Mestrado Profissional em Economia

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    Dissertação
    Efeitos de Política Monetários no Brasil: uma abordagem de alta frequência.
    (2022) Ferreira Neto, Juliano
    O presente trabalho traz evidências de que mudanças em alta frequência no mercado de juros futuros ao redor das decisões do COPOM são um importante instrumento para identificação de efeitos de política monetária para inflação e atividade no Brasil. Com base em uma abordagem híbrida, uma série de choques monetários identificada por HFI é inserida como instrumento externo em um VAR estrutural (Proxy-SVAR). Os efeitos de surpresa monetária nas variáveis macro se diferenciam de métodos tradicionais, como decomposição de Cholesky. A mesma série de choques é submetida ao método de projeção local, apresentando funções-resposta semelhantes. Também é testada no Proxy-SVAR uma série de choques identificada pelo método narrativo, provando esta ser uma metodologia importante para o estudo de efeitos monetários para o Brasil.
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    Dissertação
    Impacto da expansão de Gastos Governamentais em Preços de Ativos Financeiros
    (2022) Abreu, Carolina Ramos
    Com o objetivo de encontrar a relação entre políticas fiscais expansionistas e a percepção de risco de uma economia refletida no comportamento dos principais ativos financeiros, essa dissertação investiga os efeitos dinâmicos do aumento de gastos governamentais em preços de ativos de uma amostra dos principais mercados líquidos. Para isso, esse trabalho utiliza um VAR estrutural para identificar os choques nos gastos e observar o impacto nos preços transacionados de bolsas de valores, juros futuros, e taxa de câmbio. Os resultados encontrados buscando a relação entre choque fiscal e a reação das variáveis dependentes (preços) corroboram a intuição ao trazer resultados significativos para bolsa e câmbio, mas não para taxas de juros. Há significância especialmente para a taxa de câmbio no grupo de países subdesenvolvidos.
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    Dissertação
    Avaliação empírica da Reversal Interest Rate no Brasil
    (2021) Alves, Vinicius de Andrade Martins
    No período recente o Brasil experimentou taxas de juros no mais baixo patamar histórico, na mesma linha de outros bancos centrais ao redor do mundo, que reduziram significativamente os juros como resposta ao choque que a pandemia do Covid-19 provocou. No Brasil, questionamentos vieram à tona se a taxa de juros tinha sido reduzida para além de um patamar estimulativo, com resultado contrário sobre as variáveis macroeconômicas. Este trabalho busca estimar a chamada Reversal Interest Rate para o Brasil. Essa é a taxa limiar de piso a partir da qual a política monetári tem seu papel estimulativo revertido, através do canal de crédito. Ou seja, quedas de juros contraem a economia ao invés de estimulá-la. Utilizando dados micro bancários e um modelo em painel, foi observado que a Selic Reversal é, de fato, positiva, apesar de estar em um patamar próximo a 0%. Testagem do canal de crédito através de choques monetários indica que em ambientes que a Selic está próxima da Reversal Interest Rate, a política monetária é menos potente do que em contextos que a Selic está distante desse limiar.
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    Dissertação
    Ciclos econômicos endógenos: uma perspectiva internacional
    (2021) Amorín, Federico
    Neste trabalho será abordada uma modelagem que permite explicar os ciclos econômicos por meio de canais de geração e propagação endógenos. Esta visão se contrapõe a dominante na literatura atual que atribui uma maior relevância aos choque endógenos como força motriz dos ciclos econômicos. Como observações motivadoras serão inspecionadas as densidades espectrais de indicadores macroeconômicos em busca de indícios de comportamento endógeno. Para embasar a discussão será proposta utilizada a abordagem proposta por Beudry, Galiza e Portier (BEAUDRY, 2020), que apresentam um modelo para os Estados Unidos que comporta tanto canais endógenos quanto exógenos e avalia qual destes é dominante quando permitimos ambos. Será validado se a hipótese de Beudry, Galiza e Portier, que quando permitimos os canais endógenos estes dominam, se estende para uma amostra de dezessete países. Finalmente será realizado um painel de países, olhendo os parâmetros estimados para cada um dos países, realizando regressões, e observando as relações econômicas subjacentes explicitadas por estes parâmetros.
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    Dissertação
    Estudo dos Determinantes do Juro Real de Equilíbrio no Brasil sob a ótica das Dinâmicas Demográficas e da Desigualdade de Renda (2002-2021)
    (2021) Cunha, Thales Lauretti Gonçalves da
    Este trabalho explora o impacto das dinâmicas demográficas e da desigualdade de renda sobre a taxa de juro real de equilíbrio no Brasil, tema este que tem sido analisado nos últimos anos em economias desenvolvidas sob a hipótese de estagnação secular, mas que não possui ainda ênfase nos modelos de estimação domésticos. Opta-se pela diferenciação entre o juro real de equilíbrio de curto e longo prazo. A principal contribuição do estudo é a incorporação de variáveis demográficas-sociais no modelo de estimação do juro real de equilíbrio de longo prazo proposto por Goldfajn e Bicalho (2011), de forma a rastrear e mensurar seus efeitos. Os resultados apontam, a partir de um modelo de regressão baseado em fundamentos e que utiliza técnicas de cointegração (FMOLS), para uma queda estrutural da taxa de juro real no Brasil de 10,7 pontos percentuais nos últimos vinte anos. Demonstra-se que praticamente metade do movimento de queda pode ser explicada pela desaceleração do crescimento populacional e a maior desigualdade de renda no Brasil. O desenvolvimento do sistema financeiro, a menor persistência da inflação estrutural e uma queda na taxa de juro externa explicam a parcela remanescente, mais do que compensando uma contribuição positiva advinda da maior incerteza política-fiscal. Isto deve contribuir para um crescente debate sobre o impacto de fatores sociais e demográficos sobre a taxa de juro de equilíbrio no Brasil nos próximos anos. Apresenta-se, adicionalmente, a partir das estimativas de uma Curva IS, os diversos fatores conjunturais que afetaram a taxa de juro de equilíbrio desde 2002, definido como o juro real de equilíbrio de curto prazo: mudanças no crescimento da atividade econômica global, como visto nas crises de 2008 e 2020, nos impulsos fiscais e nos termos de troca, por exemplo, afetaram em caráter temporário o juro real de equilíbrio doméstico.
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    Dissertação
    Choques macroeconômicos e a inflação das diferentes classes sociais no Brasil
    (2021) Possidonio, Daniel Bócoli
    Durante os últimos 15 anos, no Brasil, pôde-se observar pelos dados, que existe uma diferença entre a inflação da classe mais pobre em relação à inflação da classe mais rica. Esta dissertação consiste em estudar o motivo da origem desta desigualdade, pela ótica da rigidez de preço enfrentada por estas classes. Observou-se que as classes mais pobres consomem mais do grupo alimentos e menos do grupo de transportes do que as classes mais ricas – importante ressaltar que o grupo de alimentos apresenta uma maior frequência de ajuste de preço do que o grupo de transportes. Dos dados, percebe-se também que nos 15 anos no Brasil, esta diferença de inflação apresenta uma correlação negativa com o ciclo econômico do produto. Utilizando um modelo Novo Keynesiano e com quatro tipos de choques exógenos diferentes (monetário, de preferência, de oferta de trabalho e de markup), concluiu-se que os únicos choques que explicam o comovimento entre a diferença de inflação enfrentada pelas classes sociais e o produto são os choques de markup - nos itens que as classes mais pobres consomem mais do que as classes mais ricas - e o choque de oferta de trabalho.
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    Dissertação
    Efeitos de Política Monetária no Brasil: uma abordagem narrativa
    (2022) Hachul, Mateus de Melo
    O presente trabalho tem como foco estimar os efeitos dinâmicos da política monetária na inflação e no produto no Brasil. Para análise destes efeitos devemos separar fatores endógenos de exógenos à política monetária, o que será realizado através da identificação de choques monetários para o Brasil, utilizando uma abordagem narrativa à semelhança dos trabalhos realizados por Friedman e Schwartz (1963) e Romer e Romer (1989), com posterior construção de uma série de momentos em que a autoridade monetária se movimentou com base em fatores exógenos ou realizou mudanças consideráveis na condução de suas decisões (choques). Essa série será instrumento para a análise quantitativa realizada. Foram analisadas 166 decisões do Banco Central do Brasil, englobando o calendário de janeiro de 2003 até março de 2022, sendo identificados 12 choques contracionistas e 13 choques expansionistas, totalizando 25 reuniões. Os resultados (estimados através de uma projeção local) apontam para um efeito acumulado de -4,0% de IPCA em 36 meses após um choque contracionista de 1,0% na taxa Selic, com -5,7% de efeito acumulado em 21 meses. Para o produto (Produção Industrial), temos um vale de -9,6% acumulados em 23 meses, terminando 36 meses ao redor de zero (0,68%).