ANA PAULA RODRIGUES DINIZ

Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Resumo profissional
Área de pesquisa
Nome para créditos

Resultados de Busca

Agora exibindo 1 - 5 de 5
  • Capítulo de Livro
    Scorched-Eath Politics and the Erasure of Memory by Far-Right Populists
    (2023) Barros, Amon; ANA PAULA RODRIGUES DINIZ; Lotta, Gabriela
  • Trabalho de Evento
    Maternidade Tardia e Ideais de Gênero: Complexidades de Um Debate Necessário
    (2021) Cepellos, Vanessa; Pereira, Jussara Jéssica; ANA PAULA RODRIGUES DINIZ
    A maternidade tardia tem se mostrado um fenômeno crescente na nossa sociedade. No ambiente de trabalho, estudos demonstram que para muitas mulheres a carreira tem sido pedra angular na decisão de postergar a maternidade. Este artigo apresenta a maternidade tardia como uma estratégia de enfrentamento a desigualdades de gênero no trabalho. Os dados foram obtidos qualitativamente por meio de entrevistas com mulheres de 40 anos ou mais de idade que ocupam ou ocuparam posição executiva em organizações no Brasil. A análise dos dados revelou temas relacionados às condições e motivações para adiar a maternidade, temporalmente ligados aos momentos de antes, durante e depois da chegada do primeiro filho. Em conclusão, identificou-se que a maternidade tardia é experimentada como um enfrentamento das mulheres executivas às críticas sociais relacionadas à pressão pela maternidade em nossa sociedade e à possível perda de performance e resultados no mundo do trabalho. Essa estratégia não elimina, contudo, discriminações de gênero no trabalho, além de ter múltiplas implicações para outros grupos de mulheres que enfrentam barreiras raciais e de classe para ascensão nas organizações. Por fim, foram abordadas as limitações deste estudo, como também sugestões para futuras pesquisas.
  • Trabalho de Evento
    Política de Cotas e Ciclo Geracional de Pobreza uma análise comparativa entre cotistas e não cotistas egressos da Universidade Federal de Viçosa
    (2022) Manarini, Patrícia; ANA PAULA RODRIGUES DINIZ; Xavier, Wescley
    Este artigo tem como objetivo verificar se a política de cotas incide sobre o ciclo geracional de pobreza e, de modo mais específico, se possibilita mobilidade social de egressos cotistas. Com base neste objetivo, foi realizada uma pesquisa com 320 egressos que concluíram a graduação entre 2016 e 2021 na Universidade Federal de Viçosa. O trabalho é essencialmente quantitativo, com base em análises descritivas e testes não paramétricos que nos possibilitaram identificar diferenças existentes entre cotistas e não cotistas antes da entrada e após a conclusão da graduação. Como resultados, verificamos que a política de cotas é efetiva tanto no seu caráter redistributivo, contribuindo para a quebra do ciclo geracional de pobreza
  • Inclusão e Diversidade na Administração: Manifesta para o futuro-presente
    (2021) Teixeira, Juliana Cristina; Oliveira, Josiane Silva de; ANA PAULA RODRIGUES DINIZ; Marcondes, Mariana Mazzini
    No marco temporal de aniversário da RAE-Revista de Administração de Empresas, o objetivo deste artigo, que pode ser interpretado como uma manifesta, é discutir o papel das revistas acadêmicas em Administração para a inclusão e a diversidade. Entendemos que nos manifestarmos sobre o papel das revistas em processos de reparação histórica de desigualdades é também sobre nos reconectar com a crítica ao conceito e à prática da diversidade presentes no campo da Administração, e é justamente por esse debate que iniciamos a construção do nosso argumento, logo após a introdução. Ancorando-nos em referenciais teóricos sistematizados a partir das práticas e dos conhecimentos dos movimentos sociais (interseccionalidade, transversalidade e decolonialidade), apresentamos nossa manifesta por uma agenda de transformações para as práticas sobre diversidade no campo.
  • Trabalho de Evento
    Política de Cotas e Entrada do Mercado de Trabalho: uma análise comparativa entre cotistas e não cotistas egressos da Universidade Federal de Viçosa
    (2022) Manarini, Patrícia Bierrenbach Souza; ANA PAULA RODRIGUES DINIZ; Xavier, Wescley Silva
    Duas décadas após a criação da Lei n° 12.711, questionamentos e dúvidas ainda residem sobre a política de cotas. Parte dessas questões dizem respeito à hipotética perda de qualidade no ensino, algo que inúmeros trabalhos têm desmistificado. Sobre as dúvidas, destaca-se a superação do caráter elitista historicamente presente nas universidades, que restringia à classe média melhores postos no mercado de trabalho. Diante desse cenário, buscamos discutir algumas nuances do ingresso no mercado de trabalho após a política de cotas. Para tanto, realizamos um estudo de caso, com abordagem descritiva e quantitativa, junto a cotistas e não cotistas egressos da Universidade Federal de Viçosa, que concluíram a graduação entre 2016 e 2021. Os resultados sugerem avanços, especialmente quanto aos níveis de atividade e ocupação quando considerado gênero. Tal reversão não foi observada, contudo, em relação à dimensão racial, com continuidade de desigualdades nos níveis de desemprego e na renda.