Dissertação de Mestrado

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  • Dissertação
    Impacto de Venture Capital Independent e Corporate Venture Capital nas rotas de saída de startups americanas de inteligência artificial (2013–2024).
    (2024) Rocha, Luiz Henrique Felipe
    Esta dissertação tem como objetivo investigar a dinâmica das startups americanas que desenvolveram e produziram inteligência artificial (IA) no período de 2013 a 2024, analisando o impacto de investidores do tipo Corporate Venture Capital (CVC) e Independent Venture Capital (IVC ou VC) em startups que já receberam ao menos um aporte do tipo Série A. Os resultados evidenciam que a presença de CVC e IVC contribui para a maior probabilidade de fusões e aquisições (M&A), sugerindo que tanto o capital corporativo quanto o independente desempenham papel relevante na definição de rotas de saída das empresas. No entanto, diferentemente de parte da literatura, não foram encontradas evidências sólidas de que esses investidores auxiliem as startups a permanecerem mais tempo no mercado em busca de novas rodadas (follow on), apontando para a existência de fatores adicionais que podem influenciar a decisão de continuar captando recursos ou de buscar uma saída estratégica.
  • Dissertação
    A relação do score ESG com a demanda e o underpricing de IPOs nos EUA
    (2024) Shiraishi, Paula Yumi
    Quando analisados os mercados em que os aspectos ESG ainda não são diretamente padronizados e regulados, como ocorre no processo de abertura de capital, as implicações operacionais e financeiras versus o valor gerado e percebido pelos stakeholders podem ser menos evidentes e ainda potencializadas pela assimetria de informação entre as partes envolvidas. Por impactar a dinâmica de precificação do processo de emissão das ações, a compreensão de tais implicações é crucial para empresas, investidores e reguladores na busca de melhores práticas que alinhem retorno financeiro com a responsabilidade social e ambiental. Este estudo, portanto, busca investigar o impacto do desempenho ESG das empresas na variação da demanda e no fenômeno de underpricing nos IPOs ocorridos nas bolsas de valores dos Estados Unidos NYSE e Nasdaq no período entre 2015 e 2023. Para averiguar tal impacto, foi considerada a existência do score ESG proveniente da LSEG Data & Analytics® seguida pela análise do seu desempenho conforme a sua escala de avaliação (0-100 pontos). Como principais achados, foi identificada uma relação positiva entre a existência do score ESG e a variação da demanda no momento antecedente ao IPO. Quando considerado o desempenho (score ESG), foi identificada uma relação positiva com o underpricing quando analisada individualmente a dimensão Ambiental.
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    Dissertação
    O efeito certificador da presença de fundos de Private Equity na composição acionária de IPOs no Brasil.
    (2021) Asbahr, Fernando Augusto Casagrande
    Com a estabilidade econômica brasileira após 2016, a disposição das empresas em buscarem recursos via mercado de capitais cresceu, impulsionado assim o volume de IPO (Inicial Public Offering). Apesar deste maior número de investidores, vários estudos identificam um problema informacional ao redor da emissão. Para as empresas que realizaram IPO foram encontrados retorno acionário elevado no curto prazo e de baixo no longo prazo. Além disto, a empresa que vai acessar o mercado deve possuir profundidade e experiência para realizar uma oferta pública de sucesso, bem como, bom conselho de administração, estabelecimento de comitês apropriados e, consequentemente, uma gestão profissional. Essa gestão profissional, em geral, é realizada por fundos de private equity (PE) com objetivo de fornecer capital as empresas fechadas, geralmente com altos potenciais de retorno, sob a ótica de no futuro realizar a saída deste investimento. A literatura sobre a presença de fundos PE na gestão das empresas se ancora, principalmente, na duração e persistência deste efeito ao longo do tempo. Os estudos, em geral, encontram evidências favoráveis de que IPOs com a presença de fundos PE tem desempenho superior as empresas sem PE. Com o intuito de verificar estes efeitos foram investigados os desempenhos de 160 IPOs emitidos no Brasil de 2004 a 2019, com e sem a presença de PE e comparados entre si. Foram analisados o retorno anormal das ações (BHAR - Buy and Hold Abnormal Returns) no primeiro dia, 12, 24 e 36 meses após a oferta pública inicial e o desempenho operacional através dos indicadores: variação da receita total; variação de ativos totais; ROA; Ebitda/Ativos; ROIC, Alavancagem e Q de Tobin ajustado, no período de 1, 2 e 3 anos após a emissão. Foi possível identificar que as empresas com PE tiveram retornos mais positivos (ou menos negativos) para 12, 24 e 36 meses via ótica Equal Weighted através da análise via benchmark de 18,9%, 37,2% e 26,0%, contra 3,7%, 8,2% e 14,2% para as sem PE no mesmo período. Foi identificado também uma queda nos indicadores de Ebitda/ativos, variação das receitas, total de ativos e Q de Tobin ajustado para a totalidade da carteira até 3 anos após o IPO. Apesar do efeito negativo para a carteira, é possível verificar que o grupo com PE teve menor queda no Q de Tobin ajustado que o grupo composto pelas empresas sem PE com relevância estatística. Além disto, as empresas com PE se mostraram com uma redução na alavancagem a partir do primeiro ano após a emissão da ação.
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    Dissertação
    O impacto dos fundos de private equity no underpricing dos IPOs brasileiros
    (2013) Bottai, Diego
    O objetivo desta dissertação é investigar se a presença de fundos de private equity diminui o underpricing dos IPOs no mercado brasileiro. Foram analisados todos os IPOs realizados no Brasil entre Janeiro de 2004 e Julho de 2013 e a amostra foi controlada por variáveis como tipo de listagem, classificação setorial, ano de negociação, volume, percentual de investidores pessoas físicas, de varejo, institucionais e estrangeiros, coordenadores, percentual de revisão de preço e de quantidade e percentual de oferta primária. A conclusão desta dissertação é que a presença de fundos de private equity não explica o underpricing com significância estatística, porém, se o IPO está precificado acima da banda do prospecto preliminar, a presença de fundos de private equity tem uma relação positiva e significativa com o underpricing. Encontram-se evidências portanto, que o ajuste parcial de preços é mais forte em IPOs que tem a presença fundos de private equity.
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    Dissertação
    Uma análise de desempenho das ofertas públicas iniciais (IPOS) no Brasil (1995-2006)
    (2007) Freddi, Marcelo De Andrade Lourenção
    O resultado desta dissertação comprova empiricamente que, no mercado de ações brasileiro, empresas que realizaram IPO ao longo do período de 1995-2006 tiveram em média valorização de 3,98% superior ao IBOVESPA no seu primeiro dia de negociação, no entanto, tiveram desempenho semelhante ao índice no longo prazo, atingindo excesso de retorno praticamente nulo em relação ao IBOVESPA ao fim do primeiro ano de negociação. Os resultados encontrados suportam a hipótese de eficiência de mercado de IPOs no Brasil no médio e longo prazos, refutando hipóteses alternativas sobre a ineficiência do mercado de ações.
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    Dissertação
    Informação assimétrica e IPOs: a relação entre a revelação de informações e o retorno inicial em ofertas públicas brasileiras
    (2011) Fernandes, Adriano De Marchi
    O retorno inicial (underpricing) em processos de Ofertas Públicas Iniciais (IPOs) é um fenômeno amplamente documentado. O objetivo deste trabalho é testar hipóteses que relacionam a ocorrência de underpricing a um problema de informação assimétrica. Os dados foram coletados a partir de uma amostra de 139 IPOs feitos no Brasil no período entre 2004 e 2011. Em relação às informações detidas pela companhia, os resultados mostraram que o aumento do percentual da oferta cuja destinação deve ser especificada pela companhia reduz o retorno inicial, e que alguns usos de recursos possuem maior conteúdo informacional que outros. Em relação às informações detidas pelos investidores, verificou-se um efeito positivo do ajuste parcial de preços no retorno inicial. Não se verificou efeito significativo do percentual de alocação de investidores institucionais no retorno inicial, mas sim em um estágio anterior, no momento da fixação do preço final da oferta. Os resultados encontrados, portanto, confirmam as hipóteses de que existe assimetria de informações em processos de IPO e ratificam a importância da divulgação voluntária de informações como mecanismo para a redução da incerteza ex ante dos investidores. Os modelos utilizados explicam de 39,4% a 43,2% da variação do retorno inicial ajustado pelo Ibovespa.
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    Dissertação
    IPOs brasileiros de 2004 a 2007: influência da estratégia organizacional, relacionada à estrutura de propriedade e à governança corporativa, no preço da emissão
    (2010) Hoffmann, Ricardo
    A fixação de preço de um IPO reflete a qualidade da empresa emissora e das condições de mercado no momento da emissão. Este trabalho busca identificar e quantificar o quanto a Estratégia Organizacional, as características da firma e do mercado afetam o Ajuste Parcial de Preços (APP), que é a definição final do preço da emissão. Os dados foram coletados de IPOs realizados por empresas não financeiras no Brasil, no período de 2004 a 2007. Os resultados mostram que os aspectos relacionados ao mercado que afetam o APP são: retorno médio do mercado nos 30 dias antes da emissão, a volatilidade do mercado nos 60 dias anteriores à emissão e se o período é de Hot Market. Os aspectos da firma e da emissão que afetaram o APP são: investimento em pesquisa e desenvolvimento, dividendos mínimos, número de fatores de risco citados nos prospectos da emissão, se a empresa tem atuação internacional e o tamanho da emissão. O impacto da Estratégia Organizacional no APP foi avaliado em relação a Estrutura de Propriedade e a Governança Corporativa. Os aspectos relacionados à estrutura de propriedade que afetam o APP são: concentração do controle pós IPO, emissão de ações PN e se a empresa é familiar. Os aspectos de Governança Corporativa que afetam o APP são: se a empresa pertence ao Novo Mercado e se CEO e Presidente do Conselho é a mesma pessoa. O modelo final explica 66% da variação do APP.