Trabalho de Conclusão de Curso | Graduação

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Resultados da Pesquisa

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  • Trabalho de Conclusão de Curso
    Explorando os efeitos da aposentadoria sobre a saúde brasileira: uma abordagem de regressão descontínua
    (2024) Casella, João Alonso
    presente estudo analisa os efeitos das recentes mudanças no sistema previdenciário brasileiro sobre variáveis de saúde pública, como saúde mental, comportamental, física e laboral. A pesquisa abrange uma contextualização dos mecanismos previdenciários no Brasil, as mudanças mais recentes, além de destacar o perfil descritivo demográfico do país. A monografia se aprofunda nas ligações que as literaturas teóricas apresentam entre as preferências que os indivíduos possuem sobre investir em suas próprias saúdes e os contextos de qualidade de vida dos mesmos, dados os contextos adversos de momento de vida: anterior ou posterior à decisão de aposentadoria. A pesquisa intenciona comparar as principais teorias sobre o processo de ajuste individual à decisão de aposentadoria com os modelos econômicos (de estoque) mais conhecidos e atuais para a demanda por saúde e utilidade relativa ao tempo de vida pessoal. Na análise empírica, foram coletados microdados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, com o intuito de tratar as recentes alterações à legislação previdenciária brasileira como descontinuidades dentro da metodologia de regressão em descontinuidade (RDD), usando a idade como running-variable. Assim, a abordagem endogeniza a decisão de se aposentar ao estudo da saúde como variável dependente, de tal forma a avaliar fatores subjetivos e objetivos sobre a saúde mental e física da população. Em geral, foram observados efeitos mais proeminentes de piora nos hábitos de saúde das populações urbanas (maior sedentarismo), embora invistam mais em atividades profiláticas. As populações rurais apresentaram melhoras nos indicadores de hábitos sociais/bem-estar, com destaque à amostra feminina, apesar de apresentarem piora nos cuidados preventivos.
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    Trabalho de Conclusão de Curso
    Diferença entre homens e mulheres no valor recebido na aposentadoria: um estudo sobre a previdência social brasileira
    (2017) Dias, Diana Resstom
    O atual sistema de Previdência Social brasileiro tem se mostrado como tema de preocupação dado o déficit de R$ 151,9 bilhões em 2016 (Secretaria de Previdência, 2017). Tendo em vista esse cenário, encontra-se em processo de aprovação no Congresso uma reforma da Previdência. O intuito da mesma é prolongar a permanência dos indivíduos no mercado de trabalho, inibindo aposentadorias precoces e, também, incentivar o aumento no tempo de contribuição dos trabalhadores, impedindo que o modelo de repartição simples adotado no país se torne insustentável. Ainda em relação ao tema, percebe-se que, mesmo com a maior participação das mulheres no mercado de trabalho ao longo do tempo, ainda há diferenças salariais significativas entre homens e mulheres. Como consequência, essas diferenças impactam no valor monetário das respectivas aposentadorias. Isto é, as mulheres, em média, ganham aposentadorias com valores menores se comparado aos homens. Desta forma, o objetivo deste estudo é analisar a diferença no valor dos salários no período em que é esperado que os trabalhadores recebam o maior salário de toda a vida laboral e também o valor recebido nas aposentadorias entre homens e mulheres. Para tanto, utilizou-se dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) nos seguintes anos: 1982, 1992, 2005 e 2015 e aplicou-se a decomposição proposta por Oaxaca (1973) para a estimação das equações das quantias dos salários recebidos nos anos de 1982 e 1992 e também dos benefícios da aposentadoria nos anos de 2005 e 2015. Isso foi feito através de coortes, por exemplo, no ano de 1982 estarei analisando indivíduos com a idade média de 45 anos que em 2005 teriam, em média, 68 anos, ou seja, indivíduos já aposentados. Essas equações foram feitas separadamente para homens e mulheres. É esperado como resultado uma menor discrepância na diferença do valor da aposentadoria entre os sexos em 2015, se comparado com o ano de 2005. Isso porque espera-se que a diferença salarial tenha diminuído no decorrer das décadas.
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    Trabalho de Conclusão de Curso
    Aposentadoria e trabalho no Brasil: um estudo de caso
    (2012) Mendes, Fernanda Guinsburg
    Atualmente, o Brasil vem experimentando um fenômeno de relativo envelhecimento de sua população, ocasionado por um aumento da esperança de vida e diminuição das taxas de fecundidade no país. Por isso, mais idosos permanecem na condição de economicamente ativos, o que pode ser observado desde a década de 1980, com um aumento em sua participação no mercado de trabalho. Dessa forma, utilizando um modelo de regressão logística e dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2011, o objetivo deste estudo é avaliar quais fatores levaram esses aposentados a continuarem atuando no mercado de trabalho. Os resultados obtidos demonstram que, quanto maior a idade e o valor da aposentadoria, menor a oferta de trabalho deste grupo. Já uma renda per capita familiar e um melhor nível de instrução, resultam no efeito oposto. Ainda, a condição de pessoa de referência na unidade familiar, também contribui positivamente para a permanência do idoso aposentado na condição de economicamente ativo.