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    Índice de Equilíbrio Racial: Uma proposta de mensuração da desigualdade racial entre e dentro das categorias ocupacionais
    (2020) SERGIO PINHEIRO FIRPO; França, Michael; Rodrigues, Lucas C.
    O objetivo deste trabalho e apresentar uma proposta para monitorar a desigualdade racial no mercado de trabalho ao longo do tempo. Para isso, propõe-se o Índice de Equilíbrio Racial (IER). Esse índice representa uma forma de medir o quanto a distribuição ocupacional por raça de determinada unidade (firma, setor, região) diverge da distribuição ocupacional por raça em uma população de referência. Um exemplo é a comparação da distribuição ocupacional por raça numa firma com a mesma distribuição na população economicamente ativa. Com essa métrica, é possível visualizar a magnitude do desequilíbrio racial em empresas e regiões. Isso possibilita o monitoramento da situação racial no mercado formal de trabalho e, consequentemente, contribui para a avaliação e o desenvolvimento de políticas de promoção de equidade racial. Além disso, o trabalho fornece uma proposta metodológica para se estimar o volume de recursos que seriam destinados a população negra caso não houvesse discrepância entre as unidades estudadas e a população de referência.
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    Desigualdade Racial nas Eleições Brasileiras (Racial Inequality in Brazilian Elections)
    (2022) SERGIO PINHEIRO FIRPO; França, Michael; Portella, Alysson; Tavares, Rafael
    Using data from Brazilian elections for federal and state legislative chambers from 2014 and 2018, we investigated the measure of racial balance in descriptive representation, that is, how much candidates and elected representatives reflect the racial composition of the population. We construct a Racial Balance Index (RBI) that aims to compare the percentage of black candidates and elected representatives with their percentage in the electorate. We analyze this index at the national and state levels, as well as within parties, also taking into account their ideological position. The results indicate some racial balance with respect to candidacies, but a high imbalance when we consider the elected representatives. To complement the analysis, we also investigated racial disparities in access to campaign resources. We found that not only do black candidates receive fewer resources on average, but these resources are more concentrated among them.
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    Desigualdade Social sob a ótica do Índice de Equilíbrio Racial
    (2021) SERGIO PINHEIRO FIRPO; França, Michael; Portella, Alysson
    O Brasil ainda tem um longo caminho no enfrentamento de seus profundos problemas sociais. Com o intuito de oferecer uma nova perspectiva em relação a desigualdade brasileira, o presente trabalho propõe usar o Índice de Equilíbrio Racial para revelar onde estão os maiores e piores avanços na direção da equidade racial. Com este índice e possível identificar e monitorar a iniquidade racial nas variáveis socioeconômicas ao longo do tempo considerando a distribuição racial local. Deste modo, neste trabalho analisam-se os desequilíbrios raciais, por estado e região, presentes na alta escolaridade, na população idosa e nos grupos com maiores rendimentos. Como resultado, encontrou-se uma expressiva melhora na situação educacional nos últimos anos. O desequilíbrio racial na população com ensino superior diminuiu consideravelmente. Entretanto, isto ainda não se refletiu em uma melhora na desigualdade racial nos rendimentos e longevidade.
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    Índice Folha de Equilíbrio Racial Relatório Técnico 2022
    (2022) SERGIO PINHEIRO FIRPO; França, Michael; Portella, Alysson
    Este relatório apresenta os principais resultados referentes ao Índice de Equilíbrio Racial (IER), desenvolvido pelo Núcleo de Estudos Raciais do Insper em parceria com a Folha de São Paulo. O Índice avalia o equilíbrio da representação racial no Brasil tem três componentes: Renda, Educação e Longevidade, agregando essas três dimensões em um índice composto, o IER. A análise inclui os anos de 2001 até 2021, incluindo os níveis nacional, regional e estadual. Os resultados mostram grandes avanços na dimensão da Educação, uma certa estagnação na dimensão da Renda, e aumento das desigualdades raciais na dimensão Longevidade. O IER como um todo mostra avanço lento, sendo necessário mais de 100 anos para atingirmos o equilíbrio racial. Além do IER, também apresentamos resultados mais detalhados para educação, incluindo desequilíbrios raciais no Ensino Fundamental (EF) completo e incompleto e Ensino Médio completo. Também avaliamos o equilíbrio em relação a matriculas totais e nas series adequadas ao longo da infância e juventude. O atraso escolar já surge nos primeiros anos do EF e cresce muito na passagem do EM para a fase universitária. Porém, houveram ganhos nas últimas duas décadas em todas essas dimensões.
  • Working Paper
    Contando o atraso educacional: despesas e matrículas na educação primária de São Paulo, 1880-1920
    (2016) Colistete, Renato P.
    Este artigo analisa o desempenho educacional de São Paulo em meio às transformações econômicas e sociais do Brasil no final do século XIX e início do século XX. Ainda abaixo da média nacional em 1870, São Paulo alcançou nas décadas seguintes uma das maiores taxas de matrícula e tornou-se um dos líderes da educação primária no Brasil em 1920. O artigo apresenta novas séries de despesas e matrículas que, combinadas com indicadores que medem o esforço fiscal realizado, trazem à luz fatos pouco reconhecidos sobre as escolas primárias de São Paulo entre 1880 e 1920. Primeiro, o acesso ao ensino primário – em São Paulo e no Brasil – continuou extremamente restrito, pouco se diferenciando da situação de atraso em relação aos indicadores internacionais em meados do século XIX. Segundo, o excepcional crescimento das riquezas privadas e das receitas fiscais em São Paulo não foi acompanhado pelos gastos com educação primária. A discrepância entre o ritmo de crescimento das receitas públicas e das despesas com instrução primária levou a um resultado surpreendente: nas primeiras décadas da República em São Paulo, o esforço fiscal destinado à educação primária caiu para a metade do realizado durante os últimos 10 anos do Império.
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    Working Paper
    Desigualdade Racial e de Gênero nas Eleições Municipais no Brasil
    (2022) SERGIO PINHEIRO FIRPO; França, Michael; Portella, Alysson; Tavares, Rafael
    Este trabalho contribui com a literatura que procura estimar os desequilíbrios raciais e de gênero na representação política municipal brasileira. Para isso, utilizamos dados das eleições de prefeitos e vereadores de 2016 e 2020 com o intuito de investigar em que medida mulheres negras, homens negros e mulheres brancas estão sub-representados em relação aos homens brancos em nosso sistema político local. Nossa análise revela altos níveis de desequilíbrios, em especial na dimensão de gênero. Para prefeitos, os desequilíbrios são altos quando consideramos tanto as candidaturas quanto os que foram eleitos. No caso dos vereadores, o desequilíbrio é maior entre os eleitos. Adicionalmente, verificamos que havia uma alta desigualdade no financiamento de campanhas em favor de homens brancos em 2016, que se reverte em favor das mulheres em 2020. Contudo, essa mudança não foi capaz de alterar os baixos níveis de representação feminina na política local.
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    Working Paper
    Desigualdade Racial nas Eleições Brasileiras
    (2022) SERGIO PINHEIRO FIRPO; França, Michael; Portella, Alysson; Tavares, Rafael
  • Working Paper
    Estimando os gastos privados com educação no brasil
    (2011) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Nuñez, Diana Fekete
    Este artigo estima, pela primeira vez na literatura, os gastos totais privados com educação no Brasil, utilizando os micro-dados de gastos das famílias brasileiras da Pesquisa de Orçamentos Familiares para os anos de 2002/2003 e 2008/2009. Verificamos que as famílias brasileiras gastaram 1,9% do PIB com educação em 2002/03 e 1,3% em 2008/09. Uma comparação com outros países mostra que os gastos privados e públicos são maiores que a média dos países da OCDE. Os gastos com educação não estão relacionados com o desempenho escolar médio dos países, medido pelos últimos resultados do exame internacional PISA
  • Working Paper
    Modelo Multi-Estado de Markov em Cartões de Crédito
    (2008) RINALDO ARTES; Régis, Daniel Evangelista
    Modelos multi-estado de Markov são utilizados na área médica para estimar as probabilidades de transição entre, por exemplo, vários estágios de uma doença, podendo o paciente recuperar-se ou morrer. O principal interesse deste trabalho é analisar a aplicação do modelo multiestado de Markov na área de risco associado ao uso de cartões de crédito, aproveitando as características de transições entre diversos estados de relacionamento entre os clientes e as instituições ao longo do tempo e, com isso, gerar modelos de escore para diversos fins. Modelos de regressão logística também são estimados a fim de comparar os resultados com os obtidos pelo modelo multi-estado de Markov.
  • Working Paper
    A crise política de 2005: Causas estruturais e conjunturais que a explicam
    (2008) CARLOS ALBERTO FURTADO DE MELO