Dissertação de Mestrado

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  • Dissertação
    Prêmio de risco da curva de juros brasileira impactado pelo grau de desancoragem
    (2023) Bedicks, Henrique Dalla Valle
    Este trabalho tem como objetivo estudar o impacto no prêmio de risco da curva brasileira quando a economia passa por um momento de desancoragem. Para isso, foram coletados dados de expectativas de inflação do FOCUS, a fim de estabelecer um grau de desancoragem e verificar a correlação entre esse grau e o prêmio de risco na estrutura a termo das taxas de juros. Os momentos de desancoragem no Brasil ocorreram devido a uma política fiscal e monetária inadequada em 2011. Também estudaremos se houve mudanças no prêmio de risco, na inflação implícita e no grau de desancoragem com a redução dos limites das bandas da meta de inflação pelo Banco Central e com a PEC da transição em 2022. O estudo conclui que o impacto no prêmio de risco é significativo no período em que as expectativas de inflação estão desancoradas e que houve uma alteração significativa no prêmio de risco após os eventos estudados.
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    Dissertação
    Efeitos de longo prazo da política fiscal e do nível de rentabilidade na produtividade total dos fatores: o caso europeu
    (2022) Rodrigues, Caio Angelini
    A teoria endógena do crescimento aponta que o aumento da produtividade total dos fatores (TFP) é um determinante central na obtenção de crescimento sustentável de longo prazo. A literatura exposta neste trabalho cita como causa da desaceleração e queda da produtividade em diversas economias a queda da rentabilidade das firmas e também as configurações adversas de política fiscal adotadas. Pretende-se expor as razões da queda persistente da produtividade através da análise da perda de rentabilidade e pela influência de impostos distorcivos e despesas não produtivas, essas últimas definidas segundo arcabouço teórico de Gemmell e Kneller (2003). Feita a fundamentação teórica, será desenvolvido um conjunto de modelos de longo prazo em painel de efeitos fixos para explicar a produtividade em 26 economias europeias, divididas entre desenvolvidas e emergentes, durante o período compreendido entre 2000 e 2019, através da evolução da taxa real interna de retorno e pelo comportamento das rubricas governamentais de despesa e arrecadação. Nas economias desenvolvidas, o estudo revela a queda na taxa interna real de retorno apresenta efeitos deletérios na produtividade e também demonstra que a produtividade pode ser melhor explicada pelas variação das variáveis fiscais desagregadas do que pela variação volume de agregado de despesas e da carga tributária. Se demonstra adicionalmente que os gastos apresentaram maior poder explicativo do que os impostos. Para os países emergentes a modelagem não obteve poder conclusivo, o que sugere que o processo de convergência da produtividade destas economias tenha como causa raiz a evolução de outras variáveis não abordadas neste estudo.
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    Dissertação
    Alternativas de reformas tributárias no Brasil avaliadas por um modelo DSGE
    (2014) Cezario, Luís Fernando Giarrili
    O objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos que diferentes propostas de reforma tributária teriam sobre a economia brasileira. Para isso, utilizou-se um modelo DSGE para quantificar os impactos de longo prazo que mudanças na estrutura tributária do país teriam sobre suas principais variáveis macroeconômicas em uma abordagem de equilíbrio geral. O primeiro passo foi a estimação dos multiplicadores fiscais de longo prazo para cada instrumento tributário disponível. Na sequência, foram construídos quatro cenários contrafactuais representando diferentes tipos de reforma tributária. Estes cenários foram simulados para quantificar os impactos que mudanças na composição da tributação teriam sobre o sistema econômico. Investigou-se também se diferentes estruturas tributárias poderiam alterar a forma como choques de produtividade se propagam pela economia. A principal conclusão deste trabalho é que uma reforma tributária baseada no aumento da taxação sobre o consumo e redução da carga tributária incidente sobre os rendimentos do capital seria, no longo prazo, a melhor opção do ponto de vista da eficiência econômica. Este tipo de reforma elevaria de forma significativa a taxa de investimento, a relação capital-produto e o produto potencial da economia brasileira. No entanto, ela tenderia a aumentar a desigualdade de renda e bem-estar, uma vez que este tipo de reforma beneficiaria mais as famílias poupadoras. Mesmo assim, esta proposta de reforma seria benéfica aos indivíduos não-ricardianos, uma vez que seu consumo cresceria, em termos absolutos, mais do que em outros tipos de reforma tributária. Curiosamente, uma reforma tributária que buscasse diminuir os impostos cobrados sobre consumo e elevar a tributação sobre os fatores de produção seria prejudicial ao consumo agregado, que cairia em termos absolutos, mesmo que tivesse sua participação no PIB elevada. Este resultado destaca a importância de se utilizar modelos de equilíbrio geral para se avaliar, de forma mais abrangente, os efeitos de mudanças na estrutura tributária do país.