Fatores Inibidores do Acesso de Alimentos Frescos por Comunidades

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Autores

Lopes, Camila Junqueira de Almeida Ferreira
Rodrigues, Maura Ferreira (orient.)

Co-orientadores

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Tipo de documento

Relatório de Iniciação Científica

Data

2025

Unidades Organizacionais

Resumo

Uma nova formação de hábitos alimentares no Brasil é apontada por dados do Ministério da Saúde, principalmente em grandes centros urbanos: consumo de alimentos ultraprocessados e o crescimento de obesidade e doenças relacionadas à má alimentação, especialmente em classes C, D e E. Parte disso se relaciona às barreiras para consumidores dessas classes acessarem alimentos mais saudáveis. Essas barreiras vão além de preço, podendo ser espacial, qualidade, variedade e adaptabilidade. Assim, a presente pesquisa objetiva entender o acesso a alimentos e os hábitos de consumo de alimentos entre os consumidores de baixa renda, tais como os tipos de alimentos consumidos, as barreiras enfrentadas para o acesso especialmente a alimentos frescos/saudáveis e identificar possíveis estratégias adotadas para manter uma alimentação saudável. Estas respostas foram obtidas através de uma análise de dados textuais desestruturados coletados de 38 diários alimentares e 30 entrevistas feitas em três comunidades carentes de São Paulo - Anchieta (Grajaú), Paraisópolis e União Vila Nova. Houve o auxílio de inteligência artificial generativa, large language models (LLMs, GPT- 4.0), para realizar a leitura das informações dos diários e das transcrições das entrevistas bem como analisar os dados. A análise possibilitou compreender que além do preço, fatores como a localidade, a qualidade, quantidade e adaptabilidade inibem o acesso a alimentos frescos, mesmo quando esses consumidores demonstram desejo em consumi-los. Ainda, compreendeu-se seus hábitos alimentares dessas comunidades e estratégias adotadas para acessar alimentos mais saudáveis mesmo quando há presença de inibidores de acesso.

Ministry of Health points to a new development in eating habits in Brazil, particularly in large urban centers: consumption of ultra-processed foods and the rise in obesity and diseases related to poor diet, especially in classes C, D, and E. Part of this is related to the barriers consumers in these classes face in accessing healthier foods. These barriers go beyond price, and can include spatial, quality, variety, and adaptability. Thus, this research aims to understand food access and food consumption habits among low-income consumers, including the types of foods consumed, the barriers faced in accessing, especially fresh/healthy foods, and to identify possible strategies adopted to maintain a healthy diet. These responses were obtained through an analysis of unstructured textual data collected from 38 food diaries and 30 interviews conducted in three underserved communities in São Paulo: Anchieta (Grajaú), Paraisópolis, and União Vila Nova. Generative artificial intelligence (large language models, GPT-4.0) was used to read the information from the diaries and interview transcripts, as well as to analyze the data. The analysis revealed that, in addition to price, factors such as location, quality, quantity, and adaptability inhibit access to fresh food, even when these consumers express a desire to consume it. Furthermore, the eating habits of these communities and the strategies adopted to access healthier foods even when access barriers are present were understood.

Palavras-chave

Acesso a alimentos; comportamento do consumidor; Ultraprocessados; Determinantes sociais da alimentação; Determinantes socioeconômicos da alimentação; Food access; Consumer behavior; Ultra-processed foods; Social determinants of diet; Socioeconomic determinants of diet

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Objetivos de aprendizagem

Idioma

Português

Notas

Membros da banca

Área do Conhecimento CNPQ

CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::ECONOMIA DO BEM-ESTAR SOCIAL::ECONOMIA DO CONSUMIDOR

CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA::SOCIOLOGIA URBANA

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