Dissertação de Mestrado

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    Dissertação
    O papel dos fundos de pensão como acionistas: um estudo com empresas brasileiras de capital aberto
    (2012) Nese, Arlete De Araujo Silva
    O impacto de ativismo dos fundos de pensão sobre o desempenho econômico de empresas quando participam de seu bloco acionário tem sido pouco analisado. Estudos em economias desenvolvidas ao longo do tempo evidenciam a relevância dos fundos de pensão como investidores institucionais no mercado de capitais. Esta importância decorre da larga posição acionária, do ativismo na governança corporativa e monitoramento das companhias na obtenção de maiores retornos. Assim, de forma a se buscar evidências no mercado brasileiro, como país representativo de mercados emergentes, utilizou-se base acionária de 442 empresas de capital aberto, com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa) entre 1995 e 2009, para verificar como a participação dos fundos de pensão nos blocos de controle acionário das empresas afeta o desempenho econômico e de mercado dessas companhias. Há evidências em algumas regressões de que, a presença dos fundos de pensão nos blocos de controle aumentou o retorno contábil das empresas. Porém, somente em regressões em que os fundos de pensão, em conjunto, detêm o controle majoritário da companhia. Em nenhuma das regressões do modelo o efeito contábil foi reduzido quando observadas empresas pertencentes a grupos econômicos ou controladas pelo estado, ou quando havia participação de fundos de pensão de patrocínio público. No entanto, efeito positivo, encontrado em retorno contábil, não foi evidenciado em nenhuma das formas sobre o Q de Tobin, uma medida de valor de mercado das firmas. Uma possível explicação é que outros investidores de mercado não identificam valor na participação dos fundos de pensão no bloco de controle acionário de empresas.
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    Dissertação
    Análise da alocação estratégica de longo prazo em ativos brasileiros
    (2010) Russi, Bruno
    Este trabalho consiste na aplicação de Campbell, Chan e Viceira (2003) [“A multivariate model of strategic asset allocation”. Journal of Financial Economics 67, p. 41-80] para a análise da alocação estratégica de longo prazo em ativos brasileiros, utilizando dados mensais de 2002 a 2009. Os resultados encontrados diferem significativamente daqueles obtidos para o caso americano. Condicionado ao padrão de retornos observado, os investidores brasileiros deveriam concentrar seus recursos em renda fixa. Ademais, a taxa de juros nominal de curto prazo e a razão preço/lucro do índice de ações IBX são variáveis importantes na previsão de variações temporais das oportunidades de investimento e sua consideração implica numa demanda adicional por renda fixa como forma de proteção intertemporal. Uma análise posterior da composição das carteiras dos fundos de pensão brasileiros indica que a gestão destas pode estar sendo feita de uma maneira “míope”. Ou seja, a demanda por proteção intertemporal de ativos parece estar sendo ignorada pelos gestores desses fundos.