Graduação em Economia

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Papel da inteligência artificial na tomada de decisões empresariais
(2023) Nucci, Lorenzo de Mello
Em meio a uma nova revolução tecnológica, a inteligência artificial vem ganhando cada vez mais espaço nas empresas. Sua capacidade de processar dados, treinar seu algoritmo eidentificar padrões de forma mais eficiente e rápida que o ser humano, a torna um fator determinante para um maior desenvolvimento econômico. O Economista Daniel Kahneman já afirma que nos próximos 10 a 20 anos, a inteligência artificial tomará melhores decisões empresariais que CEO’s. O Objetivo desse artigo é identificar o papel da inteligência artificial dentre os 4 tipos de decisões empresariais definidos por Ram Shivakumar, podendo atuar como uma ferramenta de auxílio ou um completo substituto ao trabalhador.
Depressão e decision-making: como a depressão impacta o processo de tomada de decisão?
(2021) Campos, Luiza Vilela
A literatura econômica sobre os impactos da depressão no processo de tomada de decisão ainda é bastante escassa e heterogênea. Isso dificulta a compreensão da Economia sobre o comportamento dos depressivos (uma parcela cada vez mais relevante da população), que, muitas vezes, não pode ser explicado pelos modelos econômicos clássicos. Para ajudar a minimizar esse problema, revisamos a literatura disponível sobre o tema, propondo uma organização que facilitasse a tradução da linguagem médica para a linguagem econômica. Encontramos evidências na literatura de que a depressão pode impactar o decision-making por três vias principais: preferências – via alterações da taxa de desconto intertemporal, aumento da desutilidade do esforço e redução da utilidade do consumo –, expectativas – via vieses cognitivos mais pessimistas e previsões mal-adaptativas – e restrições – via déficits cognitivos, motores e emocionais que levam à redução de tempo disponível e da produtividade. Essa pesquisa auxilia na melhor compreensão do comportamento das pessoas com depressão sob uma perspectiva econômica, mas deixa claro que ainda há muito a se desenvolver e aprofundar no conhecimento científico sobre o assunto.
Investigando a influência da música na percepção do consumidor quanto ao seu retorno à lojas de departamento popular
(2019) Schiphorst, Ianê Kamoi
O presente trabalho tem como principal objetivo verificar a percepção do consumidor quanto à influência da música sobre o seu retorno à lojas de departamento popular. Sabe-se que a música pode atuar como influenciadora de impressões sobre marcas/experiências e novas aquisições, logo, o que se busca descobrir, neste trabalho, é o quão relevante esta pode ser para o consumidor em termos de percepção quanto à decisão de retorno a um determinado estabelecimento de compra. A pesquisa foi conduzida por meio do método de questionário e após coleta de dados, estes foram dispostos em um modelo de regressão linear simples que, após condução de teste de normalidade dos dados, teve seus parâmetros validados com o objetivo de alcançar resultados relevantes.
A economia comportamental e suas implicações
(2017) Laudisio, Victor
O trabalho procura explorar o tema de Economia comportamental no Insper. Um trabalho teórico mas com aplicação extensa, com o objetivo de mostrar como a irracionalidade está presente no pensamento do aluno de Economia do Insper, de modo a questionar a aplicação da premissa de que todos agentes econômicos são racionais, no ensino da disciplina.
Os fatores determinantes para entrada de escolas privadas no mercado de educação brasileiro
(2011) Barbosa, Felipe Condado
Este trabalho examina os fatores determinantes para a entrada de escolas privadas no mercado de educação brasileiro. Aliado às análises descritivas sobre as variáveis encontradas na literatura, principalmente no trabalho de Hsieh & Urquiola (2003), estima-se um modelo de resposta binária para avaliar quais são os fatores significantes em nível municipal que explicam a presença de instituições privadas. Além disso, determinam-se quais variáveis tem maior impacto na tomada de decisão das escolas privadas. Para tanto, utlizam-se dados do Censo Escolar 2009, Censo Demográfico 2000 e Ipeadata. Conclui-se que os principais determinantes são o tamanho do mercado educacional (população em idade escolar), a renda per capita, a desigualdade de renda, desigualdade educacional e o rendimento dos professores do ensino público. Ainda, observa-se que o maior impacto positivo na probabilidade de haver uma escola privada vem do tamanho do mercado, seguido pela desigualdade de renda, a renda per capita e a desigualdade educacional. Por outro lado, verificou-se que o rendimento dos professores das escolas privadas exerce impacto negativo sobre a probabilidade de interesse.

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