Mestrado Profissional em Economia
URI permanente para esta coleçãohttps://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/3240
Navegar
3 resultados
Resultados da Pesquisa
Dissertação Avaliação do risco de mercado com base nas técnicas de Value at Risk (VaR) e Expected Shortfall (ES)(2022) Pirola, Felipe Junqueira CesarValue at Risk (VaR) e Expected Shortfall (ES) são métodos utilizados para a mensuração do risco de mercado em portfólios de ativos financeiros. Durante o estudo, será observada a propriedade de coerência, que avalia se os quatro axiomas básicos - monotonicidade, invariância sob translações, homogeneidade e subaditividade - são respeitados pelas diferentes metodologias. Conforme amplamente discutido em fóruns econômicos, o VaR calculado pelos métodos tradicionais apresenta algumas limitações principalmente ao não respeitar o axioma da subaditividade, falhando em capturar eventos extremos que se localizam nas caudas das distribuições. Visto isso, em 2012, o Comitê da Basiléia publicou uma revisão dos livros de regras de trading, recomendando a substituição do VaR pelo ES como medida de risco. Este trabalho propõe a aplicação e comparação dos resultados destes dois modelos no mercado norte americano e brasileiro. Representando o mercado norte americano, será utilizado o índice S&P 500 e, para o mercado brasileiro, o índice Ibovespa. O estudo utilizará um horizonte de tempo de 20 anos, capturando as principais grandes crises da atualidade e desafiando os modelos a capturarem resultados extremos. Ao aplicar os modelos no período em questão e realizar testes para validar os resultados obtidos pelos mesmos, o presente estudo conclui que tanto o VaR quanto o ES apresentaram resultados satisfatórios para a amostra e sugere que ambos devem ser utilizados de forma complementar e não excludente.Dissertação Avaliação do risco sistêmico dos bancos no Brasil(2012) Ng, AndréApós a crise financeira de 2008, as principais organizações internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Bank of International Settlements (BIS) começaram a dar mais ênfase às políticas macroprudenciais e à avaliação do risco sistêmico. Até então, a regulamentação do mercado financeiro internacional estava focada na avaliação microprudencial e no controle das instituições financeiras, acreditando que, assim, a estabilidade financeira já estaria resguardada. Questões como “grandes demais para quebrar” ou “risco moral” ganharam destaque na condução das politicas econômicas, pois envolvem recursos públicos, custo político e perda de credibilidade. Dessa forma, o presente estudo pretende avaliar o risco sistêmico dos bancos atuantes no mercado brasileiro listados em bolsa de valores. Utilizando a metodologia proposta por Acharya et al. (2010), pode-se verificar que o Marginal Expected Shortfall e a alavancagem resultaram em um Systemic Expected Shortfall, risco sistêmico, coerente com o tamanho e a relevância das instituições envolvidas e com situações específicas, como restrição do mercado de crédito em 2008. Verificou-se, também, que os grandes bancos nacionais apresentam os maiores riscos sistêmicos para o mercado brasileiro em 2012 e que os bancos médios apresentam moderado risco sistêmico para o sistema financeiro.Dissertação Cópulas - uma alternativa para estimação de modelos de risco multivariados(2006) Pereira, Denis EduardoDentre os principais desafios enfrentados no cálculo de medidas de risco de portfólios está em como agregar riscos. Esta agregação deve ser feita de tal sorte que possa de alguma forma identificar o efeito da diversificação do risco existente em uma operação ou em um portfolio. Desta forma, muito tem se feito para identificar a melhor forma para se chegar a esta definição, alguns modelos como o Valor em Risco (VaR) paramétrico assumem que a distribuição marginal de cada variável integrante do portfólio seguem a mesma distribuição, sendo esta uma distribuição normal, preocupando-se apenas em modelar corretamente a volatilidade e a matriz de correlação. Modelos como o VaR histórico assume a distribuição real da variável e não se preocupam com o formato da distribuição resultante multivariada. Assim sendo, a teoria de Cópulas mostra-se uma grande alternativa, à medida que esta teoria permite a criação de distribuições multivariadas sem a necessidade de se supor qualquer tipo de restrição às distribuições marginais e muito menos às multivariadas. Neste trabalho iremos abordar a utilização desta metodologia em confronto com as demais metodologias de cálculo de Risco, a saber: VaR multivariados paramétricos - VEC, Diagonal,BEKK, EWMA, CCC e DCC- e VaR histórico para um portfolio resultante de posições idênticas em quatro fatores de risco – Pre252, Cupo252, Índice Bovespa e Índice Dow Jones.