Mestrado Profissional em Economia

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    Dissertação
    Os determinantes para pagamento de dividendos na América Latina: Uma análise com dados em painel
    (2010) Azeka, Vitor Matsuda
    O correto entendimento dos fatores que motivam as firmas a pagarem dividendos é de extrema importância para uma avaliação financeira mais precisa das empresas. Do ponto de vista dos administradores, dividendos podem ser utilizados para mitigar problemas de agência (Jensen 1986) ou para fazer uma sinalização ao mercado (Bhattacharya 1979). Por outro lado, Miller e Modigliani (1961) propuseram a teoria de que a quantidade de dividendos distribuídos não altera o valor da firma. Através de uma base de dados de 663 empresas listadas nas bolsas de Brasil, Argentina, México, Chile, Colômbia e Peru, durante os anos 1999 e 2008, foram utilizadas três metodologias econométricas para dados em painel com variável dependente discreta para entender a propensão das firmas a pagarem dividendos: modelo logit agrupado, modelo logit em painel com efeitos aleatórios e modelo logit em painel com efeitos fixos. A análise é feita comparando a propensão entre os países com e sem lei de dividendos mínimos obrigatórios.
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    Dissertação
    Dividendos e juros sobre capital próprio: análise dos fatores influenciadores da decisão de distribuição de resultados no Brasil
    (2012) Scripelliti, Henrique César Pedroso
    Foi realizada análise empírica da decisão de distribuição de resultados em empresas listadas na Bovespa. Mais especificamente, procurou-se analisar a escolha entre dois mecanismos disponíveis no mercado brasileiro: dividendos e juros sobre capital próprio. A teoria sugere que deveria haver uma preferência pelos juros sobre capital próprio por apresentarem vantagens fiscais em relação aos dividendos. Encontramos que essa vantagem fiscal é, de fato, relevante para a escolha, visto que a lucratividade e o volume de distribuição de recursos são positivamente relacionados tanto ao benefício fiscal quanto à preferência pelo uso de juros sobre capital próprio. Além disso, identificamos que o histórico de lucratividade influencia mais a decisão do que a lucratividade atual. Por sua vez, o comprometimento com boas práticas de governança e a existência de benefícios fiscais alternativos não parecem ter muita influência. O resultado sugere, portanto, que dentre as empresas que mais pagam JSCP estão empresas com altos lucros acumulados e altos níveis de distribuição de recursos. Como se observa que as empresas não utilizam ao máximo o potencial de pagamento de JSCP, foi testada ainda a significância dessa aparente política irracional sobre o valor das ações, mas um estudo de evento não indicou que o mercado penalizasse tais empresas por adotarem tal política.