Nem Robin Hood, nem King John: testando o viés anti-credor e anti-devedor dos magistrados brasileiros
dc.contributor.author | PAULO FURQUIM DE AZEVEDO | |
dc.contributor.author | LUCIANA YEUNG LUK TAI | |
dc.coverage.cidade | Brasília, DF | pt_BR |
dc.coverage.pais | Brasil | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-08-23T01:43:05Z | |
dc.date.available | 2022-08-23T01:43:05Z | |
dc.date.issued | 2015 | |
dc.description.abstract | Desde que Arida, Bacha e Lara-Resende afirmaram, num trabalho publicado em 2007, que o subdesenvolvimento do mercado financeiro no Brasil deve-se, pelo menos em partes, ao fato das decisões judiciais no Brasil serem enviesadas a favor dos devedores, diversas e intermináveis reações surgiram no meio acadêmico econômico e jurídico. Apesar da afirmação ter sido um mero reflexo do que é amplamente reconhecido de maneira anedótica, as respostas a ela não foram unânimes. De um lado, a reação daqueles que concordam com a visão de que os magistrados brasileiros assumem um papel de “Robin Hood” na sociedade; segundo estes, eles usam seu poder judicial para fazer redistribuição de renda. Por outro lado, o argumento de autores que contestam a primeira visão e que mostram – de uma maneira ou outra – que os magistrados no Brasil estão, na verdade, subordinados ao “poder das elites” e, ao invés de fazer “justiça social”, tendem a proteger os interesses dos mais ricos, tal qual fez o rei John, na mesma época em que Robin Hood lutava contra ele. O presente trabalho tenta, então, fazer uma contribuição a este debate, da maneira que até hoje não tem sido feita: com a analise empírica de decisões efetivas dos magistrados brasileiros. Para este fim foi criada uma base de análise composta por 1.687 decisões proferidas pelos Ministros do STJ entre os anos 1999 e 2009, versando sobre dívidas privadas. Os resultados indicam que o suposto viés dos magistrados brasileiros é um fenômeno muito mais complexo do que inicialmente a literatura assumia. | pt_BR |
dc.description.notes | Texto completo | pt_BR |
dc.format.extent | p. 1-22 | pt_BR |
dc.format.medium | Digital | pt_BR |
dc.identifier.doi | https://doi.org/10.18836/2178-0587/ealr.v6n1p1-22 | pt_BR |
dc.identifier.issn | 10224057 | pt_BR |
dc.identifier.issue | 1 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/4094 | |
dc.identifier.volume | 6 | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.publisher | Associação Brasileira de Direito e Economia - ABDE | pt_BR |
dc.publisher | Universa | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Católica de Brasília | pt_BR |
dc.relation.ispartof | Economic Analysis of Law Review | pt_BR |
dc.rights.license | O INSPER E ESTE REPOSITÓRIO NÃO DETÊM OS DIREITOS DE USO E REPRODUÇÃO DOS CONTEÚDOS AQUI REGISTRADOS. É RESPONSABILIDADE DOS USUÁRIOS INDIVIDUAIS VERIFICAR OS USOS PERMITIDOS NA FONTE ORIGINAL, RESPEITANDO-SE OS DIREITOS DE AUTOR OU EDITOR | pt_BR |
dc.subject | decisões judiciais | pt_BR |
dc.subject | STJ | pt_BR |
dc.subject | logit | pt_BR |
dc.subject | dívidas contratuais | pt_BR |
dc.subject | viés judicial | pt_BR |
dc.subject | insegurança jurídica | pt_BR |
dc.title | Nem Robin Hood, nem King John: testando o viés anti-credor e anti-devedor dos magistrados brasileiros | pt_BR |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
local.subject.cnpq | Ciências Sociais Aplicadas | pt_BR |
local.type | Artigo Científico | pt_BR |
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relation.isAuthorOfPublication | d4c07f55-f9cb-41d2-a053-2b0bc21bb660 | |
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