Trabalho de Conclusão de Curso | Graduação

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    Trabalho de Conclusão de Curso
    Organizações sociais e seu efeito na saúde pública
    (2025) Rosa, João Paulo Dalpicolo do Couto
    A adoção das Organizações Sociais de Saúde (OSS) no Brasil representa uma das principais estratégias de reforma administrativa implementadas nas últimas décadas no setor público, especialmente no campo da saúde. Originadas no contexto das transformações da década de 1990, essas entidades foram concebidas como uma resposta à crescente pressão por serviços públicos mais eficientes e menos burocráticos, conciliando a flexibilidade da gestão privada com o compromisso e controle social. No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a presença das OSS ganhou relevância como alternativa à administração direta (AD), especialmente em regiões onde os desafios de cobertura, qualidade e eficiência se mostravam mais críticos. No entanto, apesar da expansão desse modelo – que em 2022 já era responsável por mais de 1.700 unidades de saúde no país –, ainda s ão escassos os estudos que investigam com rigor os impactos dessa mudança na gestão hospitalar. Este trabalho insere-se nesse debate ao buscar evidências sobre possíveis efeitos colaterais da adoção de OSS, com foco específico na hipótese de cream-skimming, isto é, a seleção de pacientes menos complexos pelas OSS em detrimento dos hospitais mantidos sob administração direta. Eventualmente confirmando que o efeito é realmente contido nas OSS, e sem grandes impactos na administração direta.
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    Trabalho de Conclusão de Curso
    Explorando os efeitos da aposentadoria sobre a saúde brasileira: uma abordagem de regressão descontínua
    (2024) Casella, João Alonso
    presente estudo analisa os efeitos das recentes mudanças no sistema previdenciário brasileiro sobre variáveis de saúde pública, como saúde mental, comportamental, física e laboral. A pesquisa abrange uma contextualização dos mecanismos previdenciários no Brasil, as mudanças mais recentes, além de destacar o perfil descritivo demográfico do país. A monografia se aprofunda nas ligações que as literaturas teóricas apresentam entre as preferências que os indivíduos possuem sobre investir em suas próprias saúdes e os contextos de qualidade de vida dos mesmos, dados os contextos adversos de momento de vida: anterior ou posterior à decisão de aposentadoria. A pesquisa intenciona comparar as principais teorias sobre o processo de ajuste individual à decisão de aposentadoria com os modelos econômicos (de estoque) mais conhecidos e atuais para a demanda por saúde e utilidade relativa ao tempo de vida pessoal. Na análise empírica, foram coletados microdados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, com o intuito de tratar as recentes alterações à legislação previdenciária brasileira como descontinuidades dentro da metodologia de regressão em descontinuidade (RDD), usando a idade como running-variable. Assim, a abordagem endogeniza a decisão de se aposentar ao estudo da saúde como variável dependente, de tal forma a avaliar fatores subjetivos e objetivos sobre a saúde mental e física da população. Em geral, foram observados efeitos mais proeminentes de piora nos hábitos de saúde das populações urbanas (maior sedentarismo), embora invistam mais em atividades profiláticas. As populações rurais apresentaram melhoras nos indicadores de hábitos sociais/bem-estar, com destaque à amostra feminina, apesar de apresentarem piora nos cuidados preventivos.
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    Trabalho de Conclusão de Curso
    O efeito da Covid-19 nos custos de serviços das seguradoras de saúde no Brasil no período pós pandemia
    (2024) Porto, Henrique Curvello
    A pandemia da covid-19 gerou diversas consequências ao mercado brasileiro de seguradoras de saúde que perduram até os dias atuais. Em 2023, as seguradoras vivenciaram um período de altos custos, e sinistralidades em altas históricas. O intuito deste projeto é buscar compreender a correlação dos efeitos da pandemia com os custos, considerando o adiamento de procedimentos médicos e a alteração de comportamento dos beneficiários dos seguros após 2020. De maneira convergente, o projeto considera uma análise dos fenômenos de ascensão dos custos que já ocorria desde o início deste século, via regulamentações da ANS e processos judiciais. Em termos práticos, o objetivo será compreender a relação dos efeitos da pandemia nos custos das seguradoras nacionais de saúde após 2020, ponderando que esses já passavam por uma fase de crescimento nos últimos 20 anos.
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    Trabalho de Conclusão de Curso
    O impacto da qualidade do nível de ensino e do acesso a saúde sobre o crescimento de renda dos munícipios da região nordeste
    (2023) Albuquerque, Ramon Couto
    Esse trabalho investiga o impacto dos diferentes níveis de educação (fundamental, médio e superior) e do acesso à saúde básica no crescimento da renda per capita em municípios do Nordeste brasileiro entre os anos de 2007 a 2019. Para isso, foi utilizado o modelo de Aghion et al. (2005) e dados em painel para uma regressão com efeitos fixos. Os resultados detectam a necessidade de aprimoramento nas medidas de qualidade do ensino superior e de saúde básica utilizadas. O estudo indica ainda falta de convergência de renda entre os municípios no período estudado. No entanto, identificou-se que, em municípios a pelo menos 2% da fronteira tecnológica, o aumento da qualidade do ensino médio tem impacto mais significativo na renda per capita do que a do ensino fundamental.
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    Trabalho de Conclusão de Curso
    O impacto dos fundos de Private Equity na performance das empresas pós IPO: Uma análise financeira e operacional do setor de Saúde brasileiro
    (2022) Vergueiro, Nicholas Fuga
    O presente estudo busca analisar o desempenho financeiro e operacional das empresas do setor de saúde brasileiro que receberam aportes de fundos de Private Equity. Com o intuito de viabilizar tal análise, utilizamos os principais indicadores propostos pela literatura do tema para as empresas da bolsa de valores pós-IPO, comparando as empresas que tinham fundos de Private Equity presentes no capital social no momento da oferta de ações com as que não o tinham. De acordo com os principais estudos da academia global e das diretrizes que guiam os investidores de Private Equity, esperar-se-ia que o desempenho das companhias com tal tipo de aporte deveria ser diferente quando compradas as companhias que não tiveram tal tipo de aporte. Utilizando uma base das 19 empresas de saúde que abriram capital na B3 entre 2000 e 2022, investigou-se os indicadores de (i) Crescimento de Receita (ii) Variação na Margem EBITDA, (iii) ROA e (iv) Alavancagem das companhias nos três anos após IPO. Os resultados sugerem que no primeiro ano após IPO as empresas que receberam investimentos de Private Equity possuem um crescimento de receita superior, ao passo que possuem indicadores de ROA inferiores as empresas que não receberam tal tipo de investimento, especialmente para o 3º ano após IPO. Para os indicadores de Variação de Margem EBITDA e Alavancagem não foi possível obter resultados significativos, mas intuitivamente esperar-se-ia uma variação positiva na Margem EBITDA frente as companhias que não possuíram fundos de Private Equity e uma Alavancagem inferior dada a facilidade de captação de Equity em detrimento de Dívida.