Dissertação de Mestrado

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    Dissertação
    Determinantes De Desempenho De Unicórnios Como Companhias De Capital Aberto
    (2021) Nart, Laura Salvini
    Investigamos as características de empresas unicórnios – disruptivas e de capital privado, avaliadas em pelo menos US$ 1 bilhão – após o processo de oferta pública inicial (IPO), afim de verificar o desempenho dessas companhias no curto e longo prazo. Utilizamos uma amostra de 185 empresas ao redor do mundo, financiadas por VCs e que abriram capital entre 2006 e 2021. Os dados foram organizados em cross-section para avaliar se três fatores se apresentam relevantes para a análise de desempenho: qualidade dos fundos de VCs envolvidos nos investimentos da empresa, quantidade de rodadas de financiamento até o IPO e anos até a abertura de capital. A análise dos resultados estatisticamente significantes indica que há relação negativa entre a qualidade dos VCs envolvidos no financiamento das companhias e o underpricing no primeiro dia de negociação, de forma que os unicórnios que recebem investimentos de VCs renomados tem menor undepricing na abertura. A quantidade de anos que a empresa leva até a abertura de capital impacta positivamente o retorno da companhia para o período de um ano e o número de rodadas de financiamento que uma companhia recebe antes da abertura de capital, impacta positivamente o retorno da companhia para o período de três anos, utilizando buy and hold abnormal returns (BHAR) e Q de Tobin como métricas para performance.
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    Dissertação
    A Teoria Do Ciclo De Vida E Os Impactos No Custo De Capital De Uma Companhia
    (2021) Santos, Guilherme Eduardo Ebaid Ferreira
    Este estudo investiga a relação entre o custo de capital e o estágio do ciclo de vida de uma companhia. Usando uma amostra de empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo entre 2005 e 2020, se apurou resultados que comprovam que há uma correlação positiva entre o custo de capital e o ciclo de vida. Isto é, empresas em estágios iniciais possuem custo de capital maior que aquelas em fases maduras. Utilizando o modelo proposto por Dickinson (2011) para identificar o estágio do ciclo de vida e os modelos propostos por Easton (2004) para estimar o custo de capital implícito, percebeu-se que empresas em maturidade apresentam valores menores quando comparada a empresas em fase de nascimento, crescimento ou declínio. Em paralelo, se observou que variáveis como tamanho da companhia, oportunidades de crescimento, alavancagem, sensibilidade ao risco sistêmico e ocorrência de prejuízo no ano anterior também interferem de forma significante no custo de capital estimado. Os resultados foram apresentados através de um modelo de regressão robusta.
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    Efeito das características de diversidade do Conselho de Administração e Diretoria Executiva sobre o ESG score da Refinitiv
    (2022) Silva, Jonathan Lousado
    O termo ESG (Environmental, Social and Governance) tem recebido muita atenção nos últimos anos. Desastres ambientais e escândalos corporativos contribuíram para a ascensão desse termo. Este estudo analisa o impacto das características de diversidade dos membros do Conselho de Administração e Diretoria Executiva sobre o ESG calculado pela empresa Refinitiv. Analisamos 316 observações de 79 empresas no período de 2017 a 2020. A diversidade foi medida pelo percentual de mulheres, o percentual de millenials e a heterogeneidade etária dos membros dos conselhos e diretoria. Os resultados da pesquisa, no geral, corroboraram com a maioria dos estudos realizados e indicam que a diversidade de gênero e a heterogeneidade etária possuem impacto positivo sobre as políticas sustentáveis. Não foram encontrados impactos do percentual de millenials nos conselhos sobre o ESG, entretanto, a presença deles nas diretorias tem influência negativa sobre o fator. O estudo contribui para o entendimento e importância da diversidade dos membros do Conselho de Administração e Diretoria Executiva sobre as estratégias sustentáveis das organizações em que fazer parte.
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    O efeito certificador da presença de fundos de Private Equity na composição acionária de IPOs no Brasil.
    (2021) Asbahr, Fernando Augusto Casagrande
    Com a estabilidade econômica brasileira após 2016, a disposição das empresas em buscarem recursos via mercado de capitais cresceu, impulsionado assim o volume de IPO (Inicial Public Offering). Apesar deste maior número de investidores, vários estudos identificam um problema informacional ao redor da emissão. Para as empresas que realizaram IPO foram encontrados retorno acionário elevado no curto prazo e de baixo no longo prazo. Além disto, a empresa que vai acessar o mercado deve possuir profundidade e experiência para realizar uma oferta pública de sucesso, bem como, bom conselho de administração, estabelecimento de comitês apropriados e, consequentemente, uma gestão profissional. Essa gestão profissional, em geral, é realizada por fundos de private equity (PE) com objetivo de fornecer capital as empresas fechadas, geralmente com altos potenciais de retorno, sob a ótica de no futuro realizar a saída deste investimento. A literatura sobre a presença de fundos PE na gestão das empresas se ancora, principalmente, na duração e persistência deste efeito ao longo do tempo. Os estudos, em geral, encontram evidências favoráveis de que IPOs com a presença de fundos PE tem desempenho superior as empresas sem PE. Com o intuito de verificar estes efeitos foram investigados os desempenhos de 160 IPOs emitidos no Brasil de 2004 a 2019, com e sem a presença de PE e comparados entre si. Foram analisados o retorno anormal das ações (BHAR - Buy and Hold Abnormal Returns) no primeiro dia, 12, 24 e 36 meses após a oferta pública inicial e o desempenho operacional através dos indicadores: variação da receita total; variação de ativos totais; ROA; Ebitda/Ativos; ROIC, Alavancagem e Q de Tobin ajustado, no período de 1, 2 e 3 anos após a emissão. Foi possível identificar que as empresas com PE tiveram retornos mais positivos (ou menos negativos) para 12, 24 e 36 meses via ótica Equal Weighted através da análise via benchmark de 18,9%, 37,2% e 26,0%, contra 3,7%, 8,2% e 14,2% para as sem PE no mesmo período. Foi identificado também uma queda nos indicadores de Ebitda/ativos, variação das receitas, total de ativos e Q de Tobin ajustado para a totalidade da carteira até 3 anos após o IPO. Apesar do efeito negativo para a carteira, é possível verificar que o grupo com PE teve menor queda no Q de Tobin ajustado que o grupo composto pelas empresas sem PE com relevância estatística. Além disto, as empresas com PE se mostraram com uma redução na alavancagem a partir do primeiro ano após a emissão da ação.