
    O aumento do número de fusões e aquisições ocorridas no Brasil desde a década de 1990 sugere que a prática de compra entre as firmas se tornou uma importante opção estratégica para as empresas que operam nesse mercado. Todavia, nem sempre essa opção estratégica é fonte de criação de valor. O presente estudo investiga se o desempenho das aquisições é diferenciado quando envolve empresas adquirentes que possuem profissionais em seus conselhos de administração e que também participam de conselhos em outras empresas (fenômeno conhecido como board interlock). A pesquisa contempla 103 eventos de F&A de empresas adquirentes listadas na BOVESPA ocorridos no Brasil entre janeiro de 2010 e dezembro de 2012. Como o conselho de administração tem o propósito de garantir o alinhamento entre os interesses dos gestores e dos acionistas e a presença de interlock pode propiciar um maior fluxo de informações e troca de experiências na tomada de decisão, esperava-se que a presença do interlock melhorasse o desempenho da aquisição. No entanto, os resultados encontrados não constataram influência significante do board interlock no desempenho das aquisições, nem mesmo quando o interlock ocorria por meio de conselheiros independentes. Palavras-