Trabalho de Conclusão de Curso | Graduação
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Trabalho de Conclusão de Curso Os projetos de geração centralizada de energia solar no Brasil já são viáveis sem subsídios diretos?(2025) Pozeli, Mariana NavesO presente trabalho investiga se os projetos de geração de energia solar no Brasil já são viáveis sem subsídios governamentais, com foco na geração centralizada. A análise foca especialmente na natureza quantitativa e comparativa, explorando os principais subsídios em vigor, como isenções fiscais e financiamentos subsidiados, além dos drivers de valor que impactam a viabilidade econômica dos parques solares, como a estabilidade regulatória, os custos e a geração de receitas. A partir de um estudo extensivo, conclui-se que os projetos de geração centralizada ainda dependem substancialmente de subsídios para manter sua competitividade. Os resultados sugerem que mecanismos como a venda de créditos de carbono e de certificados, como os certificados de energia renovável (RECs), podem servir de suporte na redução da intensidade desse vínculo. Mesmo que se percorra uma trajetória de melhoria nesse aspecto, os projetos solares no Brasil requerem apoio governamental. Entretanto, é possível uma redução gradual dessa dependência de subsídios, caminhando para incentivos que sejam mais sustentáveis a longo prazo, viabilizando um êxito maior tanto do mercado brasileiro de energia solar, quanto, consequentemente, da descarbonização do país.Trabalho de Conclusão de Curso Os impactos da diversificação no risco de investimentos em private equity(2020) Prado, Leonardo SantosO objetivo deste artigo é analisar como a diversificação em Private Equity (PE) reduz o risco do investidor. Em tese, investimentos nessa modalidade – assim como em Venture Capital (VC) – tendem a ser ilíquidos, com riscos superiores a alternativas líquidas. Ainda assim, o volume de investimentos em PE e VC no Brasil cresce ano a ano. Nos primeiros meses de 2020, cerca de US$ 670 milhões foram investidos em startups nacionais, representando crescimento de 52% em relação a 2018. Já em relação às rodadas de financiamento, o número em 2020 já é 14% superior ao mesmo período de 2019. Para tanto, será utilizada uma base de dados construída com base nos regulamentos dos Fundos de Investimento em Participações (FIPs) disponíveis na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – as gestoras são obrigadas a publicar demonstrações em periodicidade trimestral. Para análise do impacto da diversificação na relação entre risco e retorno foram utilizados dados de desempenho de 197 fundos de PE e VC registrados na CVM entre 2002 e 2018. A análise dos dados para converter em retornos foi feita por meio de uma parceria entre a faculdade Insper, a gestora Spectra Investimentos e a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP). Para realizar os cenários de investimentos, a metodologia será o Método de Monte Carlo (MMC), repetindo sucessivas simulações um elevado número de vezes. Serão construídos portifólios teóricos de diversificação com os seguintes critérios: (i) Número de fundos; (ii) Teses de investimento; e (iii) Safra (investidores que alocaram recursos em diferentes períodos). Os resultados encontrados evidenciam ganhos na relação risco e retorno ao adotar as estratégias de diversificação por aumento no número de fundos na carteira e por tese de investimento, ao passo que a diversificação por Safra não sugere melhorias na performanceTrabalho de Conclusão de Curso A Curva J da indústria brasileira de private equity: uma abordagem via fluxo de caixa dos determinantes da velocidade de chamadas e devolução de capital no setor(2020) Santos, João Vitor Aparecido dosInvestimentos em Private Equity cresceram no Brasil ao longo das últimas décadas, se tornando relevantes para o desenvolvimento de mercado, por compartilhar em seu ecossistema uma combinação de governança, melhores práticas, experiência e capital de longo prazo que divide os riscos para as companhias investidas. O estudo propõe entender o padrão do setor, analisando os fatores que aceleram ou retardam a velocidade das chamadas e devoluções de capital, além de delinear a curva J dos fluxos de caixa dos investidores de fundos de investimentos em participações em relação ao seu capital comprometido ao longo dos anos. A base contém 277 fundos, levantados de 2005 a 2017 e com informações divulgadas na CVM até 2019. Foi adotado o modelo Hazard Proportional para capturar os impactos de competição, aquecimento de mercado, experiência da gestora e variáveis características dos fundos na velocidade de chamadas e saídas. Assim, a Curva J média da indústria brasileira apresentou resultados positivos apenas após o quinto ano de vida dos fundos. Adicionalmente, o grande volume de capital estrangeiro no país gerou pressões na gestão dos fundos frente a oscilações cambiais. Assim, o câmbio revelou ser indicador importante na trajetória de investimentos brasileiros, uma vez que sua depreciação acelerou as chamadas e desacelerou as devoluções. Fundos de Safra recentes demonstraram ter maior velocidade de devolução. Portanto, os resultados além de contribuir para a literatura acadêmica nacional, auxiliam o mercado de Private Equity, possibilitando aos investidores institucionais simularem a sua necessidade de liquidez, de forma a se programarem para as chamadas, usos e realocações dos recursos.