Policy Papers
URI Permanente desta comunidade
Navegar
Navegando Policy Papers por Data da Publicação
Agora exibindo 1 - 20 de 82
Resultados por página
Opções de Ordenação
Policy Paper Developing More Effective Labour Market Policies And Institutions In Emerging Economies: The Brazilian Case(2011) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Scorzafave, Luiz Guilherme;Policy Paper Employment and Inequality of Outcomes in Brazil(2012) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Scorzafave, Luiz GuilhermePolicy Paper Apagão de Mão de Obra Qualificada? As Profissões e o Mercado de Trabalho Brasileiro entre 2000 e 2010(2012) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHOMuitos analistas tem enfatizado a existência de um “apagão de mão de obra qualificada” no Brasil. Entretanto, o salário médio mensal das pessoas com nível superior no Brasil declinou na última década, passando de R$4.317 para R$4.060 entre 2000 e 2010. Essa queda (6%) foi maior do que a observada entre os que completaram apenas o ensino médio (de R$1378 para R$1317, ou seja, 4,4%). É difícil compatibilizar essa queda de salário em termos absolutos e relativos com um hipotético “apagão” de mão de obra qualificada, já que se a demanda estivesse crescendo a uma taxa superior à da oferta por ensino superior, os diferenciais de salários nesse nível deveriam estar aumentando. Esse artigo mostra que a diminuição dos diferenciais de salário do ensino superior na última década reflete a queda salarial em algumas formações específicas, que tiveram grande aumento na proporção de formados, tais como: Enfermagem, Administração de Empresas, Turismo, Farmácia, Marketing e Terapia e Reabilitação. Por outro lado, algumas profissões tiveram aumentos significativos nos salários, mas queda na participação entre os formados, tais como: Medicina, Arquitetura, Engenharias, Economia e Ciências sociais. Nessas profissões, a demanda está aumentando mais rapidamente que a oferta, ou seja, são áreas em que a sociedade está precisando de mais profissionais. Além disso, a porcentagem de formados trabalhando nas ocupações típicas de sua área de formação aumentou na Medicina, Humanidades e Engenharias, declinando em algumas áreas de saúde, tais como Enfermagem, Farmácia e Química. Isso pode estar refletindo uma diminuição de oportunidades de trabalho nessas áreas, o que é confirmado pelo aumentado observado nas taxas de desemprego nessas áreas.Policy Paper Developing More Effective Labour Market Policies and Institutions in Emerging Economies: the Brazilian Case(2012) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Scorzafave, Luiz GuilhermePolicy Paper Estimando os Gastos Privados com Educação no Brasil(2012) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Nuñez, Diana FeketeEste artigo estima, pela primeira vez na literatura, os gastos totais privados com educação no Brasil, utilizando os micro-dados de gastos das famílias brasileiras da Pesquisa de Orçamentos Familiares para os anos de 2002/2003 e 2008/2009. Verificamos que as famílias brasileiras gastaram 1,9% do PIB com educação em 2002/03 e 1,3% em 2008/09. Uma comparação com outros países mostra que os gastos privados e públicos são maiores que a média dos países da OCDE. Os gastos com educação não estão relacionados com o desempenho escolar médio dos países, medido pelos últimos resultados do exame internacional PISA.Policy Paper A Condição “Nem-nem” entre os Jovens é Permanente?(2013) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Cabanas, Pedro Henrique Fonseca; Komatsu, Bruno KawaokaEm contraste com o intenso recuo da taxa de desemprego entre jovens nos últimos anos, há indícios de que parcela significativa e crescente desse grupo não estuda e não participa do mercado de trabalho, uma situação frequentemente chamada de “nem nem”. Para a economia como um todo, proporções menores de jovens que não se qualificam e nem ganham experiência podem representar menor produtividade no futuro. Além disso, o que pode ser mais grave, esses jovens podem ficar em situação de vulnerabilidade. O presente estudo tem como objetivo examinar o recente crescimento da proporção de jovens “nem-nem”, com uma desagregação da sua taxa em dois fatores: a taxa de entrada nessa situação e sua duração média. Nossos resultados mostram que o aumento da duração média na situação “nem-nem” explica o aumento ocorrido na taxa. Entretanto, a duração é em média curta e há indícios de grande rotatividade dessa situação em relação ao mercado de trabalho. Dessa forma, temos indicações de que a situação “nem-nem” é transitória em grande parte dos casos. No entanto, observamos um nível preocupante da taxa de inativos que não estudam (nem-nem) entre jovens de 17 a 22 anos sem formação completa no Ensino Fundamental, com taxas de entrada e duração média significativamente maiores do que as de graus de escolaridade maioresPolicy Paper Mudanças na situação de estudo e trabalho dos jovens no brasil(2013) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Lee, Marcos Ki Hyung; Komatsu, Bruno KawaokaNos últimos anos temos observado grandes transformações no panorama de educação e do mercado de trabalho que afetam especialmente a parcela jovem da população, com uma redução da proporção de estudantes entre os jovens e um aumento da proporção de trabalhadores no período 2003-2011. Essas tendências geram preocupações, uma vez que podem estar associadas ao abandono precoce dos estudos em favor da dedicação integral no mercado de trabalho. No presente estudo procuramos identificar quais foram os determinantes desses movimentos. Nossa principal contribuição foi a realização de uma decomposição da evolução das proporções de trabalhadores e estudantes ao longo do tempo, na tentativa de determinar os fatores mais relevantes. Nossos resultados mostram que, além de variáveis relacionadas à educação dos jovens e de seus pais, a renda média (ligada à dinâmica do mercado de trabalho), foi um dos principais fatores que explicam a recente redução da proporção de estudantes. Isso significa que o mercado de trabalho tem influenciado jovens a abandonar os estudos. O aumento relativo de formados no Ensino Fundamental e a redução de mães com pouca escolaridade afetaram no sentido oposto, do aumento da proporção de estudantes e redução de trabalhadores.Policy Paper Uma história sobre dois países (por enquanto)(2013) Lisboa, Marcos de Barros; Pessoa, Samuel de AbreuPolicy Paper Oferta e Demanda por Trabalho no Brasil - 2006-2015(2013) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Scorzafave, Luiz GuilhermeEste estudo visa a projetar a evolução da oferta e da demanda por trabalho nos estados brasileiros entre 2006 e 2015, com base nos dados de emprego e renda das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (PNADs) e do PIB dos estados. A equação de demanda foi estimada com dados entre 1985 e 2004 e, no caso da oferta, estimamos funções separadas para três grupos: jovens de 15 a 24 anos, mulheres com mais de 25 anos e homens com mais de 25 anos. Os resultados mostram que a oferta de trabalhadores deve crescer de 91,3 para 105,7 milhões entre 2006 e 2015. Para as projeções de demanda utilizamos 3 cenários de taxa de crescimento do PIB: 2,5%, 4% e 6% ao ano. Os resultados apontam para uma demanda de 107, 118 e 134 milhões trabalhadores em 2015 sob os três cenários, respectivamente. Assim, se não houvesse aumentos de salários para equilibrar oferta e demanda, a taxa de desemprego seria zerada em 2014, 2011 e 2010, respectivamente. O modelo mostra também que a elasticidade da demanda com relação ao salário é de -0,139 no modelo geral. Os resultados apontam para uma persistência muito grande no processo de geração de empregos (coeficiente da variável dependente defasada), o que significa que variações de curto prazo no PIB têm poucos efeitos no processo de geração de empregos. Essa persistência é maior no caso do setor de serviços e dos trabalhadores menos escolarizados.Policy Paper Tendências Recentes do Mercado de Trabalho Brasileiro(2014) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Cabanas, Pedro Henrique Fonseca; Komatsu, Bruno KawaokaO mercado de trabalho brasileiro vem apresentando um comportamento interessante em anos recentes. A redução da taxa de desemprego dos últimos dez anos ocorreu simultaneamente ao aumento da taxa de formalização dos empregos. Porém, houve um aumento dos gastos do governo com seguro desemprego. Como podemos explicar isso? Nesse artigo examinamos esses três movimentos, com foco nas transições entre situações no mercado de trabalho. Utilizando pesquisas domiciliares do IBGE, nossos resultados mostram que não houve aumento significativo da rotatividade entre empregados formais. Por outro lado, entre os informais e os trabalhadores por conta própria a rotatividade reduziu-se. Houve, além disso, um aumento da probabilidade de admissão entre desocupados até 2012 e redução da probabilidade de desligamento entre os ocupados. O crescimento da formalidade ocorreu pela redução dos fluxos da formalidade em direção à informalidade e ao desemprego. Em contrapartida, verificamos aumento das transições para a formalidade, especialmente a partir da desocupação. Por último, não encontramos evidências sustentando o argumento de que a rotatividade teve papel relevante no aumento dos gastos com o seguro desemprego. Simulações indicam que o aumento do valor das parcelas, determinado pelos salários médios e reajustes do governo, é que constituiu o fator mais importante para o crescimento daqueles gastos.Policy Paper A Evolução da Produtividade no Brasil(2014) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Campos, Gabriela Soares; Komatsu, Bruno KawaokaA produtividade é um tema central no debate sobre o desenvolvimento econômico, porque é o fator que determina o crescimento do produto no longo prazo. Esse policy paper tem como objetivo examinar a evolução da produtividade no Brasil na segunda metade dho século XX, além de uma caracterização mais detalhada por setores de atividade nos anos 2000. Nossos resultados mostram que entre 1965 e 1980 o crescimento da produtividade agregada no Brasil foi bastante acelerado, em contraste com o período posterior, que foi de estagnação. Verificamos que até os anos 1980 o crescimento da produtividade ocorreu principalmente por meio de melhorias internas aos setores, porém o deslocamento de mão de obra em direção aos setores mais produtivos também exerceu papel importante. Nos anos 2000 o setor de serviços, que apresentava uma tendência de decréscimo da produtividade do trabalho desde 1980, passou a contribuir positivamente. Na parte final do trabalho detalhamos as trajetórias de três setores de atividade que se destacaram pelo acelerado crescimento de produtividade em anos recentes: as atividades agropecuárias, o setor financeiro e a indústria aeronáutica. O objetivo é aprender lições que possam ser aplicadas na economia com um todo.Policy Paper Políticas de Inovação no Brasil(2014) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Komatsu, Bruno Kawaoka; Lucchesi, Andrea; Ferrario, MarcelaA produtividade do trabalho no Brasil cresceu apenas 0,4% ao ano entre 1996 e 2005 e 2% entre 2006 e 2011, abaixo de vários países emergentes. Para aumentar o crescimento da produtividade é necessário aumentar a taxa de inovações diretas por parte das empresas, a absorção de tecnologia dos países na fronteira e a realocação da produção e do emprego para as firmas mais eficientes. A inovação e a capacidade de absorção dependem da concorrência no mercado, políticas de incentivos, capital humano e práticas gerenciais. Apesar de várias políticas de incentivos à inovação, o Brasil tem baixa produção de patentes e gastos em P&D, principalmente no setor privado. Isso ocorre porque a maior parte dos incentivos acaba sendo absorvida por um número pequeno de grandes empresas. Além disso, o governo brasileiro tem fornecido várias formas de proteção e subsídios para essas empresas, o que desestimula a concorrência e a adoção de práticas gerenciais modernas. Por fim, o país tem carência de capital humano, pois a qualidade da educação básica é muito ruim e o número de graduados nas áreas científicas pequeno. Esses fatores explicam a falta de inovações no Brasil. Para aumentar a taxa de inovações e o crescimento da produtividade o Brasil precisa estimular a concorrência, com redução de tarifas de importação e impostos, diminuição da burocracia para abertura de novas firmas e fechamento de empresas ineficientes. Além disso, é necessário melhorar a qualidade da nossa educação básica, aproximar as universidades das empresas e coordenar nossos esforços de inovação.Policy Paper A Contribuição da Educação para a Queda na Desigualdade de Renda per Capita no Brasil(2014) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Oliveira, Alison Pablo deEste artigo quantifica o papel da educação na queda recente da desigualdade da renda familiar per capita no Brasil. Para tanto, analisamos a evolução dos componentes que formam a renda familiar per capita entre 1992 e 2009 para décimos selecionados da distribuição de renda. Em seguida, utilizamos simulações para estimar a contribuição da renda do trabalho e de outras fontes, como as transferências de renda, para a queda na desigualdade da renda per capita. Por fim, estimamos a contribuição da educação descontando, do crescimento observado da renda do trabalho, os resíduos de regressões mincerianas estimadas com dados individuais agrupados ao longo do tempo, para cada décimo da distribuição de renda. Os resultados mostram que a educação contribuiu com cerca de 40% e 25% para as quedas dos índices de Gini observadas, entre 2001 e 2009, no mercado de trabalho e na renda familiar per capita, respectivamente.Policy Paper Ensino superior no Brasil(2015) Tachibana, Thiago Yudi; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Komatsu, Bruno KawaokaEste policy paper tem como objetivo acompanhar a evolução do Ensino Superior nos últimos 25 anos. Além disso, analisa dois importantes programas de fomento a esse nível de ensino: Fies e Prouni. Verificamos que houve, entre 1991 e 2013, uma grande expansão nas matrículas e ingressos, ancorada, majoritariamente, no setor privado. Apesar disso, o nível de acesso permanece restrito: em 2013, por exemplo, apenas 16,7% dos jovens de 18 a 24 anos se encontravam regularmente matriculados no ensino superior. Analisamos alguns entraves que a renda impõe sobre esse acesso e, em seguida, examinamos o funcionamento dos programas que visam solucionar esses problemas. Por fim, analisamos os impactos desses programas sobre o Ensino Superior, assim como algumas problemáticas em seus desenhos institucionais que foram sendo solucionadas ao longo do tempo. Para poder contribuir à melhora da educação, é necessário analisar sua evolução ao longo do tempo. Isso permite uma melhor compreensão de seu estágio atual, assim como dos possíveis equívocos e acertos de políticas públicas voltadas para essa finalidade.Policy Paper O Crescimento da Renda dos Adultos e as Escolhas dos Jovens entre Estudo e Trabalho(2015) Cabanas, Pedro Henrique Fonseca; Komatsu, Bruno Kawaoka; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHORecentemente temos observado grandes transformações no panorama da educação e do mercado de trabalho, afetando principalmente os jovens. Constatamos um declínio na participação dos jovens no mercado de trabalho, um aumento na proporção dos que só estudam e também dos inativos que não estudam (“nem-nem”). Nesse artigo procuramos identificar os determinantes dessas transformações, focando especialmente nos efeitos da renda do trabalho dos adultos. Os resultados obtidos mostram que aumentos na renda dos adultos influenciam positivamente as probabilidades de estudo e negativamente as probabilidades de oferta de trabalho, variando segundo as características dos jovens e do domicílio.Policy Paper Uma Abordagem sobre o Setor de Serviços na Economia Brasileira(2016) Silva, Camila Monaro; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Komatsu, Bruno KawaokaO setor de serviços assume posição de destaque na economia brasileira contemporânea, seguindo uma tendência histórica de crescimento da participação desse setor no emprego, com possíveis consequências para a produtividade agregada da economia. Estudos recentes sobre a produtividade dos serviços descrevem o setor como com produtividade relativamente elevada, composto por segmentos bastante heterogêneos e com alguns segmentos dinâmicos, que contribuem para o processo de inovação e difusão de conhecimento na economia. Nesse estudo, procuramos estudar com mais detalhes os segmentos do setor de serviços, com dados da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Focando no período recente, de 2007 a 2013, nós verificamos aumentos nos principais indicadores de interesse no período como um todo, entre eles: crescimento de 58% no número de empresas (média de 8% ao ano), aumento de 50% no número de pessoal ocupado. Como prevê a teoria, ramos de serviços mais relacionados ao consumidor final (serviços prestados às famílias, serviços de manutenção e reparação) apresentam produtividade e salários comparativamente menores. No outro extremo, serviços mais intensivos em capital ou tecnologia (alguns segmentos de transportes, telecomunicações, serviços auxiliares financeiros, compra, venda e aluguel de imóveis próprios) apresentam elevados níveis de produtividade e salários. Quando segmentamos os serviços por intensidade de conhecimento, observamos que, de fato, aqueles mais intensivos em conhecimento são mais produtivos e com maiores salários e remunerações. Por último, abordamos a questão do descolamento das trajetórias de produtividade e salários. Nossa análise mostra que o crescimento da produtividade é inferior ao dos salários, especialmente a partir de 2009. Essa constatação se repete no geral para desagregações em níveis mais detalhados de atividades, além de se manter na divisão por intensidade de conhecimento. Produtividade com baixo crescimento e custos crescentes com mão de obra podem representar problemas de estrangulamento do setor.Policy Paper Uma Avaliação dos Impactos Macroeconômicos e Sociais de Programas de Transferência de Renda nos Municípios Brasileiros(2016) Denes, Guilherme; Komatsu, Bruno Kawaoka; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHONesse trabalho, procuramos avaliar os efeitos do Programa Bolsa Família (PBF) e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), os dois maiores programas brasileiros de transferência de renda, sobre indicadores municipais de atividade econômica, educação e saúde. Nós realizamos estimativas controlando por efeitos fixos de município e tendências estaduais, em um painel de municípios entre 2004 e 2010 e realizamos testes com diferentes especificações. Nossos resultados indicam que tanto o PBF quanto o BPC possuem efeitos positivos sobre o PIB per capita municipal, maiores no último caso. No entanto, somente o PBF afeta os indicadores de educação e saúde, via condicionalidades.Policy Paper A Loteria da Vida: Examinando a Relação entre a Educação da Mãe e a Escolaridade do Jovem com Dados Longitudinais do Brasil(2016) Anazawa, Leandro; Guedes, Marcelo Sanchez; Komatsu, Bruno Kawaoka; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHONesse estudo temos como objetivo investigar como condições iniciais da vida das pessoas e fatores de etapas intermediárias estão relacionadas a resultados socioeconômicos posteriores. Utilizando uma base de dados longitudinal única da coorte de Pelotas de 1993, procuramos avaliar os pesos do backgroud familiar, das condições de nascimento e dos efeitos específicos das escolas sobre a escolaridade alcançada. Além disso, procuramos verificar o peso de efeitos de pares sobre os efeitos das escolas. Nossos resultados mostram que, no geral, há forte influência do background familiar e dos cuidados durante a gravidez com resultados posteriores, diretamente ou através dos efeitos de pares nas escolas.Policy Paper O Impacto do Ensino Superior sobre o Trabalho e a Renda dos Municípios Brasileiros(2016) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Oliveira, Alison Pablo; Rocha, Roberto Hsu; Komatsu, Bruno KawaokaEste artigo examina como o processo de expansão do ensino superior público e privado nos municípios brasileiros se relaciona com as variáveis de mercado de trabalho e renda média. Com dados em painel e utilizando diferentes especificações, nossos resultados indicam que o crescimento do ensino superior está associado ao aumento do salário médio, da taxa de ocupação e da renda per capita. A variação relativa dos concluintes em instituições públicas é fortemente correlacionada com os salários e as rendas médias, enquanto os graduados de instituições privadas apresentaram correlações comparativamente maiores com a taxa de ocupação. Além disso, a área de conhecimento associada à maior variação salarial e de renda é de agricultura e veterinária.Policy Paper Does the Rise of the Minimum Wage Explain the Fall of Wage Inequality in Brazil?(2016) Komatsu, Bruno Kawaoka; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO