Coleção Insper Business and Economics Working Papers

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  • Working Paper
    Tecnologia da Informação e Eficiência Bancária no Brasil
    (2013) Mainetti Junior, Sergio; Gramani, Maria Cristina Nogueira; Barros, Henrique Machado
    Apesar de ser inegável a transformação proporcionada pela tecnologia da informação (TI) para a sociedade, a compreensão dos seus efeitos ainda é objeto de estudo. Este artigo aborda o impacto das despesas com TI na eficiência do setor bancário no Brasil. A novidade deste trabalho é que ele utiliza uma segmentação do setor bancário de tal modo que uma das pressuposições da técnica empírica não seja violada. A amostra conta com 37 bancos, os quais representam cerca de 70% dos ativos do Sistema Financeiro Nacional e que são agrupados em três categorias: varejistas, atacadistas e especializados em crédito. Por meio da técnica de análise envoltória de dados, os resultados mostram que a TI tem impacto distinto na eficiência dos segmentos bancários. Os resultados da pesquisa empírica revelaram que as despesas com TI parecem importar mais para a eficiência dos bancos varejistas do que para a eficiência dos bancos nos outros dois segmentos.
  • Working Paper
    Educação, Salários e a Alocação de Trabalhadores entre Tarefas: Teoria e Evidências para o Brasil
    (2012) Fernandes, Reynaldo; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO
    Esse artigo constroi um modelo competitivo que relaciona os salários relativos e a alocação de trabalhadores com diferentes níveis de educação à demanda e oferta de competências, fornecendo evidências empíricas para o caso do Brasil. O modelo assume que todos os trabalhadores qualificados realizam tarefas complexas, que todos os trabalhadores não qualificados executam tarefas simples e que os intermediários podem fazer ambas. A distribuição dos trabalhadores intermediários nas tarefas é gerada endogenamente para maximizar o produto total da economia. O modelo é simulado empiricamente para a economia brasileira entre 1981-2009. Os resultados sugerem que houve um aumento na demanda relativa por trabalhadores qualificados nas tarefas complexas e pelos intermediários em tarefas simples. Sem esses choques de demanda, os salários relativos dos trabalhadores intermediários teriam se reduzido ainda mais e os dos trabalhadores qualificados teriam declinado nos últimos 30 anos.
  • Working Paper
    Velocidade da moeda e ciclos econômicos no Brasil, 1900-2016.
    (2016) Vieira, Heleno Piazentini; Pereira, Pedro Luiz Valls
    O objetivo deste trabalho é identificar e descrever o comportamento da velocidade da moeda no Brasil de 1900 até 2016 dentro dos ciclos de negócios. Este trabalho constrói uma série trimestral para a velocidade da moeda neste período. O trabalho estuda esse comportamento nas perspectivas de longo e de curto prazos e tem como referência uma cronologia de datação cíclica. Além de identificar as tendências dessa variável ao longo do tempo, o trabalho levanta alguns possíveis fatores explicativos para tal comportamento, os quais exigem investigação futura. O principal resultado foi que a relação direta entre velocidade e ciclo econômico pode ser observada no caso brasileiro de 1929 até 1945. Nos anos anteriores a velocidade subiu nas expansões datadas, mas esta relação direta não é estável nos períodos recessivos. No período histórico posterior nem mesmo essa relação direta com os cenários de expansão se verifica. O papel da inflação parece ser central na explicação do comportamento da velocidade brasileiro no período pós-guerras.
  • Working Paper
    O Custo do Capital e o Retorno do Investimento Corporativo no Brasil entre 1995-2008
    (2009) Brito, Ricardo Dias de Oliveira; Monteiro, Rogério da Costa; Pimentel, Gunnar G.
    Este artigo utiliza a metodologia de Fama e French (1999) para estimar o custo de capital e o retorno sobre o custo dos investimentos de um projeto que agrega as empresas não-financeiras listadas na BOVESPA entre 1995 e 2004. Comparados às taxas médias anuais de 12,51% da TJPL e 24,95% da SELIC, as estimativas do custo do capital e do retorno sobre o custo do investimento foram de respectivamente 18,34% e 14,15%, configurando um cenário de baixos rendimentos para o investimento efetuado na década. Excluindo-se os setores de intensa participação estatal, obtém-se que os negócios privados adicionaram um pequeno valor em torno de 1% ao ano sobre o custo. Os lucros do empreendimento crescem sensivelmente para 7,11% ao ano quando o subconjunto considerado é composto pelas empresas que integram o índice Ibovespa. Tão interessante quanto essas taxas internas de retorno, são os históricos de resultados, decisões de financiamento e de investimento do setor corporativo brasileiro no período.