Graduação em Economia
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Trabalho de Conclusão de Curso Corporate Venture Capital em Banking no Brasil: um Estudo de Caso sobre o BoostLAB(2022) Perin, João Felipe PiannaA inovação é uma área crítica para a determinação de vantagem competitiva de empresas. Nas últimas décadas, algumas corporações optaram por adotar modelos de Corporate Venturing, em que se estreita o relacionamento com startups de interesse, ocasionalmente na forma de investimentos, na configuração de Corporate Venture Capital. A importância da estratégia se torna evidente ao avaliar o valor investido e o número de aquisições feitas nesse tipo de modelo, ambos com um marcante crescimento no período recente. Apesar do grande volume movimentado em países desenvolvidos, o mercado brasileiro deste tipo de investimento ainda se mostra incipiente, o que evidencia a necessidade de pesquisa local sobre o tema. Destaca-se, como área de interesse, o setor financeiro, que aborda o maior número de fundos nesse sentido e mostra grande potencial de disrupção, como já observado pelas mudanças causadas por novas regulações e novos modelos de negócio. Como foco do estudo, foi escolhido o BoostLAB, braço de corporate venturing do BTG Pactual. Este estudo se propõe a compreender quais foram os fatores determinantes para o sucesso do programa de corporate venture capital desenvolvido pelo BTG Pactual e quais os principais aprendizados que podem ser aplicados a outras iniciativas similares.Trabalho de Conclusão de Curso Porque a “Fintechrização” tende a ter um impacto muito maior do que as fintechs no mercado brasileiro(2019) Azevedo, Matheus Henrique“O mercado financeiro começa a ser atacado não só por agentes do mercado financeiro. E sim também por empresas que estão fora do mercado financeiro”, destaca Pedro Englert (STARTSE, 2018), ex-Sócio da InfoMoney. Segundo a PwC (2018), Fintechs são um segmento de empresas na intersecção entre os setores de tecnologia e serviços financeiros que adotam modelos de negócio escaláveis e que inovam em produtos e serviços direcionados para atender a uma determinada necessidade do cliente. São essas empresas que estão revolucionando o mercado financeiro mundial. Essa estrutura leve, com diminuição dos custos operacionais e mais convenientes (Arner, Barberis & Buckley, 2015), é o que permite que elas acessem mais assertivamente áreas onde o mercado financeiro tradicional não conseguiu dar atenção suficiente a ponto de suprir a demanda de maneira satisfatória. Essa oferta maciça, de soluções eficientes para diversas demandas não atendidas, tem levado os grandes bancos a comprar ou copiar essas fintechs, para não perderem mercado e não ficarem para trás, nessa revolução financeira e tecnológica. O Santander, por exemplo, fechou a compra da Getnet em 2014, enxergando um espaço no mercado de máquinas de adquirência. Já o Bradesco, em 2017, lançou o banco digital Next, buscando não perder esse mercado, que vem crescendo aceleradamente, tendo como principal concorrente o Nubank. Porém, esse panorama vai muito além de fintechs e dos grandes bancos. O objetivo desse trabalho é mapear o sistema financeiro brasileiro sobre a ótica da “fintecnização”, onde o principal ator das revoluções são as fintechs, mas mostrar que não são as únicas. Outras empresas, que não tem como principal atividade o ramo financeiro, estão prestando serviços financeiros no mercado, oferecendo serviços específicos, e com tamanho (atual ou potencial) relevante. A partir das informações financeiras e operacionais de algumas fintechs e comparando os serviços que elas prestam com serviços similares prestados por outras instituições, poderemos concluir se a oportunidade de criação de valor enxergada nas fintechs também está presente em outros lugares, fora da atenção do mercado nesse momento e tentar medir qual o impacto que o surgimento das fintechs teve no mercado como um todo.Trabalho de Conclusão de Curso O impacto das fintechs no preço das ações de bancos de varejo(2019) Groff, Gustavo FabricioEste estudo busca analisar o impacto das fintechs brasileiras, startups financeiras que tem a inovação e tecnologia como principais ferramentas para otimizar serviços ao consumidor, no preço das ações de grandes bancos de varejo brasileiros. Nos últimos anos se observou e ainda se observa um crescimento exponencial do valor de mercado dessas empresas que, por sua vez, ameaçam a posição competitiva de entidades já consolidadas, indicando que o consumidor valoriza e prefere cada vez mais serviços que ofereçam custo menor e maior praticidade. Nesse sentido, foi feito o uso do CAPM (Capital Asset Pricing Model) de 5 fatores, adaptado e estendido por Fama e French com estimação de dados em painel, para medir o impacto de uma variável adicional atrelada a fintechs no retorno esperado dos papeis de bancos de varejo incumbentes listados na bolsa brasileira. Como resultado, ao contrário do que se esperava, observou-se uma relação positiva entre o aumento de investimentos em fintechs com o retorno de grandes bancos de varejo, potencialmente sugerindo um efeito de complementariedade (e não disruptivo). No entanto, dada a baixa significância dos resultados obtidos, quaisquer conclusões e inferências para a amostra utilizada acerca do tema proposto tornam-se, também, insignificantes.Trabalho de Conclusão de Curso O desenvolvimento das fintechs no mercado financeiro(2019) Silva, Yuri Castilho daOs bancos tradicionais, ao longo de sua trajetória, dominaram o mercado financeiro. O fornecimento de crédito, conta corrente e carteiras de investimento são alguns dos produtos que caracterizam tais bancos. É essencial que um banco ofereça diversos produtos em sua carteira para se adequar aos diversos perfis de investidores no mercado. Isso faz com que, por exemplo, as instituições financeiras busquem inovar cada vez mais em seus produtos. No entanto, o mercado financeiro vem se transformando, se tornando cada vez mais dinâmico. A crescente modernização do mercado financeiro vem afetando, entre outros fatores, a decisão de alocação de recursos dos investidores. Os aplicadores estão cada vez mais interessados em novos produtos, com alto ou baixo risco, do que aos produtos antigos do mercado, como a poupança. Ou seja, a tradição e segurança dos principais bancos e produtos estão cada vez menos sendo fatores exclusivos de decisão. Isso faz com que novas instituições financeiras surjam, devido um maior espaço no mercado, como é o caso das Fintechs. Dado o contexto de modernização do mercado financeiro, esse ensaio tem o objetivo verificar a mudança nas instituições do mercado financeiro, através da criação de Fintechs, especificamente no mercado de crédito, e como os clientes estão se adequando a essa nova forma de instituição financeira. Para isso, foi feito um estudo de caso com uma das maiores Fintechs do mercado financeiro nacional, a NUBANK.Trabalho de Conclusão de Curso Fintechs: história e oportunidades do mercado bancário na era digital(2021) Maria Fernanda Ferreira LisboaA relação entre tecnologia e mercado financeiro é datada de 1866, quando a primeira transmissão de informações financeiras entre fronteiras ocorreu e, desde então – mas notadamente a partir das duas últimas décadas do século passado -, a digitalização foi algo presente entre os bancos tradicionais. No entanto, somente após a crise americana do subprime (modalidade de financiamento sem efetiva garantia) em 2008 e do significativo avanço da tecnologia, foi que, de fato, um novo agente surgiu entre os bancos, as chamadas fintechs. Com a maior regulamentação a que os bancos estão expostos e com a queda de confiança gerada pela crise, o cenário foi propício para que as fintechs surgissem, trazendo não somente mais tecnologia, mas, também, novos produtos e formas diferentes de atendimento, os quais chamaram atenção dos consumidores no mundo inteiro, inclusive no Brasil. Muitos acreditam que esta seja uma grande ameaça e que a era dos grandes bancos vai chegar ao fim. Por outro lado, vários autores argumentam que esta pode ser uma grande oportunidade para que fintechs e bancos unam forças e gerem sinergias para conquistar o mercado.