Graduação em Economia
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Trabalho de Conclusão de Curso Determinantes do aumento da participação escolar dos jovens entre 15 a 17 Anos nas escolas brasileiras(2017) Minardi, Ana Luiza FonsecaEste estudo propõe compreender quais políticas seriam mais eficientes na universalização da educação no Brasil. Investigou-se quais fatores influenciaram o aumento da participação escolar entre os anos de 2000 e 2010 dos jovens entre 15 e 17 anos: o incremento na renda per capita, ou a ampliação dos recursos da educação vindos do governo? Foram usadas como variáveis a participação escolar, renda domiciliar per capita e gasto real público na educação por aluno, que são itens englobados na pergunta do estudo. Ademais, adicionaram-se variáveis de controle relacionadas à qualidade de vida como: a média da porcentagem de domicílios particulares no município com água encanada, banheiro e luz, como forma de medir o nível de infraestrutura, e o índice Gini. A taxa de desemprego no município e o nível de escolaridade dos pais também foram incluídos. No modelo proposto neste estudo descobriu-se que, apesar do aumento do investimento público ser indispensável, o incremento na renda per capita e consequentemente a melhoria na infraestrutura domiciliar são variáveis mais efetivas para levar a juventude à escola. Trata-se de um estudo quantitativo que não aborda a qualidade da educação brasileira. Os dados foram tratados em Painel, com a possibilidade de efeitos fixos ou aleatórios, ou com somente a estimação usando POLS.Trabalho de Conclusão de Curso Impactos das ações afirmativas na qualidade dos cursos de ensino superior no Brasil(2015) Ogeda, Pedro MolinaAs políticas de ação afirmativas implementadas no Brasil têm como objetivo aumentar a participação das classes periféricas da sociedade nos centros educacionais mais importantes do país, diminuindo a desigualdade intelectual e assim permitindo a formação de uma sociedade mais justa. Porém, algumas críticas têm sido feitas a essas políticas e alguns questionamentos têm surgido a respeito dos impactos dessas medidas no sistema educacional brasileiro. O presente estudo busca explicar, por meio de uma aplicação empírica, se houve algum efeito na qualidade dos cursos superiores das universidades federais com a implementação de ações afirmativas no processo seletivo dessas universidades. Primeiramente analisaremos o efeito da implementação das ações afirmativas na qualidade dos cursos, sem levar em conta a intensidade da política para cada centro educacional. Depois replicaremos a análise considerando a porcentagem de alunos cotistas presentes no curso, ou seja, a intensidade da política implementada. O estudo será feito por meio dos microdados do Enade e a medida de qualidade utilizada será o índice de desempenho da instituição nesse exame. Os resultados apontam para um efeito nulo da implementação de políticas de ação afirmativa sobre a qualidade das universidades federais.Trabalho de Conclusão de Curso A relação entre a desigualdade e o crescimento no Brasil(2015) Rothschild, ThomasO debate entre a desigualdade e o crescimento econômico é extenso e persiste há vários anos. O primeiro trabalho relevante que investigou a relação entre desigualdade e crescimento foi Simon Kuznets (1955). Diversos economistas estudaram tanto o efeito do crescimento na desigualdade quanto o efeito da desigualdade no crescimento. Essa monografia focará seus esforços em procurar definir os efeitos de uma maior desigualdade de renda no crescimento dos estados brasileiros. Para testar essa causalidade é utilizada a base de dados da PNAD de 1992 até 2012 para estimar modelos econométricos com dados em painel. Os resultados mostram que uma maior desigualdade afeta negativamente o crescimento da renda.Trabalho de Conclusão de Curso Estimação da produtividade total dos fatores na economia brasileira com ênfase o capital humano(2015) Souza, Bruno Santos deA Produtividade Total dos Fatores é uma medida vastamente utilizada em economia para tentar se medir o grau de competitividade e eficiência de determinada economia. Este trabalho tem por objetivo apresentar uma breve revisão da vasta literatura sobre o tema e, baseando-se na metodologia apresentada, estimar tal variável para a economia brasileira entre os anos de 1992 e 2012. Destarte, apresentar-se-á uma decomposição do produto brasileiro para se explicar quais foram os fatores produtivos que mais explicaram a variação da renda brasileira durante o período.Trabalho de Conclusão de Curso Análise da desigualdade de renda e de despesa no Brasil(2011) Martins, Amanda Soldani RegulskiÉ possível medir a desigualdade em uma sociedade de duas formas: desigualdade de renda e de consumo. A desigualdade de renda tem declinado no Brasil desde 2001, mas poucos estudos investigaram o comportamento da desigualdade de consumo neste período. Este trabalho compara os dois indicadores através do índice de Gini, utilizando dados da Pesquisa Orçamentária Familiar (POF) nos anos de 2002/2003 e 2008/2009. Simultaneamente, compara as áreas rurais e urbanas, uma vez que a as áreas rurais normalmente tem maior número de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família e outros programas de transferências na área rural. São investigadas também o comportamento da desigualdade para grupos demográficos específicos, segundo os anos de estudo, idade e região. Percebe-se que, em geral, houve uma queda tanto da desigualdade de renda quanto consumo, mas a desigualdade de consumo declinou bem menor. Além disto, na área rural houve um aumento na desigualdade de consumo. Uma possível explicação é que as famílias não tratam a renda do Bolsa Família como permanente.Trabalho de Conclusão de Curso Transição demográfica: estimação e previsão da oferta de trabalho no Brasil 2014-2050(2013) Pecoraro, Vinícius BorgesEste estudo tem como objetivo a estimação da oferta de trabalho no Brasil usando dados entre 1992 e 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) para prever o comportamento futuro dessa oferta em função das mudanças demográficas pelas quais o país está passando. É utilizado o ferramental econométrico de dados em painel com efeitos fixos, observando-se os resultados para três subgrupos: jovens de 15 a 24 anos, mulheres com mais de 25 anos e homens com mais de 25 anos. Os resultados mostram que a PEA terá taxas de crescimento negativas no período, com expectativa de declínio da oferta de trabalho ao final da década de 2040. Como consequência da redução do número de trabalhadores disponíveis, e se confirmada a expectativa de aumento substancial da demanda por trabalho levantada na literatura, haverá queda do desemprego e aumento dos salários.