Mestrado Profissional em Economia

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    Dissertação
    The impact of ownership concentration on the success of M&A deals: evidence from Brazil
    (2021) Seiça, Manuel Nunes de Sousa
    ste trabalho explora o impacto de eventos de M&A na performance de empresas Brasileiras, bem como o dúbio efeito imposto pela concentração de participação na empresa, no sucesso destas operações, durante o período entre 2008 e 2020. O recente aumento no número deste tipo de negócios patrocinados por empresas Brasileiras motivou uma nova onda de investigação relativamente aos efeitos destas operações e às suas especificidades. Uma vez que se trata de um fenómeno recente, há ainda significantes falhas na literatura a ele associada, que este trabalho pretende colmatar. Nomeadamente, investiga se as atividades de M&A de facto agregam valor às empresas Brasileiras ou não, e estuda como os conflitos de agência tipo I e tipo II afetam os retornos anormais das ações das empresas aquisitivas. Ao entender a relação entre a concentração da estrutura acionista e ambos os tipos de conflitos de agência, é possível inferir o efeito líquido que um aumento de concentração da estrutura acionista tem no sucesso de eventos de M&A. Apesar de controversa, a metodologia “event study” é utilizada, e são construídos modelos de “multiple linear regressions”. É hipotetizado que deals de M&A adicionem valor às empresas aquisitivas e que maior concentração da estrutura acionista resulta no abate do conflito de agência tipo I, afetando positivamente o sucesso de negócios de M&A, ao mesmo tempo que aciona o conflito de agência tipo II, afetando negativamente os resultados de eventos de M&A. Os resultados conferem uma base sólida para suportar ambas as hipóteses descritas
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    Dissertação
    Estudo dos Determinantes do Juro Real de Equilíbrio no Brasil sob a ótica das Dinâmicas Demográficas e da Desigualdade de Renda (2002-2021)
    (2021) Cunha, Thales Lauretti Gonçalves da
    Este trabalho explora o impacto das dinâmicas demográficas e da desigualdade de renda sobre a taxa de juro real de equilíbrio no Brasil, tema este que tem sido analisado nos últimos anos em economias desenvolvidas sob a hipótese de estagnação secular, mas que não possui ainda ênfase nos modelos de estimação domésticos. Opta-se pela diferenciação entre o juro real de equilíbrio de curto e longo prazo. A principal contribuição do estudo é a incorporação de variáveis demográficas-sociais no modelo de estimação do juro real de equilíbrio de longo prazo proposto por Goldfajn e Bicalho (2011), de forma a rastrear e mensurar seus efeitos. Os resultados apontam, a partir de um modelo de regressão baseado em fundamentos e que utiliza técnicas de cointegração (FMOLS), para uma queda estrutural da taxa de juro real no Brasil de 10,7 pontos percentuais nos últimos vinte anos. Demonstra-se que praticamente metade do movimento de queda pode ser explicada pela desaceleração do crescimento populacional e a maior desigualdade de renda no Brasil. O desenvolvimento do sistema financeiro, a menor persistência da inflação estrutural e uma queda na taxa de juro externa explicam a parcela remanescente, mais do que compensando uma contribuição positiva advinda da maior incerteza política-fiscal. Isto deve contribuir para um crescente debate sobre o impacto de fatores sociais e demográficos sobre a taxa de juro de equilíbrio no Brasil nos próximos anos. Apresenta-se, adicionalmente, a partir das estimativas de uma Curva IS, os diversos fatores conjunturais que afetaram a taxa de juro de equilíbrio desde 2002, definido como o juro real de equilíbrio de curto prazo: mudanças no crescimento da atividade econômica global, como visto nas crises de 2008 e 2020, nos impulsos fiscais e nos termos de troca, por exemplo, afetaram em caráter temporário o juro real de equilíbrio doméstico.