Coleção de Artigos Acadêmicos
URI permanente para esta coleçãohttps://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/3227
Navegar
6 resultados
Resultados da Pesquisa
Artigo Científico An analysis of income differentials by marital status(2008) Madalozzo, Regina CarlaO casamento não oficializado, coabitação, tem se tornado cada vez mais freqüente nas últimas décadas. O objetivo deste trabalho é examinar a relação entre os salários das mulheres casadas e das solteiras ou coabitantes. A literatura a este respeito mostra que, enquanto o prêmio financeiro para o casamento é verificado em diversos estudos e países quando o objeto de estudo são os homens, o resultado para mulheres não é conclusivo. A principal inovação do presente estudo é a existência de controles para seleção, tanto na escolha em participar da força de trabalho como de alterar seu estado civil. Regressões "switching" e decomposição de Oaxaca mostram a existência de uma penalização financeira para mulheres casadas. Corrigindo para ambos os tipos de seleção, a diferença nos salários das mulheres casadas com relação às coabitantes varia entre 49% e 53%, favorecendo as coabitantes. Este resultado aponta para a existência de uma penalidade ao casamento.Artigo Científico A relação entre educação pré-primária, salários, escolaridade e proficiência escolar no Brasil(2009) Curi, Andréa Zaitune; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHONeste artigo analisamos a relação entre a educação pré-primária (creche e pré-escola) e os salários, a escolaridade e a proficiência escolar no Brasil, utilizando dados da PPV e do SAEB. Os resultados mostram que a pré-escola tem uma relação positiva e significante com a conclusão dos quatro ciclos escolares, com efeito marginal crescente nos três primeiros, e que a creche tem relação positiva e significante apenas com a conclusão do ensino médio e do ensino universitário. Além disso, a pré-escola está associada com um aumento de 1 ano e meio de escolaridade e de 16% na renda, independentemente da sua relação com a educação. Finalmente, os alunos que frequentaram a pré-escola têm um desempenho escolar melhor, medido por testes de proficiência, na 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e na 3ª série do ensino médio.Artigo Científico O papel do capital humano na trajetória da desigualdade de salários no Brasil no período de 1981 a 2006(2008) Tavares, Priscilla Albuquerque; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHOEste artigo estuda o impacto das transformações educacionais que vem ocorrendo no mercado de trabalho sobre a desigualdade de salários no Brasil entre 1981 e 2006. Os resultados mostram que os retornos à educação relacionam-se positivamente com a desigualdade de salários. A despeito do aumento da qualificação da força de trabalho, o efeito-composição, que atuou no sentido de elevar a desigualdade de salários nos anos 1980, não vem apresentando impactos significativos sobre a dispersão salarial desde então, mas deve colaborar para a redução da iniqüidade salarial a partir de 2012. Finalmente, conclui-se que as mudanças na desigualdade de salários no Brasil estão concentradas na cauda inferior da distribuição.Artigo Científico O diferencial de salários formal-informal no Brasil: segmentação ou viés de seleção?(2004) NAERCIO AQUINO MENEZES FILHO; Mendes, Marcos; Almeida, Eduardo Simões deNeste artigo são investigados os determinantes do diferencial de salários entre os mercados de trabalho formal e informal no Brasil. Utiliza-se um método econométrico de cross-section repetidas (pseudo-paineis), no qual o agrupamento dos dados por geração, tempo e escolaridade permite controlar o fenômeno estudado por características observáveis e não observáveis dos indivíduos. Há fortes evidências de viés de auto-seleção, indicando que os salários mais altos no setor formal decorrem dos melhores atributos individuais não observáveis dos empregados neste setor e não de características intrínsecas a este setor, como seria de se esperar pela hipótese de segmentação.Artigo Científico O papel da oferta e da demanda por qualificação na evolução do diferencial de salários por nível educacional no Brasil(2014) Pecora, Alexandre Reggi; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHOEste artigo tem como objetivo analisar o impacto da oferta e da demanda por trabalho qualificado sobre o diferencial de salários entre trabalhadores de elevada e baixa qua lificação para o Brasil, durante o período de 1992 a 2009. Para tanto, foi utilizado um modelo microeconômico de oferta e demanda por trabalho qualificado, em que o grupo de baixa qualificação é formado por uma combinação CES entre o grupo intermediário e não qualificado. Os resultados apontam para uma elevação do diferencial de salários entre o trabalho de elevada qualificação (com ensino superior) e baixa qualificação (com ensino médio ou ensino básico) no período de 1992 a 2001, impulsionada pelo aumento da demanda por trabalho qualificado. Porém, no período de 2002 a 2009, houve uma pequena diminuição desse diferencial, determinada pela intensificação da oferta relativa de trabalho qualificado que ocorreu durante esse período.Artigo Científico Educação, salários e a alocação de trabalhadores entre tarefas: teoria e evidências para o Brasil(2012) Fernandes, Reynaldo; NAERCIO AQUINO MENEZES FILHOEsse artigo constrói um modelo competitivo que relaciona os salários relativos e a alocação de trabalha dores com diferentes níveis de educação à demanda e à oferta de competências, fornecendo evidências empíricas para o caso do Brasil. O modelo assume que todos os trabalhadores qualificados realizam tarefas complexas, que todos os trabalhadores não qualificados executam tarefas simples e que os intermediários podem fazer ambas.A distribuição dos trabalhadores intermediários nas tarefas é gerada endogenamente para maximizar o produto total da economia. O modelo é simulado empiricamente para a economia brasileira entre 1981 e 2009. Os resultados sugerem que houve um aumento na demanda relativa por trabalhadores qualificados nas tarefas complexas e pelos intermediários em tarefas simples. Sem esses choques de demanda, os salários relativos dos trabalhadores intermediários teriam se reduzido ainda mais e os dos trabalhadores qualificados teriam declinado nos últimos 30 anos.