Graduação em Economia
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Trabalho de Conclusão de Curso Dívida pública e suas consequências: crescimento econômico e desigualdade na distribuição de renda no Brasil(2024) Cavalcanti, Sofia LucenaA dívida pública é um instrumento amplamente utilizado por governos para financiar suas atividades. No entanto, apesar da existência de estudos sobre a sustentabilidade da dívida, no Brasil há uma carência de análises empíricas que investiguem seus impactos sobre o crescimento econômico e a desigualdade de renda. Este estudo tem como objetivo avaliar se a dívida pública brasileira, especialmente a dívida interna, influencia o crescimento econômico e a redistribuição de renda. Utilizando métodos econométricos e dados de séries temporais, o trabalho inclui variáveis de controle como crises internacionais e risco país, buscando oferecer uma análise aprofundada. Os resultados indicam uma relação negativa entre a dívida pública e o crescimento econômico, embora não se tenha encontrado base estatística robusta para afirmar uma relação não linear. Além disso, foi observada uma relação positiva entre a dívida interna e a desigualdade de renda, medida pelo índice de Gini. Por outro lado, a dívida externa não apresentou significância estatística em relação à desigualdade, sugerindo um papel menos relevante nesse contexto. O estudo contribui para a literatura ao explorar a composição da dívida pública e suas potenciais implicações, objetivando fornecer informações relevantes para a formulação de políticas públicas que busquem um equilíbrio entre financiamento estatal, crescimento econômico e promoção da igualdade social.Trabalho de Conclusão de Curso Democracia em xeque: qual o efeito da democracia na renda média do brasileiro?(2020) Castro, Lucas WuO estudo oferece evidências sobre o efeito da democracia sobre a renda do brasileiro, analisando as eventuais relações entre 1975 e 2014. Foi utilizada uma estratégica de controle sintético, observando o efeito da democracia no Brasil em relação a um Brasil sintético, que não recebeu o tratamento. Utilizando o PIB per capita como proxy para renda do brasileiro, o artigo mostrou que não há evidências de impacto da democratização sobre essa variável.Trabalho de Conclusão de Curso Turnover de CEOs e crescimento econômico em um painel de países(2020) Muranaka, AlexBaseando-se no modelo de crescimento econômico de Acemoglu, Aghion e Zilibotti (2006), este estudo apresenta uma abordagem empírica sobre como a seletividade das empresas, medido com base no “turnover” de CEOs, pode impactar a economia de um determinado país de maneira positiva ou negativa, a depender do seu grau de distanciamento da fronteira tecnológica mundial. A metodologia empregada neste estudo é a de um “Painel com efeitos fixos” de países, estudando a relação do crescimento da PTF com o “turnover” de CEOs médio dos países, ponderado pelo tamanho e importância econômica das empresas. Ainda, um filtro sobre a construção deste “turnover” também foi aplicado por meio do método de “dicionário”, de forma a capturar apenas as demissões forçadas. Os resultados obtidos fornecem indícios parciais de que de fato há uma relação entre estas duas variáveis, no sentido em que uma estratégia de baixa seletividade pode vir a ser benéfica para o crescimento de países consideravelmente distantes a fronteira. No entanto, conforme tal distanciamento é reduzido, a manutenção deste sistema pode causar uma estagnação, impedindo a continuidade de convergência.Trabalho de Conclusão de Curso O impacto da energia eólica no desenvolvimento econômico do nordeste brasileiro(2020) Soares, Rodrigo XavierO estudo versa sobre o impacto que a energia eólica tem no desenvolvimento econômico do nordeste brasileiro fazendo uma análise prévia do setor energético a partir de uma análise PESTEL. Em seguida utiliza a teoria de crescimento econômico baseado em Solow para descrever a relação da energia eólica com o desenvolvimento econômico do nordeste brasileiro. O presente estudo utiliza como metodologia econométrica os modelos de correção de erros vetoriais (VECM) e de mínimos quadrados ordinários totalmente modificados (FMOLS) a fim de atestar a direção e magnitude da causalidade de Granger no curto e no longo prazo no PIB dos municípios nordestinos que possuem usinas eólicas.Trabalho de Conclusão de Curso Os efeitos da educação e as instituições sobre o crescimento econômico(2017) Spricigo, Igor SilvaA educação é conhecida por ser um grande propulsor do desenvolvimento econômico. Ao educar, capacitar e recompensar os trabalhadores, a educação leva a um aumento na produtividade do país. Esse estudo verifica o impacto da educação e de variáveis institucionais no crescimento econômico e possui dois objetivos: (i) analisar quantitativamente o quanto a educação e as instituições impactam no crescimento econômico, e (ii) verificar como as variáveis relacionadas a educação e instituições interagem entre si no modelo. Para isso, são coletados resultados de relatórios internacionais (como o Relatório de Competividade Global), de modo a medir a qualidade da educação dos países, assim como a quantidade de estudo. Além disso são coletados dados relativos ao ambiente institucional de um país, como, abertura da economia, segurança dos direitos de propriedade e porcentagem de indivíduos com acesso à internet. Como medida de controle foi adicionada a proporção do investimento em relação ao PIB. Ao rodar 4 regressões via mínimos quadrados em 2 estágios foi possível constatar que a qualidade da educação realmente é um propulsor do desenvolvimento econômico, e que, dentre as variáveis presentes nesse estudo, foi a que mais impactou positivamente nesse crescimento.Trabalho de Conclusão de Curso A produção doméstica de energia de fontes renováveis contribui para o aumento do produto interno bruto do Brasil?(2017) Santos, Guilherme De VittoO debate sobre a participação das fontes de energia renováveis na matriz energética brasileira é alvo constante de análise e pesquisa, principalmente sobre a possível contribuição da mesma no PIB de um país. Este trabalho objetiva averiguar se a produção de energia renovável brasileira impacta no seu PIB, adotando uma abordagem econométrica, com um estudo de séries temporais, utilizando uma metodologia consolidada para a obtenção de resultados consistentes. Com os dados provenientes da Empresa de Energia Elétrica, do Banco Central do Brasil e da Fundação Getúlio Vargas seguindo a metodologia escolhida, a conclusão é de que não se pode afirmar nada sobre o impacto da participação das fontes de energia renováveis sobre o PIB brasileiro, para o período de 1970-2014. O resultado é imparcial no tocante aos resultados anteriores da literatura considerada neste estudo.Trabalho de Conclusão de Curso Estudo comparativo entre o tripé Macroprudencial (1995-2002) e a nova matriz econômica (2007-2016) e seu impacto na economia brasileira atual(2016) Diot, Nicolas FrançoisO Brasil atualmente (2016) passa por um dos momentos mais turbulentos politicamente de sua história, onde a presidente Dilma Rousseff sofreu um impeachment e o país tenta se reerguer após a maior recessão econômica de sua história. Este estudo tem como objetivo analisar separadamente cada modelo e depois compará-los, a fim de compreender os impactos diretos e indiretos que a economia doméstica sofreu com essa mudança, além de ressaltar pontos positivos e negativos que cada modelo venha a apresentar e moldar as diretrizes de um possível modelo ideal para o futuro, que melhor favoreça o crescimento econômico. Assim, será estudado o impacto de cada principal pilar (política fiscal, taxa de câmbio e controle da inflação) nos ambientes de curto e longo prazo, com o intuito de compreender o ambiente atual e buscar uma possível solução para o momento recessivo no qual o Brasil está inserido.Trabalho de Conclusão de Curso Determinantes do crescimento da economia brasileira: uma comparação entre dois períodos (“milagre” econômico e governo Lula)(2016) Neves, Flávia SpadoniO presente trabalho pretende identificar os fatores que determinaram o crescimento econômico no período do “Milagre” Econômico (1968-1973), durante a Ditadura Militar Brasileira, e do Governo de Luis Inácio 'Lula' da Silva (2003-2006 e 2007-2010). Para isso, foi feita uma regressão de crescimento com dados em painéis, procurando identificar semelhanças e diferenças que contribuíram para tais crescimentos. Verificou-se que para explicar o crescimento da renda de uma economia é necessário analisar o desempenho de variáveis da política econômica nacional, como a renda inicial de uma economia, sua taxa de inflação (indicador de estabilidade), participação do sistema financeiro e política fiscal, e também o ambiente externo. No entanto, a diferença entre o crescimento e o desenvolvimento econômico é percebida nas características institucionais. A análise feita neste trabalho conclui que o crescimento associado ao "Milagre" foi acompanhado pela deterioração institucional, enquanto o crescimento durante Governo Lula de certa forma acompanhou o crescimento da economia mundial.Trabalho de Conclusão de Curso O papel da desigualdade social no crescimento econômico de longo prazo de um país(2015) Lima, José Lucas deÉ fato que diferentes países crescem em ritmos diferentes economicamente falando. Também é fato que cada país tem que lidar com sua desigualdade social própria. Mas qual a relação estre estes dois elementos? Muitos economistas têm tentado entender com mais clareza estes dois fatores em conjunto. Muitos teorizam que a desigualdade é necessária para o crescimento econômico, mas estão surgindo novos pensamentos que desmentem esta ideia bastante enraizada no pensamento econômico. Este estudo pretende analisar os diferentes tipos de impacto que a desigualdade social pode ter sobre o crescimento econômico de longo prazo de uma nação.Trabalho de Conclusão de Curso Perspectivas para o crescimento econômico dos países desenvolvidos(2015) Nardi, Gustavo TeixeiraJá são quase 8 anos desde os primeiros sinais da grande crise financeira e, apesar das políticas anti cíclicas, os dados de crescimento econômico não são animadores. O baixo crescimento, por si só, não deveria ser motivo de tamanha preocupação. Mas a principal diferença entre a teoria exposta neste trabalho e simples consequências passageiras de uma crise financeira é que, na teoria apresentada, a situação destas economias retira a eficiência da política monetária, que é um dos principais instrumentos de política econômica que o Governo dispõe. O principal ponto é que nestas economias é necessário uma taxa de juros real próxima de zero, ou até mesmo negativa, para re-equilibrar poupança e investimento e atingir o pleno emprego. Criando barreiras para que o crescimento sustentável, a estabilidade econômica e o pleno emprego dos recursos produtivos possam ser atingidos simultaneamente. Afinal a inflação próxima ou abaixo de zero, a armadilha da liquidez através do Zero Lower Bound nas taxas de juros nominais mantém as taxas reais de juros positivas resultando em longos anos de estagnação. O problema é que, até agora, a idéia de que esta situação é apenas passageira tem moldado o modo de condução das políticas econômicas. E a possibilidade de que este cenário vá persistir por muitos anos requer uma profunda reflexão sobre o arcabouço de política macroeconômica. Portanto, quais são os fatores podem explicar essa trajetória nas taxas de juros? Quais são consequências desta queda para uma economia? Existem saídas? Este trabalho tem como objetivo responder e debater estas questões utilizando como referencia a literatura disponível.