Dissertação de Mestrado

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    Dissertação
    Análise de clustering dos retornos de Real Estate Investments Funds e sua relação com fatores econômicos
    (2021) Trofino, André Felipe Nunes
    Esse trabalho busca expandir o conhecimento na área de finanças quantitativas sobre os fundos de investimento imobiliário americanos (Real Estate Investment Funds - REITs), uma área que carece de estudos. Deseja-se realizar um mapeamento de quais fatores são mais responsáveis pelos retornos dos fundos imobiliários, utilizando para isso métodos de aprendizado de máquina não supervisionado e supervisionado. Foram utilizados 15 anos de dados de retornos de 183 REITs que compõem o índice BBREIT US. Os dados foram extraídos a cada mês do período analisado e utilizados em um algoritmo de clustering chamado Hierarchical Clustering, agrupando os fundos em três grupos. Esse resultado é utilizado como rótulo em conjunto com 25 fatores econômicos relativos ao mês no qual o retorno foi extraído para formar painel. O conjunto desses painéis mensais foi então utilizado em um treinamento supervisionado de Decision Tree, produzindo um modelo capaz de classificar um novo fundo em um dos três grupos encontrados, baseado apenas em seus fatores econômicos. O modelo treinado fornece a importância de cada fator na classificação, e, portanto, a importância de cada fator no retorno dos fundos. Foi possível identificar 10 fatores que correspondem a 83,12% da importância de classificação. Os cinco fatores mais importantes encontrados foram: momentum, volatilidade, capitalização de mercado, beta fixo e beta de mercado, correspondendo a 52,8% da importância. Essas informações podem ser utilizadas para realizar estratégias de investimentos, como diversificação de portfolios e spread trading.
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    Dissertação
    Fundos 130/30 funcionariam no Brasil?
    (2009) Fontenele, André Nogueira
    Nesse trabalho simulamos um processo mensal de seleção de ações brasileiras entre fev-2001 e fev-2009, usando como base o trabalho de Lo e Patel (2008), com duas intenções. Primeiramente, queremos identificar se o processo consegue superar o benchmark usado (Ibovespa) quando submetido a principal restrição dos fundos mútuos de ações: a venda de ações a descoberto. Num segundo momento, queremos analisar os resultados do processo quando afrouxamos a restrição a vendas a descoberto, permitindo que a carteira tenha expansões da mesma classe que os fundos tipo 130/30, já populares em outros países. A primeira conclusão que chegamos é que o processo quantitativo consegue melhor desempenho que o Ibovespa quando submetido a todas as quatro formas testadas: sem vendas a descoberto e extensões ativas 130/30, 110/10 e 120/20, sendo essa última considerada mais adequada à realidade brasileira de um benchmark com menor número de ações e de alto custo de vendas a descoberto. Também concluímos que as carteiras com extensão long-short desempenhariam melhor que a carteira sem venda à descoberto. Em especial, a extensão 120/20, considerandose os devidos custos, com beta igual a 1 além de giro e risco ativo compatíveis com um fundo mútuo ativo teria um desempenho anual 4,9% superior ao Ibovespa e 1,6% superior a carteira sem vendas à descoberto no período analisado. O retorno em excesso ao Ibovespa mensal dessa estratégia apresenta média superior a zero com 95% de confiança.