Trabalho de Conclusão de Curso | Graduação
URI permanente desta comunidadehttps://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/3244
Navegar
3 resultados
Resultados da Pesquisa
Trabalho de Conclusão de Curso A visão dos clássicos do pensamento social brasileiro acerca de nosso desenvolvimento social e institucional(2016) Miranda, Pedro Augusto CardosoO presente estudo visa analisar e responder de acordo com os clássicos do pensamento social brasileiro, a hipótese de que o Brasil não teria instituições ditas inclusivas, ou seja, capazes de fazer com que a riqueza fosse disseminada de maneira simétrica ao longo de todas as classes da hierarquia social. Para tanto, o trabalho se divide em três capítulos onde o primeiro se dedica a uma revisão bibliográfica de três obras que se mostram condizentes com a discussão do tema, sendo elas respectivamente, “Casa-grande & Senzala” de Gilberto Freyre, “Formação do Brasil Contemporâneo” de Caio Prado Júnior e “Raízes do Brasil” de Sérgio Buarque de Holanda. Não se tratando de uma discussão profunda dos temas, mas mostrando o que são os livros - sua estrutura, principais temas tratados e como foram apresentados, os esforços se concentram em tentar ilustrar traços psicossociais da cultura brasileira, ou seja, hábitos e costumes advindos de nossa colonização que impactam diretamente ou indiretamente o perfil daqueles que há tempos são responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção do complexo institucional brasileiro. O segundo capítulo explica sob o olhar crítico de Douglass North, e do que definiu como a nova economia institucional, o que seria em essência uma matriz institucional eficiente. Complementa-se a discussão com os conceitos de instituições inclusivas e extrativas apresentados por Acemoglu e Robinson, onde se elencam elementos, normas e peculiaridades de tais instituições e de suas combinações, que podem ou não direcionar a economia ao crescimento econômico. Mais que isso, ao apresentar o que Douglass North definiu como right institutions, garante-se a viabilidade de estudar a influência do passado sob as instituições de hoje. Na forma de um apanhado geral que resume e conclui o trabalho, o terceiro capítulo elenca as principais instituições do Brasil Colônia, mostrando como nasceram e se adaptaram ao longo do tempo a fim de atender a interesses sempre particulares. Busca-se justificar perfil de instituições presentes na matriz institucional da época, com base nos traços de personalidade contidos nos agentes da esfera política. Feito isso, fica claro que essas instituições iam na direção oposta do que seria economicamente desejável, ou seja, compor a matriz com instituições políticas inclusivas e econômicas não extrativas.Trabalho de Conclusão de Curso Industrialização tardia: os processos desenvolvimentistas de Brasil e Coreia do Sul (1945-1986)(2015) Pereira, Lívia FernandezO objetivo deste trabalho é entender e, em certa medida, comparar, as primeiras décadas do processo de industrialização do Brasil e da Coreia do Sul, com foco no papel das políticas governamentais – em especial as de substituição de importação e de incentivo às exportações – nos mesmos. Foram estudadas as estratégias desenvolvimentistas de cada um dos países desde 1945 até meados da década de 1980, formando um retrato da estruturação de seus processos de desenvolvimento econômico e industrial, além de político. Apesar de os dois países terem-se valido de políticas de substituição de importação, a Coreia rapidamente passou a promover as exportações, enquanto o Brasil demorou mais para fazê-lo e mesmo assim seguiu protegendo a indústria demasiadamente. É imprescindível mencionar que não só as estratégias focadas em importações ou exportações foram determinantes no sucesso industrial desses países, mas também outros fatores políticos, sociais e históricos.Trabalho de Conclusão de Curso O novo sindicalismo brasileiro: ideologia, atuação e mudanças de paradigma sindical (1980-2002)(2014) Gentile, Barbara LunardelliO objetivo do estudo é mostrar como questões sociais ocorridas, principalmente, entre as décadas de 1980 e 2000 fizeram com que o novo sindicalismo se aproximasse do movimento capitalista, compreendendo que este seria inevitável ao processo evolutivo do Brasil. Sendo assim, o trabalho mostra como o novo sindicalismo se afastou de seus ideais de origem e apoiou ideias mais liberais como novos modos de produção, de distribuição de renda e de geração de lucro. Para se construir esta análise ex-post facto, primeiramente, explica-se o que é o novo sindicalismo, quando este surgiu e qual a importância da Central Única dos Trabalhadores (CUT) neste novo molde sindical. O estudo é embasado em cima de fatos históricos ocorridos, a exemplo da reestruturação produtiva, da implementação da lei que determinou a participação de funcionários em lucros e resultados (PLR) de empresas, das mudanças acercas do dia do trabalho e dos fundos dos trabalhadores, a cooptação entre Estado e sindicatos e, finalmente, das resoluções instauradas pela classe metalúrgica frente às Câmaras Setoriais. Como plano de fundo, faz-se uma narrativa que descreve a trajetória do sindicalismo brasileiro desde suas origens até o ano de 2013. Além disso, embasa-se em pesquisas bibliográficas, via trechos de livros e de fontes sindicais político-partidárias, como discursos da CUT e citações de historiadores. Por este ser um trabalho de cunho teórico e subjetivo, faz-se uso de pesquisas explicativas, identificando os fatores que determinaram e contribuíram para esta mudança política e ideológica sindical, e, secundariamente, faz-se também o uso de pesquisas descritivas, via dados e informações numéricas já coletadas.