Abertura de capital de empresas brasileiras entre 2000 e 2013: a evolução da estrutura de capital das empresas entrantes durante os cinco anos seguintes à abertura
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Dissertação
Data
2020
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Resumo
Este trabalho avalia a relação entre a abertura de capital de empresas e as possíveis alterações na estrutura de capital que o Initial Public Offering (IPO) pode provocar. Usando o método de painel dinâmico, que combina dados de corte transversal com série temporal e defasagem da variável dependente, estimou-se qual o impacto do IPO na estrutura de capital de setenta empresas que abriram capital no período de 2000 a 2013 no Brasil, controlando, adicionalmente, os outros fatores que podem ter contribuído para alterações na estrutura de capital. Os resultados encontrados apontam um alto coeficiente de ajuste de endividamento (0,516), o que confirma que as empresas que realizam IPO ajustam mais rápido seu nível de endividamento, aumentando a sua dívida total cinco anos após a abertura. Encontramos também que as empresas que realizam IPO, quando comparadas com as empresas que já possuíam capital aberto e as empresas de capital fechado, essas possuem, antes do IPO, um endividamento menor que os outros dois grupos e, depois de realizar o IPO, aumentam, comparativamente, seu nível de endividamento total de forma significativa. Beneficiadas pelo IPO e, por conseguinte, por menor alavancagem devido à entrada do novo capital após abertura e pela maior transparência das informações, elas obtêm redução de custo de financiamentos, maior poder de barganha, maior acesso ao mercado de capitais e, com isso, menor restrição ao crédito. Esses fatores seriam responsáveis pelo aumento da velocidade do ajuste do endividamento e, consequentemente, pela mudança relativa da estrutura de endividamento das firmas quando analisadas cinco anos após o IPO. Adicionalmente, os resultados das variáveis de controle dos determinantes de capital foram bastante consistentes com as teorias de Pecking Order e de Trade-ofp.
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Sanvicente, Antonio Zoratto