Graduação em Economia
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Trabalho de Conclusão de Curso Dívida pública e suas consequências: crescimento econômico e desigualdade na distribuição de renda no Brasil(2024) Cavalcanti, Sofia LucenaA dívida pública é um instrumento amplamente utilizado por governos para financiar suas atividades. No entanto, apesar da existência de estudos sobre a sustentabilidade da dívida, no Brasil há uma carência de análises empíricas que investiguem seus impactos sobre o crescimento econômico e a desigualdade de renda. Este estudo tem como objetivo avaliar se a dívida pública brasileira, especialmente a dívida interna, influencia o crescimento econômico e a redistribuição de renda. Utilizando métodos econométricos e dados de séries temporais, o trabalho inclui variáveis de controle como crises internacionais e risco país, buscando oferecer uma análise aprofundada. Os resultados indicam uma relação negativa entre a dívida pública e o crescimento econômico, embora não se tenha encontrado base estatística robusta para afirmar uma relação não linear. Além disso, foi observada uma relação positiva entre a dívida interna e a desigualdade de renda, medida pelo índice de Gini. Por outro lado, a dívida externa não apresentou significância estatística em relação à desigualdade, sugerindo um papel menos relevante nesse contexto. O estudo contribui para a literatura ao explorar a composição da dívida pública e suas potenciais implicações, objetivando fornecer informações relevantes para a formulação de políticas públicas que busquem um equilíbrio entre financiamento estatal, crescimento econômico e promoção da igualdade social.Trabalho de Conclusão de Curso Dívida pública brasileira: uma análise da composição por VAR(2017) Hildinger, Karyn de OliveiraEsse trabalho tem como objetivo analisar a dívida pública brasileira e sua composição, entre março de 2009 e setembro de 2016, usando um modelo de suavização da tributação, que foi proposto por Robert Barro (1979) e serviu de base para o modelo desenvolvido por Ilan Goldfajn (2000) que estuda o caso brasileiro, utilizando um modelo de dois períodos, no qual no primeiro o governo deve escolher a composição da dívida pública, emitindo títulos que atingem sua maturidade após um período. Apesar da composição carteira ótima administrada pelo Tesouro Nacional, seguir um modelo de minimização do custo de financiamento, com um risco moderado. A dívida brasileira tem uma parcela interna e outra externa. Nos últimos anos, a participação da dívida interna sobre a dívida total vem crescendo e sendo atualmente na composição a maior parte. A composição da carteira ótima estimada pelo modelo de Goldfajn (2000) será comparada à composição observada, pelo Tesouro Nacional. O modelo utilizado não conseguiu encontrar uma composição ótima próxima à observada, porém consegue acertar o movimento observado, confirmando que o governo brasileiro busca minimizar a perda dos agentes frente a choques macroeconômicos. Bem como a grande maioria dos trade-offs puderam ser confirmados, o que não foi confirmado se deu por conta do período analisado, no qual há uma queda forçada da taxa básica de juros.