Mestrado Profissional em Economia

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    Dissertação
    Prêmio de risco de inflação e seus determinantes
    (2024) Costa, Rafael Marques Moreira da
    A inflação implícita pode ser decomposta em um termo de expectativa de inflação e um termo de prêmio de risco de inflação. Nesse estudo, eu construo uma série de prêmio de risco de inflação utilizando dados de projeções de inflação do IPCA oriundas do Focus, um levantamento de expectativas feito semanalmente pelo Banco Central do Brasil, e dados de inflação implícita obtidos da Anbima. Mostro que parece haver persistência positiva nos erros de projeção da inflação mensal obtidos do levantamento da plataforma Bloomberg (analistas tendem a sistematicamente subestimar a inflação) quando agregados ao longo do tempo (12 meses), e essa variável parece possuir relevância estatística mas pouca relevância econômica em explicar os prêmios de risco de inflação depois das próprias defasagens de um mês dos prêmios em si. As demais variáveis analisadas apresentaram baixa relevância estatística e/ou econômica em explicarem os prêmios
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    Dissertação
    O Impacto do uso de derivativos no risco das empresas
    (2011) Skowronek, Renato Gradia
    Ao final do ano de 2008, em plena crise financeira mundial, e com a alta expressiva da taxa de câmbio - que chegou a atingir 2.51 R$/USD - algumas empresas brasileiras divulgaram publicamente perdas relevantes com operações de derivativos. Tais perdas suscitaram a discussão acerca da Governança Corporativa e do uso de contratos derivativos de forma não condizente com o tamanho, as políticas e os objetivos principais previstos nos estatutos sociais das empresas. Resumindo, vieram à tona perguntas como: as empresas estão contratando derivativos para especular? Qual o impacto dessas operações no risco das empresas? Este trabalho não tem o objetivo de explicar o porquê e como as empresas realizaram tais operações, mas sim investigar qual o impacto dos derivativos no risco das empresas. A conclusão obtida foi que existe relação estatisticamente significativa entre o uso de derivativos e o perfil de risco das empresas, sendo que empresas usuárias de derivativos estão associadas com menores riscos, e empresas não usuárias estão associadas com maiores riscos.
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    Dissertação
    Avaliação de betas por fundamentos uma análise de empresas do setor elétrico na América Latina
    (2008) Violaro, Rodrigo Otávio
    É necessário estimar um custo de capital que efetivamente reflita o risco intrínseco do negócio. A metodologia mais utilizada para se estimar custo de capital próprio utiliza médias de betas de ações negociadas no mercado. Entretanto, uma grande quantidade de empresas do setor elétrico atua em mais de um segmento: geração, distribuição, transmissão e comercialização de energia elétrica, e o percentual que cada segmento representa na atividade difere significativamente de uma para outra. Este trabalho procura calcular o beta de ações de empresas do setor elétrico na América Latina através dos fundamentos da empresa ou projeto em questão. A metodologia utilizada neste trabalho é uma regressão com pooling de série de tempo e cross-section, sendo a variável independente os betas estimados para as empresas do setor elétrico da América Latina e as variáveis explicativas os fundamentos econômicos e financeiros. Os resultados indicam que alavancagem financeira, alavancagem operacional, tamanho, segmento de atuação e país de origem exercem influência na percepção de risco do acionista com reflexos no custo de capital próprio, conforme esperado pela literatura existente.
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    Dissertação
    Avaliação de betas por fundamentos: Uma análise de bancos no Brasil
    (2009) Silva, Cristiano Fernandes Da
    O cálculo do custo de capital próprio, de acordo com o CAPM de Sharpe, Lintner e Mossin, depende do beta da ação da empresa analisada. Porém, uma parte relevante de bancos brasileiros não é listada em bolsa de valores. Dessa forma, este trabalho tem o objetivo de propor e testar uma metodologia de cálculo de betas com base em fundamentos específicos aos bancos. O modelo baseado em fundamentos contábeis de bancos indicou que somente duas variáveis são relevantes para estimar betas de bancos no Brasil: (1) proporção de carteira de crédito imobiliário sobre o total de ativos; (2) variável dummy que segrega bancos públicos de privados. A aplicação do modelo de estimação de betas em uma amostra de validação se mostrou mais eficiente que a utilização de um beta nulo ou unitário. Porém, o modelo se mostrou menos eficiente que a utilização da média de betas de bancos pares ou a manutenção do último valor histórico auferido.
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    Dissertação
    Cópulas - uma alternativa para estimação de modelos de risco multivariados
    (2006) Pereira, Denis Eduardo
    Dentre os principais desafios enfrentados no cálculo de medidas de risco de portfólios está em como agregar riscos. Esta agregação deve ser feita de tal sorte que possa de alguma forma identificar o efeito da diversificação do risco existente em uma operação ou em um portfolio. Desta forma, muito tem se feito para identificar a melhor forma para se chegar a esta definição, alguns modelos como o Valor em Risco (VaR) paramétrico assumem que a distribuição marginal de cada variável integrante do portfólio seguem a mesma distribuição, sendo esta uma distribuição normal, preocupando-se apenas em modelar corretamente a volatilidade e a matriz de correlação. Modelos como o VaR histórico assume a distribuição real da variável e não se preocupam com o formato da distribuição resultante multivariada. Assim sendo, a teoria de Cópulas mostra-se uma grande alternativa, à medida que esta teoria permite a criação de distribuições multivariadas sem a necessidade de se supor qualquer tipo de restrição às distribuições marginais e muito menos às multivariadas. Neste trabalho iremos abordar a utilização desta metodologia em confronto com as demais metodologias de cálculo de Risco, a saber: VaR multivariados paramétricos - VEC, Diagonal,BEKK, EWMA, CCC e DCC- e VaR histórico para um portfolio resultante de posições idênticas em quatro fatores de risco – Pre252, Cupo252, Índice Bovespa e Índice Dow Jones.
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    Dissertação
    Desempenho de fundos de ações brasileiros e variação do risco das carteiras
    (2012) Martinez, Raphael Magni
    O objetivo desse estudo é testar a alteração do risco das carteiras de fundos de ações brasileiros nos últimos meses do ano, conforme o desempenho dessas em períodos anteriores. Para tanto, utilizam-se dados de 1436 fundos de ações geridos no Brasil entre janeiro de 1997 e dezembro de 2011, cuja análise preliminar da relação entre o desempenho do fundo e a captação é feita para reforçar o argumento de que há incentivo à tomada de risco por parte dos gestores. Os resultados mostram que os fundos com melhor desempenho captam mais que outros no ano subsequente, e os fundos de pior desempenho têm poucos resgates. Mas, o principal resultado é mostrar, assim como Brown, Harlow e Starks (1996), que fundos com pior desempenho aumentam o risco da carteira no fim do ano, a fim de melhorar a sua rentabilidade, e os fundos de desempenho superior nos primeiros meses do ano reduzem sua exposição ao risco no fim do ano, para preservar os ganhos. Esse resultado, da alteração do risco nas carteiras, é devido primeiro à estrutura de remuneração dos gestores, que é baseada no desempenho e no aumento do patrimônio sob sua gestão, depois pela relação assimétrica entre o desempenho do fundo e o fluxo de captação e, por fim, pela dificuldade em avaliar fundos de investimentos por parte dos investidores.
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    Dissertação
    Os riscos do carry trade sob uma abordagem não-paramétrica
    (2011) Pereira, Maurício Da Costa
    A violação da Paridade Descoberta da Taxa de Juros e a lucratividade das estratégias de carry trade estão intimamente relacionadas e representam uma das anomalias mais estudadas em Finanças Internacionais. Nesta dissertação, estendemos um dos estudos que tentam explicar o excesso de retorno associando-o a uma compensação pelos riscos incorridos (no nosso caso, o risco de assimetria e curtose). Através da análise da escolha ótima da carteira de um investidor representativo, investigamos o impacto do risco dos momentos de ordem superior da distribuição de retornos, para tanto utilizamos uma modelagem não-paramétrica aplicada sobre uma estrutura baseada em função de utilidade. Verificamos que tais momentos tem impacto efetivo na composição ótima da carteira e, além disso, que há assimetria positiva do retorno do câmbio condicional ao diferencial de taxa de juros.