Dissertação de Mestrado
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Dissertação Board of directors’ centrality, private equity presence and IPO performance(2014) Silva, Emília Borges daDe acordo com a teoria da dependência de recursos as empresas precisam de recursos externos que não estão sob seu controle mesmo, apesar de possuírem poder e influência. Um conselho de administração mais conectado a contatos influentes, mais socialmente ativo no mercado, tem maior probabilidade de obter esses recursos externos que são fundamentais para o progresso de uma empresa e podem influenciar positivamente sua rentabilidade. Este estudo foi desenvolvido para investigar se um conselho de administração com maior centralidade pode ser considerado de melhor qualidade, e, assim, ter uma influência positiva sobre o desempenho da empresa no momento do IPO. Este estudo explora também se a associação com fundos de private equity influencia a centralidade do conselho e também se melhora o desempenho do IPO. O período antes de IPO é um momento de aprendizado em que a empresa refina suas operações e os padrões de governança corporativa, sendo um contexto único para estudar a relação entre governança e desempenho, uma vez que a seleção ex-ante de conselheiros é um movimento estratégico da empresa e uma decisão que pode influenciar o desempenho do IPO (FILATOTCHEV & BISHOP, 2002). Foi utilizada uma amostra de 148 IPOs ocorridos no Brasil lançados de 2004 a 2013. Foram também coletadas informações sobre o conselho de administração de 592 empresas abertas brasileiras para a construção de um banco de dados e, com isso, estimar a rede de empresas de 2002 a 2013 (uma rede feita para cada ano) usando board interlock. As bases de dados foram analisadas utilizando regressões MQO. Apesar de não ter sido possível confirmar a proposição inicial, foram encontrados resultados muito interessantes sobre a dinâmica entre conselhos de administração com alta centralidade e associação com fundos de private equity.Dissertação Nem muita folga, nem muito aperto: a relação entre restrição fiscal e parcerias público-privadas(2016) Azevedo, DaniloUma das formas utilizadas pelos governos para superar o déficit em infraestrutura é a realização de privatizações, concessões e parcerias públicoprivadas (PPPs). Pesquisas anteriores indicam que a restrição fiscal possui, da mesma forma com que ocorre em privatizações e concessões, uma influência positiva na realização de PPPs. No entanto, como as PPPs possuem uma estrutura de remuneração do parceiro privado com maior dependência do ente público, evidencia-se a necessidade de entender como a realização de PPPs é influenciada pela situação fiscal das administrações públicas. Esse trabalho investiga a hipótese, até então inexplorada, de um impacto não linear da situação fiscal na realização de PPPs, isto é, de que influência fiscal sobre a realização de PPPs se dá no formato de um ‘U’ invertido. Para tanto, utiliza-se uma base de dados composta por 104 autoridades administrativas que realizaram ou manifestaram intenção de realizar projetos de PPPs. Essa base foi elaborada por meio de uma amostra com 194 projetos de PPP no Brasil. A argumentação é comprovada empiricamente através do uso de modelos probit, logit e tobit em uma estrutura pooled panel. Os resultados corroboram a hipótese apresentada, sugerindo que uma política de fomento a PPPs deve levar em consideração a situação fiscal das autoridades públicas.Dissertação Projetos de parceria público-privada: fatores que influenciam o sucesso dessas iniciativas(2013) Thamer, RogérioO modelo de desenvolvimento econômico brasileiro vem mudando ao longo do tempo ao incluir a participação privada de maneira ativa na resolução de problemas de gestão pública e lacunas de infraestrutura. Nesse contexto, as Parcerias Público-Privadas (PPP) aparecem como modelo inovador para enfrentar esses desafios. Entretanto, após quase uma década da aprovação da legislação federal de PPPs no Brasil, poucas iniciativas obtiveram sucesso, ou seja, avançaram até a assinatura de contrato. Essa pesquisa tem como objetivo identificar e testar os fatores críticos de sucesso para que as PPPs avancem ao longo das fases précontratuais. A partir de um modelo de regressão Poisson e de uma amostra de 177 projetos de PPP desenvolvidos nos estados brasileiros, os resultados empíricos mostram a importância do poder público criar e estimular agências especializadas no modelo para a interface com as firmas, controlar os níveis de corrupção para a manutenção da atratividade de investimentos e definir modelos regulatórios que incentivem o envolvimento do setor privado desde a concepção desses projetos. Do lado das firmas, a busca por parcerias que adicionem competências complementares ao consórcio privado é um fator relevante para o sucesso da PPP. Dessa forma, esse trabalho agrega significantes achados à ainda incipiente pesquisa empírica desenvolvida nesse campo de estudo.