Mestrado Profissional em Economia

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Resultados da Pesquisa

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    Dissertação
    A relação entre o desempenho ESG e o custo de dívida das empresas brasileiras não financeiras de capital aberto
    (2024) Botezelli, Vinicius Francisco Samartin
    Este estudo investiga a relação entre práticas ESG (Ambiental, Social e Governança) e o custo da dívida (CoD) de empresas brasileiras não financeiras de capital aberto no período de 2014 a 2023. A pesquisa utiliza dados de 261 empresas e aplica modelos de regressão em painel com efeitos entre grupos e aleatórios, incorporando variáveis de controle como tamanho da empresa, alavancagem e rentabilidade. Os resultados corroboram as hipóteses levantadas, mostrando que a inclusão em escores ESG está significativamente associada a reduções nos custos de dívida, com a governança apresentando o impacto mais substancial, indicando que práticas robustas de governança são decisivas na percepção de menor risco pelos credores. Os resultados também revelam que maiores escores de ESG estão relacionados a custos de dívida menores, refletindo uma percepção de menor risco financeiro. O componente ambiental, embora marginalmente significativo, sugere uma influência positiva, enquanto o componente social não mostrou significância estatística, uma descoberta que sugere que este aspecto do ESG pode ser menos valorizado pelos credores no contexto estudado. Entre as limitações, destaca-se a ausência de padronização nos escores ESG e a restrição da amostra a empresas listadas. Este estudo contribui para a literatura ao explorar um mercado emergente e oferece insights práticos para gestores e credores que buscam integrar critérios ESG na avaliação de risco financeiro.
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    Dissertação
    O impacto dos ratings ESG na performance dos ativos brasileiros de capital aberto
    (2023) Lemgruber, Jéssica do Nascimento Feitosa
    No presente estudo, examinamos o impacto dos ratings ESG na performance das empresas de capital aberto no Brasil. O objetivo foi avaliar o impacto dos ratings na performance das empresas brasileiras negociadas em bolsa. Muitos estudos apresentam pesquisas acerca dos Estados Unidos e da Europa, mas pouco se sabe sobre o Brasil, considerando que o tema ESG começou a ganhar um pouco mais de destaque somente na última década. Identificamos os ratings ESG e os pilares social, ambiental e de governança por meio de duas ferramentas: Refinitiv e Bloomberg. Montamos portfólios com base em duas metodologias: portfólio ESG e regressões transversais. No modelo ESG, construímos três carteiras: a high composta pelas empresas com os 20% melhores ratings; a low composta pelas empresas com os 20% piores ratings; e a high-low comprada na carteira high e vendida a descoberto na carteira low. No modelo de regressões transversais, utilizamos todas as empresas da base de dados, sem linhas de corte. Nossas descobertas indicaram que o método de portfólio ESG não suporta uma relação entre o desempenho social e o desempenho financeiro de uma empresa, medida em termos de pontuações ESG. As regressões transversais sugeriram uma influência negativa e significativa de algumas variáveis ESG no corte transversal. Os resultados sugeriram que os investidores não devem esperar retornos anormais negociando uma carteira diferenciada de empresas com classificação alta e baixa em relação aos aspectos ESG. Para uma análise mais completa seria necessário aguardar um compilado de dados mais robusto, contemplando um período de tempo mais amplo e uma quantidade maior de empresas para obter resultados mais consistentes.
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    Dissertação
    O impacto da avaliação e do momento ESG no apreçamento de ações
    (2021) Sverner, Carolina Spindel
    Este artigo investiga se um fator de risco de momento ESG, relacionado à variação da classificação ESG (Environmental, Social and Governance) das empresas, apresenta prêmio de risco positivo e significativo na explicação dos retornos cross section das ações do S&P500. Para isso, criamos um fator Momento ESG (alto momento menos baixo momento) controlado por tamanho, a partir de um portfólio long-short rebalanceado anualmente, seguindo o procedimento empregado por Fama e French (1993). Os resultados apontaram prêmio de risco positivo e significante para o fator de Momento ESG quando estimados via em dois estágios. Esse prêmio, apesar de se manter positivo em todas as regressões, perde significância ao utilizarmos o método dos momentos generalizados (GMM) para a estimação. De forma similar, foi construído um fator ESG, contemplando as notas de forma estática, para validar uma hipótese adicional de que há um prêmio de risco negativo vinculado a esse fator na explicação dos retornos cross section das ações. Os resultados obtidos para o fator ESG indicaram prêmio de risco negativo e significante quando estimados por regressão em dois estágios. Esse prêmio, apesar de se manter negativo na maioria das regressões, perde significância ao utilizarmos o GMM para estimação.