Money in the Bank, Health on the Mend: An investigation of the Emergency Aid’s effect on health demand in Brazil

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2024
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This study aims to estimate the Emergency Aid program's effect on healthcare demand in Brazil, focusing on the reasons for seeking healthcare and the heterogeneous impacts on isolated and less developed communities. Using a difference-in-differences methodology, the study leverages the nearly random distribution of EA payments based on birth months, allowing comparison between eligible and non-eligible groups. Findings indicate that the EA cash payment causes an average decrease of 6 hospitalizations for municipalities. Urban areas experienced decreased hospitalizations and rural areas saw increases, while highly developed municipalities showed a more pronounced negative effect. Specific health conditions responded differently: Covid-19 and eye-related hospitalizations decreased, while those for cardiovascular and mental health issues increased. Overall, the EA was shown to effectively promote social isolation, reducing hospitalization rates, but with varied impacts based on municipality characteristics and health conditions. Institutional quality and population density influenced these outcomes, reflecting local governments' capacity to manage aid and pandemic measures effectively. The findings underscore the importance of considering socioeconomic and geographic disparities in policy implementation, offering valuable guidance for designing equitable and impactful aid programs in future crises.

Este estudo tem como objetivo estimar o efeito do programa de Auxílio Emergencial na demanda por cuidados de saúde no Brasil, com foco nas razões para a procura por cuidados de saúde e nos impactos heterogêneos em comunidades isoladas e menos desenvolvidas. Utilizando uma metodologia de diferenças-em-diferenças, o estudo aproveita a distribuição quase aleatória dos pagamentos do AE com base nos meses de nascimento, permitindo a comparação entre grupos elegíveis e não elegíveis. Os resultados indicam que o pagamento em dinheiro do AE causa uma queda média de 6 hospitalizações sobre os municípios. As áreas urbanas experimentaram uma redução nas hospitalizações, enquanto as áreas rurais viram um aumento, e os municípios altamente desenvolvidos mostraram um efeito negativo mais pronunciado. Condições de saúde específicas responderam de maneira diferente: hospitalizações relacionadas à Covid-19 e problemas oculares diminuíram, enquanto aquelas por questões cardiovasculares e de saúde mental aumentaram. No geral, o AE demonstrou promover efetivamente o isolamento social, reduzindo as taxas de hospitalização, mas com impactos variados dependendo das características dos municípios e das condições de saúde. A qualidade institucional e a densidade populacional influenciaram esses resultados, refletindo a capacidade dos governos locais de gerenciar a ajuda e as medidas pandêmicas de forma eficaz. Os achados ressaltam a importância de considerar disparidades socioeconômicas e geográficas na implementação de políticas, oferecendo orientações valiosas para a criação de programas de auxílio equitativos e impactantes em crises futuras.

Este estudio tiene como objetivo estimar el efecto del programa de Ayuda de Emergencia en la demanda de atención médica en Brasil, centrándose en las razones para buscar atención médica y en los impactos heterogéneos en comunidades aisladas y menos desarrolladas. Utilizando una metodología de diferencias en diferencias, el estudio aprovecha la distribución casi aleatoria de los pagos de AE según los meses de nacimiento, lo que permite la comparación entre grupos elegibles y no elegibles. Los resultados indican que el pago en efectivo del AE disminuyó las hospitalizaciones por municipio en 6, en promedio. Las áreas urbanas experimentaron una reducción en las hospitalizaciones, mientras que las áreas rurales vieron un aumento, y los municipios altamente desarrollados mostraron un efecto negativo más pronunciado. Las condiciones de salud específicas respondieron de manera diferente: las hospitalizaciones relacionadas con la Covid 19 y los problemas oculares disminuyeron, mientras que aquellas por cuestiones cardiovasculares y de salud mental aumentaron. En general, se demostró que el AE promovió efectivamente el aislamiento social, reduciendo las tasas de hospitalización, pero con impactos variados dependiendo de las características de los municipios y las condiciones de salud. La calidad institucional y la densidad poblacional influyeron en estos resultados, reflejando la capacidad de los gobiernos locales para gestionar la ayuda y las medidas pandémicas de manera efectiva. Los hallazgos resaltan la importancia de considerar las disparidades socioeconómicas y geográficas en la implementación de políticas, ofreciendo orientación valiosa para diseñar programas de ayuda equitativos y efectivos en futuras crisis.

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CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIAL::SERVICO SOCIAL APLICADO::SERVICO SOCIAL DA SAUDE
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