Dissertação de Mestrado

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    Dissertação
    Prêmio de risco da taxa de juros brasileira: uma abordagem com fatores macroeconômicos
    (2021) Andreotti Filho, Robert Aldo
    O objetivo deste artigo é observar a dinâmica da estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) brasileira, decomposta entre o seu componente livre de ricos, que representa a expectativa futura das taxas de curto prazo pelo mercado, e o seu prêmio de risco. Para a decomposição foi utilizado o no-arbitrage affine term structure models (ATSM) através de um sistema de regressões lineares proposto por Adrian, Crump e Moench (2013). Os resultados obtidos estão em linha com a teoria econômica, é possível observar que as taxas de períodos mais curtos possuem menor prêmio de risco devido a maior influência da política monetária do banco central e aumentam ao longo do tempo devido as incertezas envolvidas e consequente excesso de retorno exigido pelos investidores, assim como o aumento do prêmio de risco em momentos de estresse da economia. É demonstrada a importância da utilização dos 5 componentes principais da ETTJ para a estimação do prêmio de risco no mercado brasileiro, além do baixo erro de estimação entre a taxa livre de risco estimada e a efetivamente realizada. Por fim, é analisada a melhora de estimação da taxa livre de risco pelo modelo com a inclusão de variáveis macroeconômicas. São encontradas evidências que a relação dívida bruta/PIB, diminui os erros de estimação da taxa livre de risco entre 26 e 55% para os vértices de 3 a 5 anos.
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    Dissertação
    Estimação de modelos de estrutura a termo: Aplicação para o Brasil dos modelos afim de vasicek e CIR
    (2009) Gênova, Luiz Fernando De
    Neste trabalho, estudamos a estrutura a termo de taxa de juros brasileira para o período recente de janeiro de 2004 a março de 2009, explorando as características implícitas nas taxas de swap DI X Pré e contratos de DI. Baseado no referencial teórico de modelos afim, analisamos os modelos de Vasicek (1977) e de Cox, Ingersoll e Ross (1985), dois casos particulares da classe afim, para um único fator de risco. Para estimação destes modelos adotamos duas abordagens distintas, a primeira, utilizando o método de máxima verossimilhança exata, seguindo a linha de Chen e Scott (1993), e a segunda, um método com estimação diária dos parâmetros com base em um critério de minimização dos erros. Comparamos os resultados obtidos em ambas as metodologias e modelos, bem como verificamos a qualidade dos ajustes por diversos critérios e subamostras. Os resultados sugerem um bom desempenho das duas abordagens, no entanto, a utilização do método de calibração diária, particularmente para o modelo de Vasicek, mostrou-se superior e capaz de ajustar de maneira mais adequada a estrutura a termo de taxa de juros.