Impacto dos ciclos econômicos no nível de endividamento das empresas de capital aberto no Brasil
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Trabalho de Conclusão de Curso
Data
2018
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Resumo
Diferentes fases dos ciclos e fatores macroeconômicos podem induzir diferentes comportamentos das empresas inseridas em tais economias. A definição de como estruturar a quantidade de dívida em seus balanços, e sob quais termos e formas, são decisões comumente enfrentadas por CFO’s de grandes empresas. Entender mais profundamente o impacto da mudança de fatores macroeconômicos causadas pelos ciclos no nível e forma do endividamento corporativo é o objetivo principal deste trabalho. Existem fatores decisórios internos às empresas, como o conflito de agência, trade-off’s de nível de endividamento para custo de capital mínimo com consequente maximização do valor da empresa e incremento de risco de falência do negócio. Porém, também existem fatores externos, os quais variam conforme o ambiente de negócios e economia se alteram, estes sujeitos aos ciclos. Numa recessão, por exemplo, por uma combinação de enxugamento de crédito e mudança de alocações para empresas com melhor rating (flight to quality), o efeito é negativo para o nível de endividamento corporativo. Assimetrias de informação geradas por diferentes empresas no mercado, as quais estão sujeitas a diferentes perspectivas, também causam diferentes decisões. Ambos tipos de fatores, tendem a provocar mudanças importantes no nível do endividamento das empresas. No contexto atual da economia brasileira e do Mercado de Capitais, o âmbito deste trabalho torna-se extremamente relevante para o melhor entendimento de determinantes de padrões estruturais de endividamento das grandes empresas brasileiras, levando em conta o comportamento cíclico da economia e dos mercados. Os resultados obtidos com a estimação do modelo proposto, não permitiu poder de inferência acerca do problema proposto. No entanto, foi possível inferir acerca da existência de alguns determinantes cruciais, os quais já foram amplamente comentados nas literaturas tradicionais sobre o tema. Estes são as oportunidades de crescimento e a volatilidade das firmas. Ambos impactam o endividamento, de maneira opostas, o primeiro positivamente já o segundo de forma negativa. Ainda, no caso brasileiro, pelos altíssimos custos de emissão e baixa liquidez do mercado acionário, torna-se mais conveniente para as empresas o uso da dívida para financiarem sua expansão.
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B., Mauricio M.