Mestrado Profissional em Administração
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Dissertação Reputação corporativa: impacto no valor de mercado das companhias abertas brasileiras(2010) Horiuchi, Wilian Da SilvaA reputação corporativa tem despertado interesse relevante em pesquisas na área de estratégia, principalmente devido ao argumento de que as empresas com boa reputação podem com isso obter vantagens competitivas de imitação mais difícil pelos seus concorrentes. Porém, é necessário verificar se as empresas com melhores índices de reputação conseguem transformar estas vantagens em aumentos de valor para os seus acionistas. Roberts e Dowling (2002) estudaram a performance de “As Empresas Mais Admiradas da América” e encontraram relações significantes com os seus retornos sobre o ativo (return on assets - ROA) em companhias abertas negociadas nos Estados Unidos. Lameira et al. (2007) estudaram o impacto de indicadores de governança corporativa no valor de companhias abertas brasileiras e também encontraram relações significativas. Este trabalho se baseia nestes dois estudos e procura testar empiricamente a relação entre reputação corporativa e valor de mercado das companhias negociadas no mercado acionário brasileiro. Os dados analisados, referentes aos anos de 2002, 2003, 2004 e 2005, apresentaram relações estatisticamente significantes entre a pontuação das empresas no ranking setorial de “As Empresas Mais Admiradas do Brasil” e a sua relação entre valor de mercado e patrimônio líquido contábil, Market-to-Book ratio, sugerindo que as empresas com melhor reputação corporativa obtêm maior avaliação pelo mercado de ações.Dissertação Desempenho de empresas com marcas valiosas(2011) Coutinho, Pedro Luiz PennaOs ativos intangíveis têm atraído, ultimamente, especial atenção do ambiente de negócios. Uma evidência desse fenômeno pode ser verificada pela diferença entre o valor de mercado e o valor contábil das empresas cotadas em bolsa. É evidente que existe uma demanda para uma melhor compreensão sobre o impacto desses ativos dentro das organizações. Recentemente, os estrategistas têm feito grande esforço na melhor compreensão de como os ativos intangíveis afetam o desempenho, dada a sua maior participação nas despesas de capital das empresas. Esta pesquisa visa estudar o desempenho de uma carteira de empresas com marcas de alto valor, uma importante classe dos ativos intangíveis. Para isso, estudou-se o desempenho de carteiras de empresas brasileiras negociadas na BOVESPA, em uma tentativa de destacar a criação de valor associado a uma marca valiosa..Dissertação A relação entre governança corporativa e o custo de capital próprio: evidências do mercado brasileiro(2011) Furugen, Tatiana SonoharaOs mecanismos institucionais de proteção legal aos acionistas e credores no Brasil vêm ganhando importância desde meados da década de 90. A teoria diz que, ao adotarem boas práticas de governança corporativa, as empresas obtêm um aumento de seu valor de mercado. Uma das causas para este fato é a de que os financiadores estariam mais protegidos contra a expropriação de seu capital e em contrapartida reduziriam o retorno exigido sobre o capital investido na empresa. Nesse sentido, este trabalho visa verificar se as empresas de capital aberto no Brasil que adotam melhores práticas de governança corporativa pagam custo de capital próprio mais baixo, quando comparadas com aquelas que não o fazem. A adoção de práticas de governança corporativa foi medida pelos níveis diferenciados de governança da BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo), que na escala do mais brando ao mais rígido são o Nível 1, o Nível 2 e o Novo Mercado. Para o cálculo do custo de capital próprio utilizou-se o CAPM aplicado conforme Sanvicente et al. (2005). O custo de capital próprio foi adotado como variável dependente e o nível de governança corporativa adotado pela empresa foi considerado como variável independente. Como variáveis de controle foram usados o grau de alavancagem financeira, o grau de alavancagem operacional, o tamanho da empresa e a emissão de ADRs. Aplicando-se um painel de dados com efeito fixo em uma amostra de 69 empresas no período de 2005 a 2009, encontrou-se uma relação negativa e significativa entre o custo de capital próprio e a listagem no Nível 1 e no Novo Mercado. Contudo tal relação esperada, não foi encontrada para as empresas listadas no Nível 2.