Coleção de Artigos Acadêmicos

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    Artigo Científico
    Salário mínimo e desigualdade no Brasil entre 1981-1999: uma abordagem semiparamétrica
    (2009) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Rodrigues, Eduardo Augusto de Souza
    Este trabalho apresenta uma abordagem semiparamétrica para analisar o efeito do salário mínimo na distribuição salarial do Brasil entre 1981 e 1999. A estratégia utilizada baseia-se na desenvolvida por DiNardo et al. (1996) e que ainda não havia sido empregada para o Brasil. Além do salário mínimo, verificamos os efeitos de outros três fatores, a fim de comparar a importância de cada um deles na evolução da desigualdade brasileira. São eles: i) a distribuição do nível educacional; ii) o grau de sindicalização; e iii) outras características individuais. Utilizamos dados das PNADs e um estimador não paramétrico (Kernel) da densidade dos salários com pesos apropriados para captar os efeitos de cada um dos fatores. Uma das princi pais contribuições desse método é permitir uma representação visual clara do impacto de cada um desses fatores e em quais pontos da distribuição salarial cada um exerce maior influência. Os resultados apontam para efei tos importantes do mínimo sobre a desigualdade brasileira.
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    Artigo Científico
    O papel do capital humano na trajetória da desigualdade de salários no Brasil no período de 1981 a 2006
    (2008) Tavares, Priscilla Albuquerque; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO
    Este artigo estuda o impacto das transformações educacionais que vem ocorrendo no mercado de trabalho sobre a desigualdade de salários no Brasil entre 1981 e 2006. Os resultados mostram que os retornos à educação relacionam-se positivamente com a desigualdade de salários. A despeito do aumento da qualificação da força de trabalho, o efeito-composição, que atuou no sentido de elevar a desigualdade de salários nos anos 1980, não vem apresentando impactos significativos sobre a dispersão salarial desde então, mas deve colaborar para a redução da iniqüidade salarial a partir de 2012. Finalmente, conclui-se que as mudanças na desigualdade de salários no Brasil estão concentradas na cauda inferior da distribuição.
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    Artigo Científico
    A relação entre altura, escolaridade, ocupação e salários no Brasil
    (2008) Curi , Andréa Zaitune; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO
    Neste artigo analisamos os efeitos da altura, utilizada como proxy para as condições sócio econômicas, demográficas, de saúde e dos ambientes físico e social vivenciadas por uma pessoa, sobre a escolaridade e os salários no Brasil, utilizando dados da PPV e da POF. Examinamos a influência da altura na conclusão dos ciclos escolares, na alocação entre as ocupações e nos salários dos indivíduos, separadamente para homens e mulheres. Os resultados mostram que a altura tem impacto positivo e significante na conclusão dos quatro ciclos para as mulheres, e na conclusão do ensino fundamental 1 (1ª a 4ª série), ensino fundamental 2 (5ª a 8ª série) e ensino médio para os homens, sendo o impacto para os homens maior do que para as mulheres. Além disto, a altura tem impacto positivo e significante na renda dos indivíduos, independentemente do seu impacto na educação e na ocupação. Por fim, as ocupações que requerem mais habilidade atraem indivíduos, em média, mais altos do que as ocupações que exigem menos habilidade. Os resultados indicam que deficiências de capital humano na infância têm efeitos muito importantes no decorrer do ciclo de vida das pessoas e que, portanto, investimentos públicos na saúde, educação, habitação e nutrição na infância têm um retorno muito elevado.
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    Artigo Científico
    Ação jovem: avaliando o impacto de um programa de transferência de renda condicional em São Paulo
    (2007) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Vasconcellos, Lígia
    Este trabalho avalia economicamente o programa Ação Jovem, um programa de transferência de renda condicionado à freqüência escolar, implementado pelo governo de Estado de São Paulo a partir de 2004. Através de métodos de emparelhamento, comparamos uma amostra de jovens beneficiários do programa com um grupo de controle, construído a partir dos dados da Pesquisa Mensal de Emprego. Os resultados indicam que os recipientes da bolsa tiveram em média uma freqüência escolar 14% maior do que o grupo de controle, sendo este resultado mais alto para os que estavam fora da escola. Além disto, o programa reduziu a porcentagem de jovens trabalhando em 22%, principalmente entre os jovens que já estavam na escola. O retorno econômico do programa, abstraindo-se os seus custos administrativos, foi de 13% a 15% ao ano, dependendo das hipóteses utilizadas.