Mestrado Profissional em Economia
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Dissertação Teste de estresse de risco de crédito utilizando regressão quantílica(2011) Cançado, Diego Marcio CardosoTradicionalmente, os testes de estresse para risco de crédito se baseiam em modelos regressivos relacionando variáveis macroeconômicas com níveis de perda. Contudo, em cenários extremos, não se espera que o relacionamento entre as variáveis macroeconômicas e a perda mantenha o comportamento histórico. Como proposta para uma melhor modelagem de valores extremos, foi testada a técnica de regressão quantílica, incluindo um estimador com variáveis instrumentais. Os testes, executados para as carteiras de pessoas físicas e de pessoas jurídicas do sistema financeiro nacional, mostraram que tanto as técnicas propostas, quanto as tradicionais chegaram a sensibilidades consistentes, possuindo as mesmas variáveis explicativas, em sinais consistentes com o esperado. Além disso, foi observado que os modelos quantílicos, em especial do quantil 50%, geram sensibilidades macroeconômicas ligeiramente maiores e a caudas mais pesadas que os modelos tradicionais. Já os modelos de quantil 90% chegaram a valores próximos dos modelos tradicionais.Dissertação Um modelo hazard para avaliação de risco de crédito de empresas brasileiras(2010) Leopardi, Theo SábioEste trabalho propõe a avaliação de risco de crédito de empresas brasileiras de capital aberto e com ações negociadas em bolsa utilizando um modelo de hazard (ou duração) através da abordagem semi-paramétrica de Cox (1972). Como ponto de partida para definição do conjunto de variáveis explicativas escolheu-se o EMS (Emerging Market Score), sendo utilizada sua versão adaptada ao mercado brasileiro e com outras alterações específicas para este estudo. Foram simuladas emissões anuais de títulos de dívida e analisadas sob o ponto de vista de inadimplência. Fizeram parte deste estudo uma amostra de 280 empresas, tendo 241 permanecido adimplentes e 39 se tornaram inadimplentes em algum momento do horizonte analisado (de 1986 a 2008). Os resultados do modelo indicam que a taxa de inadimplência cai com o passar do tempo e que a liquidez tem peso extremamente importante na ocorrência do defaultDissertação Impacto do novo acordo da Basiléia sobre a exigência de capital para pequenas e médias empresas(2009) Domingos, José CarlosO objetivo deste trabalho é investigar os efeitos do novo acordo da Basiléia sob o capital requerido em carteiras de créditos concedidos a pequenas e médias empresas. O acordo prevê classificar a carteira tanto como corporate ou como varejo. Com base nos dados de pequenas e médias empresas da SERASA, é gerado um sistema de rating interno e taxas de recuperação por categoria de rating. As técnicas utilizadas são análise discriminante, regressão logística, cluster hierárquico e árvores de classificação. O resultado mostra que os bancos brasileiros podem ter benefícios em termos de menor capital requerido quando esses créditos concedidos a PMEs forem classificados como varejo. Os bancos deverão gerenciar esses créditos de forma agregada ou massificada, sem dar tratamento específico na análise de crédito dos clientes desses grupos. Caso os créditos a esses clientes sejam classificados em carteiras corporate, verificou-se que os requerimentos de capital serão superiores aos atuais 11% exigidos pelo Banco Central do Brasil, desconsiderando a parcela de capital requerida por risco de mercado e risco operacional. Além disso, os bancos devem usar os dados históricos de forma a estimar os próprios parâmetros de probabilidade de default (PD) e perda dado default (LGD).Dissertação Construção de modelos de classificação de risco de crédito para empresas brasileiras com base em indicadores contábeis(2007) Rezende, Fernanda Carneiro DeO objetivo deste estudo é demonstrar, utilizando as técnicas de análise discriminante e regressão logística, o poder de previsão de modelos de classificação de risco de crédito com base em indicadores contábeis. A amostra utilizada compreende 126 empresas brasileiras com ações negociadas na BOVESPA, sendo 63 concordatárias e 63 não concordatárias, para o período de 1988 a 2006. Foram estimados modelos para o período todo, para o período anterior ao Plano Real e para o período posterior ao Plano Real. Constatou-se uma melhora significativa do modelo no período após a implementação do Plano Real. Apesar dos rígidos pressupostos, o modelo de análise discriminante obteve uma boa discriminação entre as empresas concordatárias e não concordatárias, e o índice de acerto desse modelo foi superior ao modelo de regressão logística. Observou-se que a utilização de indicadores contábeis em modelos de classificação de risco de crédito permite classificar empresas como concordatárias e não concordatárias, com um nível de acerto acima de 90%. O estudo procurou responder principalmente a três questões: (i) como os indicadores contábeis evoluem – uma comparação da importância de indicadores contábeis referentes ao período anterior e posterior ao Real; (ii) determinação de um modelo de classificação de risco de crédito; e (iii) qual técnica estatística tem maior poder de previsão de falência: análise discriminante ou regressão logística.Dissertação Modelos tipo KMV antecipam alteração de rating de crédito das agências?(2012) Kanadani, Fernando HiroshiO objetivo deste trabalho é avaliar se o modelo KMV, baseado na Teoria da Firma de Merton (1974), é um bom previsor de alteração de rating das agências de crédito. Uma vez que o modelo KMV utiliza-se de informações de mercado em comparação a avaliação “through the cycle” das agências de rating, que mensuram o risco de crédito das empresas com uma visão de longo prazo, é esperado que o modelo KMV consiga capturar de forma antecipada uma alteração na qualidade de crédito das empresas. Com base em uma amostra de empresas listadas nas principais bolsas do Brasil, México, Chile e Argentina, e que apresentaram alterações de rating pelas agências Standard & Poor’s, Moody’s e Ficth, entre 2000 e 2012, foram calculadas as probabilidades de inadimplência com base no modelo KMV. Como base de comparação ao modelo KMV, foi utilizado o modelo Naive KMV proposto por Bharath e Shumway (2004). As alterações nas probabilidades de inadimplência calculadas pelo modelo KMV apresentaram resultados significativos apenas com 3 meses de antecedência a alteração de rating das agências de crédito.