Coleção de Artigos Acadêmicos
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Artigo Científico Influência da crise financeira de 2008 na previsibilidade dos modelos de apreçamento de ativos de risco no Brasil(2016) ADRIANA BRUSCATO BORTOLUZZO; Venezuela, Maria Kelly; Bortoluzzo, Maurício Mesquita; Nakamura, Wilson Toshirorisco, o CAPM (do inglês capital asset pricing model), de Sharpe e Lintner, o modelo de três fatores, de Fama e French, e o de quatro fatores, de Carhart, no mercado brasileiro para o período de 2002 a 2013. Os dados são compostos por ações negociadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA) com periodicidade mensal, excluídas ações do setor financeiro, com patrimônio líquido negativo e sem cotações mensais consecutivas. A proxy para o retorno de mercado é o Índice Brasil (IBrX) e para o ativo livre de risco é a poupança. A crise de 2008, evento de imensa proporção e prejuízo para os mercados, pode ter causado alterações na estrutura de relação dos ativos de risco, gerando mudanças nos resultados dos modelos de apreçamento. Utiliza-se a estratégia de divisão do período total em pré-crise e pós-crise para atingir o principal objetivo: analisar os efeitos da crise sobre os resultados dos modelos de apreçamento de ativos e seu poder de previsão. Verifica-se que os fatores considerados são relevantes no mercado brasileiro nos dois períodos, mas entre os períodos ocorrem mudanças na relevância estatística das sensibilidades ao prêmio de mercado e ao fator valor. Além disso, a capacidade preditiva dos modelos de apreçamento é maior no período pós-crise, em especial para os modelos multifatoriais, sendo o modelo de quatro fatores capaz de melhorar em até 80% a previsão do retorno das carteiras, neste período, quando comparado ao CAPM.Artigo Científico Analysis of multi-scale systemic risk in Brazil’s financial market(2014) ADRIANA BRUSCATO BORTOLUZZO; ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDI; Passos, Bruno Caio FernandoNeste trabalho, é analisado se a relação entre risco e retorno prevista pelo Capital Asset Pricing Model (CAPM) é válida no mercado brasileiro de ações, com base na decomposição discreta de ondaletas em diferentes escalas de tempo. Essa técnica permite analisar a relação em diferentes horizontes de tempo, desde o curto prazo (2 a 4 dias) até o longo prazo (64 a 128 dias). Os resultados apontam que entre os anos de 2004 e 2007 há uma relação negativa ou nula entre risco sistemático e retorno para o Brasil. Como o retorno excedente médio da carteira de mercado em relação ao ativo livre de risco no período foi positivo, seria esperado que essa relação fosse positiva, ou seja, que um maior risco sistemático resultasse em um maior retorno excedente, o que não ocorreu. Portanto, não se observou nesse período uma remuneração adequada pelo risco sistemático no mercado brasileiro. As escalas que apresentaram a relação risco e retorno mais significativas foram as três primeiras, correspondendo a horizontes de mais curto prazo. Em outras palavras, ao se tratar diferentemente ano a ano e, em consequência, separar prêmios positivos e negativos, encontra-se em alguns anos alguma relevância na relação risco retorno prevista pelo CAPM, mas que não persiste ao longo de todos os anos. Portanto, não há evidência suficientemente forte de que o apreçamento dos ativos segue o modelo.