Trabalho de Conclusão de Curso | Pós lato sensu
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Trabalho de Conclusão de Curso O Acordo De Acionistas No Mercado Brasileiro De Private Equity(2021) Garcia, Marcela Ongarelli MoriconiEste trabalho contextualiza o papel do mercado de private equity no Brasil, sob a ótica econômica e jurídica, destacando a importância da governança corporativa para a organização e maximização do valor das empresas investidas, através da aplicação de instrumentos societários para a regulação e convergência dos direitos dos acionistas. Além disso, analisa-se e discute-se o Acordo de Acionistas, ponto fulcral do estudo, incluindo seus objetivos, elementos, exequibilidade e principais previsões inseridas nesse instrumento e a melhor forma de regulamentação e efetivação destas medidas no seio do private equity. A avaliação que se faz dos reflexos societários dos Acordos de Acionistas leva em consideração a importância destes instrumentos no âmbito dos investimentos de private equity, notadamente para a mitigação de conflitos de agência entre investidores, empresários e fundos de investimento, o que, via reflexa, minimiza custos de transação, a partir da adoção das boas práticas sugeridas pela governança corporativa como elementos-chave para a organização societária. Quanto a este ponto, procura-se demonstrar a estruturação do Acordo de Acionistas sob o ponto de vista do relacionamento societário formado no âmbito do mercado de private equity, considerando as suas peculiaridades decorrentes da participação ativa do fundo na gestão, bem como a estratégia de investimento visando a saída. O que se pretende demonstrar é que tal instrumento não possui uma estrutura meramente contratual, uma vez que decorre de uma lógica societária, visto que objetiva respaldar os interesses comuns dos acionistas. Assim, analisa-se, de modo geral, o quê e em que ponto o Acordo de Acionistas influencia os investimentos no mercado de private equity, e os direitos que regem a relação societária criada, eis que a implementação da tese e o desinvestimento com retornos satisfatórios dependem de uma estrutura bem definida e organizada, harmonizando os interesses de todos os agentes envolvidos.Trabalho de Conclusão de Curso Governança corporativa na relação entre fundos de private equity e empresas investidas(2016) Temporin, Ana Paula AlexandreEste trabalho tem por objetivo, por meio de pesquisa documental específica e revisão de literatura jurídica, analisar as relações de governança corporativa existentes entre fundos de private equity e empresas investidas com foco na etapa do monitoramento do investimento, de modo a identificar os problemas de agência atrelados àquelas e os mecanismos de controle e monitoramento usualmente adotados na indústria de private equity brasileira, a fim de que tais problemas sejam minimizados. Primeiramente fazemos uma análise histórica da indústria de private equity, desde o seu surgimento nos Estados Unidos até sua formação no Brasil. Em seguida, abordamos os fundos de investimento em participações (FIP) passando por uma análise dos fundos de investimento em geral com o objetivo de compreender suas origens, natureza jurídica, arcabouço normativo e importância para a indústria de private equity brasileira. Apresentamos também uma visão geral sobre governança corporativa, sua origem, teorias aplicáveis e especialmente a teoria da agência aplicada às estruturas de private equity. Finalmente, tratamos sobre as relações de governança que se estabelecem entre fundos de private equity e empresas investidas, especificamente na etapa do monitoramento do investimento, e apresentamos alguns mecanismos de governança corporativa utilizados para minimizar os problemas de agência, a saber: (i) a participação societária do FIP na empresa investida; (ii) a celebração de acordos de acionistas; e a (iii) a participação de representantes do fundo de private equity no conselho de administração da empresa investida.Trabalho de Conclusão de Curso Aspectos tributários dos investimentos por meio de fundos de investimento em participações(2017) Barducco, Lucas DalcastagneO presente estudo pretende analisar os aspectos tributários relacionados aos investimentos realizados por meio dos Fundos de Investimento em Participações (FIPs), constituídos sob a legislação brasileira, regulamentados, sobretudo, pela Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nº 578, de 30 de agosto de 2016, sob o enfoque tanto do investidor pessoa física quanto do investidor pessoa jurídica, seja residente ou não residente no Brasil. Os fundos de investimento se caracterizam por possuírem patrimônio sem serem dotados de personalidade jurídica, dissociando, portanto, essas duas figuras. É evidente a dificuldade do direito brasileiro em lidar com os fundos de investimento, o que acarreta, muitas vezes, na submissão a um regime jurídico incoerente com a natureza e os propósitos econômicos dessa figura jurídica. De qualquer modo, a utilidade prática e os benefícios econômicos dos fundos de investimento, aliados aos efeitos naturais da globalização, levaram o direito brasileiro a aprimorar sua regulamentação. Especificamente em relação aos FIPs, recentemente, foram editadas diversas normas pela CVM, pelo Banco Central do Brasil (Bacen), pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) que impactam diretamente em sua regulamentação. De um modo geral, enquanto as normas editadas pela CVM, pelo Bacen e pelo CMN tiveram por objetivo aproximar a normatização brasileira aos padrões internacionais de regulamentação de fundos de investimento em participações societárias, a norma infralegal editada pela RFB visou a finalidades meramente arrecadatórias, prejudicando o já complexo ambiente tributário que envolve os FIPs constituídos de acordo com a legislação brasileira. As associações representativas de entidades relacionadas aos mercados financeiro e de capitais têm buscado, pela via da argumentação econômica e da negociação política, reverter as modificações de entendimento da RFB que prejudicam o setor. Simultaneamente, os contribuintes têm litigado perante os órgãos administrativos e judiciais para tentar afastar algumas exigências que lhes prejudicam.