Graduação em Economia
URI permanente para esta coleçãohttps://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/3247
Navegar
13 resultados
Resultados da Pesquisa
Trabalho de Conclusão de Curso O impacto da COVID-19 na Gestão de Capital de Giro das empresas brasileiras listadas na bolsa de valores(2025) Braga, Pedro Pires SalvinoEste trabalho investiga o impacto da pandemia de COVID-19 na gestão de capital de giro das empresas brasileiras não financeiras listadas na bolsa de valores. A crise econômica afetou as condições de mercado e a estabilidade financeira, levando as empresas a ajustarem suas estratégias. Utilizando uma amostra em painel de 2015 a 2024, a pesquisa analisou o Ciclo de Conversão de Caixa (CCC) por meio de estatísticas descritivas e de um modelo de Regressão por Descontinuidade (RDD), que trata o início da pandemia (1T-2020) como um ponto de corte temporal para estimar o efeito causal. Os resultados descritivos indicam um aumento no CCC médio e mediano das empresas logo após o início da crise. Contudo, os resultados do modelo RDD não apresentaram evidências estatisticamente significantes de que a pandemia causou uma mudança abrupta no CCC. Conclui-se que, apesar das variações observadas, as empresas da amostra podem ter conseguido neutralizar os choques iniciais, ou os efeitos foram demasiadamente heterogêneos para serem capturados como uma descontinuidade média significante pelo modelo econométrico empregado.Trabalho de Conclusão de Curso A relação entre Stock-Based Compensation de CEOs e o desempenho das firmas(2025) Ippolito, Lucas do Valle BaetaEste trabalho investiga a relação entre a remuneração executiva baseada em ações (Stock-Based Compensation – SBC) e o desempenho financeiro de empresas brasileiras listadas na B3. Fundamentado na Teoria da Agência, o estudo parte da premissa de que mecanismos de incentivo de longo prazo podem alinhar os interesses entre executivos e acionistas, potencializando a geração sustentável de valor. Embora a literatura internacional aponte que os efeitos da SBC sobre o desempenho corporativo dependem de fatores como setor, estágio de maturação e estrutura de governança, ainda são escassas as análises empíricas no contexto brasileiro, que apresenta especificidades regulatórias e institucionais relevantes. Neste estudo, utilizou-se um modelo de regressão com dados em painel, abrangendo uma amostra de empresas brasileiras ao longo de um período de dez anos. A intensidade do uso de SBC foi operacionalizada pela razão entre o valor anual de SBC e a receita líquida, permitindo uma comparação padronizada entre empresas de diferentes portes e setores. Os resultados indicam que, no contexto analisado, não há evidência estatisticamente significativa de que a intensidade da remuneração baseada em ações impacte positivamente o Retorno sobre o Capital Investido (ROIC). A pesquisa contribui para a literatura nacional ao testar, de forma robusta, uma hipótese amplamente explorada em mercados desenvolvidos, ressaltando a importância de considerar as especificidades institucionais e regulatórias brasileiras na análise da eficácia de mecanismos de incentivo baseados em ações.Trabalho de Conclusão de Curso O impacto do COVID-19 na Estrutura de Capital das empresas brasileiras listadas na bolsa de valores(2025) Previato, Lucas MunizEste estudo analisa o impacto da pandemia de COVID-19 na estrutura de capital das empresas brasileiras listadas na B3. O trabalho investiga como o choque exógeno da pandemia alterou os padrões de endividamento corporativo, medido pela razão Passivo Total/Ativo Total, e as relações entre os determinantes tradicionais da estrutura de capital. Utilizando as teorias Trade-off e Pecking Order como fundamentação teórica, foi desenvolvido um modelo que examina como a pandemia do COVID-19 afetou as decisões de financiamento corporativo. A metodologia emprega modelos de dados em painel com efeitos fixos, controlando por características não observadas das empresas e efeitos temporais comuns. A amostra compreende 68 empresas não-financeiras listadas na B3 entre janeiro de 2018 e dezembro de 2024, totalizando 1.762 observações empresa-trimestre. Os resultados indicam que a pandemia causou um aumento estatisticamente significativo de 2,64 pontos percentuais no endividamento médio das empresas, representando um crescimento de 4,3% em relação ao nível pré-pandemia. O modelo apresenta alto poder explicativo (R² ajustado = 0,8279) e confirma as relações teóricas esperadas: empresas maiores e com maior tangibilidade de ativos apresentam maior endividamento, enquanto empresas mais rentáveis e com maior liquidez apresentam menor alavancagem. A análise setorial revela heterogeneidade nos impactos, com setores de tecnologia e bens de consumo não-cíclicos apresentando os maiores aumentos.Trabalho de Conclusão de Curso O Valor Invisível: O Impacto dos Ativos Intangíveis no Valor de Mercado de Empresas Globais(2025) Cesar Neto, Gilberto LeiteEste trabalho investiga o impacto dos investimentos em ativos intangíveis – como pesquisa e desenvolvimento (P&D), patentes e goodwill – sobre o valor de mercado de empresas de capital aberto no mundo, entre 2018 e 2023. A amostra contempla empresas de diversos setores e países, com dados financeiros padronizados extraídos da Bloomberg. A análise utiliza um modelo de regressão linear com efeitos fixos e erros padrão robustos, incorporando variáveis de controle como rentabilidade (ROA), alavancagem e eficiência operacional. Os resultados indicam que, embora os sinais dos coeficientes de intangíveis sejam coerentes com a literatura (positivos para P&D e patentes, negativos para goodwill), suas estimativas não foram estatisticamente significantes. Essa ausência de significância reforça uma das hipóteses da literatura: a dificuldade de mensuração e representação contábil precisa dos ativos intangíveis. Adicionalmente, os achados sugerem que o mercado valoriza mais indicadores de rentabilidade do que o volume absoluto de investimentos em inovação. O estudo está alinhado com resultados anteriores e propõe, como extensão futura, investigar métricas alternativas para setores intensivos em tecnologia, como os investimentos em data centers no contexto da inteligência artificial.Trabalho de Conclusão de Curso Riding the Yield Curve: Condições necessárias ao sucesso da estratégia e teste de eficiência no mercado de capitais brasileiro(2024) Jordão, Kauê RangelEste trabalho tem por objetivo identificar quais fatores necessários para o emprego da estratégia de Riding The Yield Curve e determinar a eficiência dessa estratégia no mercado brasileiro de capitais. Na primeira seção será introduzido o conceito da estratégia ativa, objeto de estudo do presente trabalho, e o conceito de Estrutura a Termo da Taxa de Juros. Na seção subsequente, discutiremos os achados da ampla literatura acerca da estratégia ativa, evidenciando os estudos que atribuíram sucesso ou fracasso à RYC. Posteriormente, realizaremos um teste para avaliar a eficácia da estratégia no mercado brasileiro de capitais, comparando os resultados obtidos através da utilização de RYC com o benchmark – notadamente a estratégia passiva de buy-and-hold. Por fim, apresentaremos as conclusões obtidas neste trabalho.Trabalho de Conclusão de Curso Rentabilidade de seguradoras, quais fatores a impactam e como: um estudo de caso sobre o setor de seguros do Brasil(2024) Silva, Marcela Bruno MayaEmpresas de seguros possuem grande importância para a economia brasileira, provendo serviços financeiros e atuando como intermediários financeiros. O artigo visa entender quais são os fatores que determinam a rentabilidade das companhias do setor de seguros do Brasil. Há relevância em analisar o problema em questão, pois o setor de seguros é fundamental na economia do país e se mostrou bastante resiliente, até mesmo durante a crise do COVID-19. Além disso, as seguradoras transferem riscos na economia, promovem um mecanismo de poupança e promovem atividades de investimento. Grande parte do crescimento do setor se deve a condições econômicas favoráveis e a expansão do setor financeiro como um todo. Além disso, a performance de uma companhia de seguros pode ser medida através de sua rentabilidade e essa performance está ligada a potenciais determinantes como o tamanho da companhia, razão de investimentos, estrutura de capital, entre outros. O contexto político e econômico também é relevante para entender a performance de uma companhia de seguros. Portanto, o artigo visa entender quais são os fatores intrínsecos de seguradoras e fatores macroeconômicos que afetam a sua rentabilidade e de que maneira. O período analisado é de 2016 a 2023, dada a indisponibilidade de dados anteriores a esta data. Ao final, constatou-se que os fatores intrínsecos das companhias de seguros são relevantes para explicar a rentabilidade das mesmas, enquanto fatores macroeconômicos foram insignificantes.Trabalho de Conclusão de Curso O Valor da Taxa de Performance na Performance dos Fundos de Créditos(2024) Prado, Rafael Amaral de Oliveira AlmeidaO trabalho em questão busca, por meio de modelos teóricos e estatísticos, compreender as relações, importâncias e impactos das taxas de performance dos fundos de renda fixa sobre a rentabilidade líquida recebida pelos cotistas. As taxas de performance alinham parte do interesse do gestor aos do cotista, entretanto, diminuem a conversão da renda bruta à líquida, além de criar algumas distorções relevantes. O objetivo deste documento é analisar essas relações e impactos no mercado brasileiro.Trabalho de Conclusão de Curso Efeitos da alavancagem financeira no desempenho das empresas(2023) Oliveira, Samuel Alves Bezerra deA estrutura de capital de uma empresa é um tema bastante discutido dentro do campo de finanças. Pode-se destacar duas correntes de pensamentos quanto à questão levantada: a tradicionalista, mais bem representada por Durand (1952, 1959), que defende uma estrutura de capital ótima por meio da minimização do custo médio ponderado do capital (“WACC”), e a de Modigliani e Miller (1958, 1963), argumentando que o nível de alavancagem financeira não influenciará no valor de uma companhia, tampouco irá ter efeito sobre a política de investimentos de uma empresa. Estudos mostram resultados ambíguos para a discussão, observando-se consequências diferentes dependendo do tamanho e do setor da companhia. O presente estudo pretende trazer maior clareza para o cerne da questão, por meio da utilização de dados de empresas brasileiras registradas na Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), sendo realizadas regressões utilizando de modelo de efeito fixo, efeitos aleatórios e pooled a fim de verificar o efeito da alavancagem financeira sobre o desempenho de uma empresa. Os resultados demonstram a existência de evidências de uma relação positiva entre o grau de endividamento de uma empresa e sua performance, em linhas com visão tradicionalista representa por Durand (1952, 1959).Trabalho de Conclusão de Curso Análise comparativa entre estratégias de fundos: uma avaliação do desempenho no mercado brasileiro(2023) Melotti, Lucas TomazinA indústria de fundos de investimento no Brasil está crescendo, com investidores buscando alternativas à poupança em busca de maiores retornos. Nesse contexto, é importante entender o desempenho dos fundos ativos de ações brasileiros, sendo as principais categorias, de forma ampla os “long only” e “long bias”, será focado a análise nessas duas classes. A flexibilidade concedida aos gestores de fundos “long bias”, que podem assumir posições vendidas, pode mitigar o risco e gerar fortes retornos em momentos de volatilidade. No entanto, essa flexibilidade também introduz novos riscos, como alavancagem. A análise visa comparar essas estratégias e verificar se a flexibilidade está associada a maiores retornos em períodos de volatilidade, sendo esses os últimos 5 anos. Utilizando metodologias baseadas em pesquisas acadêmicas e pesquisas de mercado, espera-se obter insights sobre o desempenho dessas estratégias no mercado brasileiro.Trabalho de Conclusão de Curso Performance de Ipos de companhias investidas de fundos de Private Equity no Brasil entre 2020 e 2021(2023) Cattaneo, João WilliamFundos de Private Equity (“PE”) compram participações em empresas privadas e agem ativamente como sócios, implementando práticas melhores de governança corporativa, participando ativamente do conselho da administração, estabelecendo metas de crescimento, impondo níveis elevados de governança corporativa e fiscalizando toda a evolução da empresa ao longo do período do investimento. Após finalizarem o ciclo de investimentos, os fundos vendem suas participações, seja por meio de abertura de capital (“IPOs”) ou venda para outras companhias. Entre 2020 e 2021, uma janela de IPOs foi aberta no Brasil, com cerca de 74 ofertas sendo realizadas no período, incluindo o de muitas companhias que eram investidas de fundos de Private Equity. Por conta dos padrões mais elevados de governança e gestão estabelecidas nas companhias investidas de Private Equity, espera-se que as empresas que tiveram participação desses veículos no momento anterior a abertura do capital apresentem retornos melhores do que outras sem essa participação. Assim sendo, o objetivo desse estudo é avaliar se existem evidências empíricas de que companhias investidas de Private Equity performam melhor após o IPO, isto é, entender se existe alguma correlação entre a presença de fundos de PE como acionistas e o melhor desempenho da ação após o IPO. Como metodologia, pretende-se utilizar o cálculo de retornos anormais acumulados (CAR) e o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, como benchmark, a fim de entender se, em diferentes horizontes (1 mês, 6 meses, 12 meses), o retorno acumulado das ações de companhias previamente investidas por fundos de Private Equity é superior ao de ações de companhias não investidas previamente.