Panorama Climático das Favelas & Comunidades Invisibilizadas: Vicões e Percepções do Brasil 2025

N/D

Autores

Melo, Ygor Santos
Silva, Juliana Guedes da Motta da
Jordan, Camila
Machado, Hannah Arcuschin (rev.)

Orientador

Co-orientadores

Citações na Scopus

Tipo de documento

Policy Paper

Data

2025

Unidades Organizacionais

Centro de Pesquisa
Centro de Estudos das Cidades – Laboratório Arq.Futuro do Insper (Insper Cidades)
Resultado da parceria firmada entre Insper e Arq.Futuro em 2019, o Centro de Estudos das Cidades – Laboratório Arq.Futuro, que nasceu como Laboratório Arq.Futuro de Cidades do Insper e ganhou sua atual estrutura e a nova denominação em maio de 2024, tem na interdisciplinaridade a base de uma plataforma para o ensino e a pesquisa sobre o meio urbano, com foco na inovação.

Resumo

As mudanças climáticas afetam de forma desproporcional populações que vivem em assentamentos precarizados e invisibilizados no Brasil, agravando desigualdades produzidas e reproduzidas por uma lógica sistêmica histórica. O estudo abrangeu todas as regiões do país, 119 comunidades em 51 municípios de 20 Estados, revelando um padrão de sobrecargas múltiplas: além de enfrentar déficits crônicos de moradia e infraestrutura, essas comunidades sofrem perdas humanas e materiais causadas por enchentes, deslizamentos, secas e ondas de calor, sem acesso a políticas públicas que suficientemente reconheçam suas especificidades. Esses territórios se encontram em áreas de risco — margens de rios, encostas e regiões alagadiças — onde a ausência de drenagem, saneamento, abastecimento de água e manejo de resíduos amplifica os impactos dos eventos climáticos extremos. Embora contribuam pouco para as emissões, essas populações arcam com os custos mais altos da crise climática, que se somam a décadas, e por vezes séculos, de marginalização social. O estudo mostra também que, longe de serem apenas vítimas, essas comunidades criaram arranjos de resiliência próprios, que oferecem pistas para caminhos de transformação. Experiências locais de Rio Branco a Salvador, de Tartarugalzinho a Eldorado do Sul demonstram que as respostas surgem das crises e da potência dos territórios, podendo servir de faróis para políticas verdadeiramente inclusivas e eficazes. O Brasil tem não apenas grandes recursos naturais, mas a oportunidade de ser líder na criação de governanças participativas que reconheçam e incluam essas populações, fortalecendo soluções já existentes e integrando adaptação climática e justiça socioambiental. A escolha de priorizar os territórios mais vulnerabilizados definirá se a transição climática reforçará desigualdades ou abrirá caminho para cidades justas, seguras e resilientes.

Palavras-chave

Mudanças Climáticas; Políticas Públicas; Comunidades Marginalizadas; Desigualdade Social

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Sinopse

Objetivos de aprendizagem

Idioma

Português

Notas

Um estudo TETO com apoio do Centro de Estudos das Cidades.

Membros da banca

Área do Conhecimento CNPQ

CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS

CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO::PROJETO DE ARQUITETUTA E URBANISMO::PLANEJAMENTO E PROJETO DO ESPACO URBANO

CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA::SOCIOLOGIA URBANA

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