Teste de estabilidades dos coeficientes betas do mercado acionário brasileiro
N/D
Autores
Orientador
Co-orientadores
Citações na Scopus
Tipo de documento
Working Paper
Data
2009
Resumo
O objetivo deste artigo é testar a estabilidade do coeficiente beta de ações brasileiras quando
não se conhece o ponto de quebra estrutural. Para isso foram aplicados a classe de testes para
quebra estrutural propostos por Andrews (1993) e Andrews e Ploberger (1994) para amostras
de retornos semanais e mensais de 92 ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo –
Bovespa, utilizando como índices de mercado o Ibovespa e MSCI Brasil. Os resultados
foram comparados com os obtidos com o teste de Chow (1960), que faz parte da classe de
testes mais tradicionais, em que é necessário assumir um ponto de quebra estrutural. Os
resultados das duas classes de modelos são diametralmente opostos. Enquanto que os testes
de Andrews (1993) e Andrews e Ploberger (1994) não rejeitam a hipótese de que os
coeficientes betas são razoavelmente estáveis, o teste de Chow (1960) mostra uma grande
instabilidade para esse coeficiente. Além disso, os testes de Andrews e Andrews e Ploberger
indicam que a estabilidade do beta aumenta com o uso de retornos mensais e a utilização do
MSCI Brasil, enquanto que o teste de Chow indica que a estabilidade do coeficiente beta
aumenta com os retornos semanais e não encontra diferença significativa da utilização de
índices na estabilidade do beta. Essa divergência de resultados indica que a instabilidade do
coeficiente beta pode ser muito menor do que o indicado nas evidências empíricas
encontradas na literatura de finanças.
Palavras-chave
Estabilidade de Beta; Testes de Quebras Estruturais; ponto de quebra estrutural desconhecido
Titulo de periódico
URL da fonte
Título de Livro
URL na Scopus
Sinopse
Objetivos de aprendizagem
Idioma
Português
Notas
Membros da banca
Área do Conhecimento CNPQ
Ciências Sociais Aplicadas