Mestrado Profissional em Economia
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Dissertação Competition in context-dependent demand settings(2016) Braz, Guilherme UdeOs efeitos de similaridade e atração são vieses cognitivos que distanciam o comportamento humano dos modelos de escolha mais tradicionais na teoria microeconômica. O efeito de similaridade consiste no fato de que quão mais próximas forem diferentes opções, maior a probabilidade destas opções capturarem share umas das outras. O efeito de atração faz com que bens inferiores, porém similares, aumentem a probabilidade de escolha do produto superior a eles. Neste trabalho, apresentamos modelos de escolha discreta que acomodam ambos os vieses. Os modelos de escolha que propomos são baseados na attribute rule, um modelo que desmembra cada opção em diferentes atributos. Também modelamos o impacto destes dois vieses na competição entre firmas e verificamos se nossos resultados teóricos são compatíveis com o comportamento das firmas no mercado brasileiro de aluguel de carros. Nossos resultados indicam que firmas que lidam com o efeito de similaridade têm incentivos para escolher portfólios menores que os portfolios que seriam escolhidos caso o efeito não existisse. Adicionalmente, encontramos indicativos de que firmas rivais têm incentivos para oferecer produtos inferiores quando o efeito de atração influencia seus consumidores. Também encontramos evidências de que as locadoras de veículos no Brasil levam os dois vieses cognitivos em consideração quando estão desenhando seu portfólio de produtos.Dissertação Uma análise do divórcio no Brasil dissertação(2009) Monte, Júlio César DoAtravés de um modelo de escolhas discretas, este trabalho busca identificar e analisar o impacto das características individuais dos brasileiros na taxa de divórcio, fazendo uso dos microdados do Censo Demográfico de 1991 do IBGE. Os resultados das regressões através do modelo probit, são analisados à luz da chamada teoria do casamento e teoria do divórcio, seguindo principalmente os estudos de Becker (1973) e Becker, Landes e Michel (1977). A estimativa do impacto das características individuais dos brasileiros na taxa de divórcio confirmam o racional da teoria econômica que supõe a maximização da utilidade dos agentes econômicos nas mais diversas situações. Os resultados obtidos indicam que: i) a probabilidade de divórcio diminui a medida que a idade ao casar aumenta; ii) as diferentes raças possuem probabilidade de divórcio desiguais devido às condições culturais e sociais distintas; ii) os indivíduos que não possuem nenhum tipo de religião apresentam uma maior probabilidade de divórcio; iii) quanto maior a educação do indivíduo maior a probabilidade de divórcio; iv) indivíduos que residem nas zonas rurais são menos propensos ao divórcio e, por fim, que os filhos aparecem como um capital específico e redutor da probabilidade de divórcio para as mulheres.