Graduação em Economia
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Trabalho de Conclusão de Curso Dívida pública e suas consequências: crescimento econômico e desigualdade na distribuição de renda no Brasil(2024) Cavalcanti, Sofia LucenaA dívida pública é um instrumento amplamente utilizado por governos para financiar suas atividades. No entanto, apesar da existência de estudos sobre a sustentabilidade da dívida, no Brasil há uma carência de análises empíricas que investiguem seus impactos sobre o crescimento econômico e a desigualdade de renda. Este estudo tem como objetivo avaliar se a dívida pública brasileira, especialmente a dívida interna, influencia o crescimento econômico e a redistribuição de renda. Utilizando métodos econométricos e dados de séries temporais, o trabalho inclui variáveis de controle como crises internacionais e risco país, buscando oferecer uma análise aprofundada. Os resultados indicam uma relação negativa entre a dívida pública e o crescimento econômico, embora não se tenha encontrado base estatística robusta para afirmar uma relação não linear. Além disso, foi observada uma relação positiva entre a dívida interna e a desigualdade de renda, medida pelo índice de Gini. Por outro lado, a dívida externa não apresentou significância estatística em relação à desigualdade, sugerindo um papel menos relevante nesse contexto. O estudo contribui para a literatura ao explorar a composição da dívida pública e suas potenciais implicações, objetivando fornecer informações relevantes para a formulação de políticas públicas que busquem um equilíbrio entre financiamento estatal, crescimento econômico e promoção da igualdade social.Trabalho de Conclusão de Curso Os impactos das transferências de renda na evolução da desigualdade no Brasil(2015) Saad, Marina GuazzelliOs programas de transferência de renda do governo têm ganhado importância no Brasil, principalmente após a criação do Programa Bolsa-Família em 2003 e objetivam, em primeiro lugar, reduzir a desigualdade de renda no país. De fato, ela tem reduzido desde 2001, tendo o índice de Gini diminuído 11,09% até 2012. Porém, é preciso questionar se essa redução foi realmente resultado dos esforços do governo nesse sentido, através dos programas sociais, ou se outras fontes de renda podem ter sido as suas reais geradoras, como, por exemplo, variações na renda do trabalho dos indivíduos. Para isso, o rendimento domiciliar per capita foi dividido em seis parcelas: rendimento de todos os trabalhos, aposentadorias e pensões oficiais e não oficiais, doações, aluguéis e os programas sociais. Dada essa divisão, o estudo analisa, com base na decomposição do índice de Gini e utilizando dados das PNADs de 2001, 2004, 2008 e 2012, como as variações nas rendas de diferentes fontes contribuíram para a trajetória de queda da desigualdade de renda no Brasil. Ainda, como o Brasil é um país de dimensões continentais e com grande heterogeneidade entre estados, a análise foi feita para cada Unidade Federativa para verificar em quais estados o repasse de verbas do governo via programas tem maiores efeitos sobre a queda da desigualdade de renda. Utilizando o índice de Gini como medida de desigualdade, foi possível observar que a renda do trabalho contribuiu em 62,97% para a redução do Gini no período de 2001 a 2012. A segunda maior contribuição veio das aposentadorias oficiais, com 27,94%. Os programas de transferência contribuíram em 4,25% nesse mesmo período, mas, diferente da renda do trabalho e das aposentadorias do governo, impactaram positivamente a desigualdade apenas de 2004 a 2008, chegando a ter um efeito de 12,49% no sentido contrário de 2008 a 2012. Ainda, as maiores reduções do Gini no período estudado pertencem às regiões Sul e Sudeste, que são aquelas onde os programas sociais tiveram piores efeitos sobre a desigualdade e onde a participação dos programas na renda dos indivíduos não teve um crescimento tão significativo no período.Trabalho de Conclusão de Curso Salário mínimo ou educação: qual o principal determinante da queda da desigualdade de renda no Brasil entre 2002 e 2013?(2015) Matavelli, Ieda RodriguesO Brasil figura entre as maiores economias do mundo, apesar de possuir uma alarmante desigualdade de renda. Porém, nos últimos anos, verificou-se um declínio considerável nessa desigualdade. Com a estabilização econômica alcançada após o plano real, o mercado de trabalho brasileiro passou por uma série de reajustes, destacando-se o acelerado avanço real do salário mínimo. Além disso, observou-se um aumento da escolaridade média do brasileiro, que passou de 6,3 anos de estudo em 2002 para 7,8 anos em 2012. Com base nisso, este estudo visa avaliar, por meio de uma análise contrafactual simples, qual foi o principal determinante da queda da desigualdade salarial no período entre 2002 e 2013: o aumento do salário mínimo ou da escolaridade. Este trabalho conclui que o avanço da educação foi o principal responsável pela redução da desigualdade no período, mas que o aumento do salário mínimo também contribuiu para essa queda.