Panorama Climático das Favelas & Comunidades Invisibilizadas: Vicões e Percepções do Brasil 2025

dc.contributor.authorMelo, Ygor Santos
dc.contributor.authorSilva, Juliana Guedes da Motta da
dc.contributor.authorJordan, Camila
dc.contributor.authorMachado, Hannah Arcuschin (rev.)
dc.date.accessioned2025-11-03T12:13:04Z
dc.date.issued2025
dc.descriptionUm estudo TETO com apoio do Centro de Estudos das Cidades.
dc.description.abstractAs mudanças climáticas afetam de forma desproporcional populações que vivem em assentamentos precarizados e invisibilizados no Brasil, agravando desigualdades produzidas e reproduzidas por uma lógica sistêmica histórica. O estudo abrangeu todas as regiões do país, 119 comunidades em 51 municípios de 20 Estados, revelando um padrão de sobrecargas múltiplas: além de enfrentar déficits crônicos de moradia e infraestrutura, essas comunidades sofrem perdas humanas e materiais causadas por enchentes, deslizamentos, secas e ondas de calor, sem acesso a políticas públicas que suficientemente reconheçam suas especificidades. Esses territórios se encontram em áreas de risco — margens de rios, encostas e regiões alagadiças — onde a ausência de drenagem, saneamento, abastecimento de água e manejo de resíduos amplifica os impactos dos eventos climáticos extremos. Embora contribuam pouco para as emissões, essas populações arcam com os custos mais altos da crise climática, que se somam a décadas, e por vezes séculos, de marginalização social. O estudo mostra também que, longe de serem apenas vítimas, essas comunidades criaram arranjos de resiliência próprios, que oferecem pistas para caminhos de transformação. Experiências locais de Rio Branco a Salvador, de Tartarugalzinho a Eldorado do Sul demonstram que as respostas surgem das crises e da potência dos territórios, podendo servir de faróis para políticas verdadeiramente inclusivas e eficazes. O Brasil tem não apenas grandes recursos naturais, mas a oportunidade de ser líder na criação de governanças participativas que reconheçam e incluam essas populações, fortalecendo soluções já existentes e integrando adaptação climática e justiça socioambiental. A escolha de priorizar os territórios mais vulnerabilizados definirá se a transição climática reforçará desigualdades ou abrirá caminho para cidades justas, seguras e resilientes.pt
dc.formatDigital
dc.format.extent138 p.
dc.identifier.urihttps://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/8115
dc.language.isoPortuguês
dc.publisherInsper
dc.subjectMudanças Climáticaspt
dc.subjectPolíticas Públicaspt
dc.subjectComunidades Marginalizadaspt
dc.subjectDesigualdade Socialpt
dc.titlePanorama Climático das Favelas & Comunidades Invisibilizadas: Vicões e Percepções do Brasil 2025
dc.typePolicy Paper
dspace.entity.typePublication
local.description.centroCentro de Estudos das Cidades – Laboratório Arq.Futuro do Insper (Insper Cidades)
local.publisher.countryBrasil
local.subject.cnpqCIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
local.subject.cnpqCIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO::PROJETO DE ARQUITETUTA E URBANISMO::PLANEJAMENTO E PROJETO DO ESPACO URBANO
local.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA::SOCIOLOGIA URBANA
local.typePolicy Paper
relation.isOrgUnitOfPublication2557bed1-85d8-4d95-a8e7-dc43ec61472a
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