Dissertação de Mestrado

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    Dissertação
    Como a incerteza gerada pela pandemia da covid-19, afeta o comportamento de compras da indústria: o caso de uma empresa do setor de alimentos
    (2021) Medeiros, Rogério de
    O cenário de pandemia global, no início de 2020, materializado em decorrência do surgimento da “COVID-19” (ou SARS-CoV-2, popularmente chamada de ‘Coronavírus’), impôs uma série de restrições a toda a população com a decretação de lockdown (fechamento ou restrição de acesso aos mais diversos estabelecimentos como escolas, restaurantes, cafés, academias, dentre outros) e necessidade do distanciamento social, gerando nas pessoas a necessidade da busca por novas formas de acessá-los. Isso tudo obrigou as empresas a se adequarem e a ampliarem o formato de oferta dos seus produtos e serviços. A reboque da pandemia, com o desconhecimento dos seus impactos e consequências, veio a incerteza, que afetou diretamente as mais diversas cadeias de suprimentos, assim como todas as empresas nelas inseridas. Enquanto essas cadeias enfrentavam interrupções significativas a montante (upstream), interrupções significativas eram causadas também à jusante (downstream), decorrentes de fatores como, por exemplo, compras em pânico, ocasionando estoques de alimentos em excesso. A partir disto, e como um efeito indireto dessas interrupções de fornecimento das cadeias de suprimentos, o comportamento de compras da indústria também acabou sendo impactado. Desta forma, este estudo tem como objetivo geral responder como a incerteza gerada pela pandemia, e a pandemia em si, afetaram o comportamento de compras da indústria: o tamanho dos pedidos, a frequência de pedidos e o mix de pedidos de compras realizadas pela indústria de alimentos. Para responder a essas questões, se fez uso de uma base de dados secundários de uma empresa pertencente ao setor de alimentos que atua no mercado brasileiro, posicionada a montante dessa cadeia de suprimentos, através de um estudo empírico e quantitativo. O método estatístico aqui utilizado é a regressão múltipla em painel, considerando todas as vendas realizadas para o mercado interno, no período correspondido pelos meses de março a dezembro de 2019, sem pandemia, e de março a dezembro de 2020, com pandemia, totalizando vinte meses de observações. Os resultados obtidos indicam que, em períodos de maior incerteza, os clientes ficam mais reticentes em fazer compras, a ponto de quando as fazem, fazem em tamanhos menores. Por outro lado, verificou-se que em períodos de maior incerteza os clientes recebem um estímulo de comprar em uma quantidade maior de vezes (maior frequência de compras). Contudo, olhando para no mix de pedidos, verificou-se que este não foi afetado pela incerteza. Por fim, pode-se afirmar que a pandemia modera a relação entre a incerteza e o tamanho, a frequência e o mix de pedidos de compras realizadas por seus clientes.
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    Dissertação
    Um estudo da influência do investimento público e da incerteza macroeconômica no investimento privado no Brasil
    (2007) Bicudo, Ricardo
    Este trabalho estimou uma função de investimento privado para o Brasil no período de 1995 a 2006, em linha com as principais teorias de investimento existentes, focando principalmente na relação existente entre o investimento público e o privado e na avaliação do componente de incerteza macroeconômica, verificando os fatores que apresentam efeitos de complementaridade (“crowding-in”) com o investimento privado e os que apresentam efeito de substituição (“crowding-out”). O modelo final envolveu as variáveis investimento privado defasado, PIB, taxa real de juros, investimento público, inflação e índice do Ibovespa. A constatação de que a série de variáveis são co-integradas permitiu modelar o comportamento de longo prazo do investimento privado no Brasil. Os resultados sugerem complementaridade do investimento privado com o PIB e o índice do Ibovespa e efeito substituição para o investimento público e a inflação, considerada “proxy” da incerteza macroeconômica. A taxa de juros não apresentou resultados significativos para comprovar a relação de substituição, prevista em teoria.
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    Dissertação
    Aplicação da equação de Shea na determinação dos comportamentos de consumo no Brasil
    (2010) Kubota, Toni Takeshi
    Este estudo examina, empiricamente, as mudanças de comportamento de consumo no Brasil, utilizando o modelo de Shea. Este modelo permite interpretar os comportamentos de consumo através da análise de seus coeficientes e significâncias. As regressões foram geradas para diferentes intervalos de tempo e determinou-se o comportamento predominante em cada período. Foram empregadas, nas séries econômicas agregadas, as técnicas econométricas de variáveis instrumentais: mínimos quadrados em dois estágios e método generalizado dos momentos. Evidências de comportamento precaucionista foram encontradas no período das crises de 1998-2002.
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    Dissertação
    Poupança precaucional: O caso brasileiro
    (2009) Donato, Roberta Beatriz Bolognesi
    Este trabalho verifica, empiricamente, a existência e magnitude da poupança precaucional no Brasil. Há uma literatura internacional vasta sobre o assunto, porém com uma grande diversidade de resultados. Para o Brasil, há poucos estudos, e este busca contribuir para a verificação da importância do motivo precaucional. Em busca de resultados robustos, são utilizadas diferentes técnicas de estimação, além de dados e instrumentos. Também é evitada a adoção de hipóteses fortes. São encontradas evidências de poupança precaucional fraca no Brasil, indicando a importância de se incluir o motivo precaucional, ainda que tenham se mostrado fraco, nos estudos sobre comportamento do consumidor.