Graduação em Economia

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    Trabalho de Conclusão de Curso
    A influência da presença de mulheres nos conselhos de administração no desempenho financeiro e percepção de valor das empresas – uma análise do mercado brasileiro
    (2022) Sipolatti, Eduarda Leão Borges
    Introdução: A presença feminina em cargos de gestão e liderança, como os Conselhos de Administração, ainda é baixa, mesmo com fortes movimentos de inclusão e políticas de equidade de gênero. Observa-se que, ainda, existem poucas pesquisas que relacionam as empresas listadas na BOVESPA com diversidade de gênero, performance financeira e percepção de valor de mercado. Objetivo: Investigar o impacto da maior presença de mulheres em boards no desempenho financeiro e na visão do mercado sobre as empresas, com objetivo de verificar se existem evidências de uma relação positiva já encontrada em estudos prévios usando empresas internacionais. Método: Coletar informações de amostra de dados de empresas de capital aberto para guiar análise econométrica que relacione todos os componentes e promova alguma associação – com dados da plataforma Bloomberg e Relação com Investidor. Resultado: Os resultados mostram uma relação positiva e significativa entre a percepção de valor de mercado e a diversidade de gênero em Conselhos de Administração, mas a relação positiva esperada não pode ser confirmada para os indicadores de performance financeira. Conclusão: Investir em mulheres nos cargos executivos é uma maneira interessante de estimular a percepção do mercado positiva sobre a empresa. Com foco na melhoria de performance, não há argumentação sólida que mostre a relação das variáveis no mercado brasileiro. Contribuição: Analisar o Brasil e fornecer informações cruciais para a condução de políticas públicas e incentivos à diversidade de gênero.
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    Trabalho de Conclusão de Curso
    O impacto de fatores ESG no valuation de companhias brasileiras
    (2021) Silva, Bruno Mendonça Souza
    Um dos temas mais em voga nas discussões corporativas atualmente é o mercado de ESG. Apresentando crescimento significativo ao longo das últimas décadas, a adoção de parâmetros ESG na tomada de decisão dos gestores das companhias e gestores de portfólio tem chamado atenção dos acadêmicos, que buscam encontrar tanto uma explicação para este movimento quanto encontrar evidências de que a adoção da reponsabilidade social corporativa (CSR) realmente faz sentido do ponto de vista econômico e financeiro No Brasil, a literatura que envolve o tema é ainda mais escassa e ainda nos encontramos um passo atrás dos mercados mais desenvolvidos neste sentido, Europa e EUA. Desta forma, o objetivo primeiro do presente trabalho é compreender o impacto da incorporação dos fatores de responsabilidade corporativa no valuation das empresas listadas na bolsa brasileira. Para isso, utilizei um modelo de efeitos fixos, com dados em painel para capturar os efeitos de variáveis relativas a responsabilidade ambiental, social e de governança corporativa no valor intrínseco das companhias observadas. Os resultados encontrados indicam que, de modo geral, a incorporação de tais fatores na tomada de decisão dos gestores apresentam efeito positivo sobre o valuation das companhias, me levando a concluir que, de fato, o movimento do mercado como um todo em direção à companhias mais engajadas com sua reponsabilidade social não somente se justifica, mas também é aplicável no Brasil.
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    Trabalho de Conclusão de Curso
    Seleção de portfólio e investimentos socialmente responsáveis: uma aplicação aos ativos americanos
    (2020) Gama, Guilherme Ribeiro da
    Vem se tornando cada vez mais popular dentro do universo dos investimentos, pautas relacionadas aos investimentos socialmente responsáveis. Além dos fatores tradicionais de risco e retorno, cada vez mais os impactos positivos e negativos sócio ambientais e de governança – ESG (Environmental, Social and Governance) – tem sido incorporados na decisão de investimento. Entretanto, a literatura de finanças ainda é inconclusiva sobre a existência de um trade-ff entre sustentabilidade e retorno ajustado ao risco, ou seja, se a incorporação de sustentabilidade nas aplicações financeiras implicará num retorno ajustado aos riscos de mercado mais baixo. Ao longo desse processo, cada vez mais o ESG é tratado como sendo um fator de risco. Alguns afirmam que isso se dá pelo fato de que a redução de externalidades negativas atreladas à fatores sócio ambientais e de governança mitiga riscos de longo prazo da companhia. Por outro lado, há uma visão de que o crescimento da preocupação de investidores, consumidores e dos governos sobre essas pautas implica em um movimento de penalização de empresas com práticas menos sustentáveis, o que faz com que boas práticas ESG minimizem os riscos de penalização. O objetivo do presente trabalho é testar essa questão no ambiente americano. Para isso foram analisadas séries de retorno das ações presentes no índice S&P100, entre janeiro de 2015 e outubro de 2020. Utilizou-se como medida de sustentabilidade o rating ESG do Sustainalytics, e o retorno ajustado ao risco foi estimado através do modelo de Carhart (1997). O artigo encontrou uma relação positiva entre a proxy ESG e o retorno das ações analisadas, em boa parte dos modelos propostos. Quando feito o modelo de fator de risco, o artigo não encontrou resultados estatisticamente significantes que permitissem tomar conclusões sobre a relação do ESG com o retorno ajustado ao risco.