Trabalho de Conclusão de Curso | Graduação
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Trabalho de Conclusão de Curso Evolução da produtividade total dos fatores e da produtividade da mão de obra da indústria brasileira: uma análise setorial e comparativa(2019) Pandullo, Ramiro PereiraA evolução da produtividade é objeto de estudo fundamental para o debate de desenvolvimento econômico, pois além de determinar o crescimento do produto dos países no longo prazo, possibilita o desenho de potenciais políticas que visam um crescimento sustentado. O presente trabalho investiga a evolução da produtividade total dos fatores e da produtividade por trabalhador da Indústria Brasileira no período de 1996 a 2015, na tentativa de explicar em que medida a baixa produtividade agregada está associada a diferenças no nível de produtividade dos setores industriais do país. Para tal, será utilizado um painel com dados de produtividade e emprego (dados da Pesquisa Industrial Anual, PIA, do IBGE) de 24 setores industriais, divididos em indústrias extrativas e indústrias de transformação, de acordo com a CNAE. Além disso, tanto para o cálculo da produtividade por trabalhador como para a PTF de cada setor é necessária a realização de um teste de calibração (uso do deflator IPA e do labor share para cada setor fornecidos pelo IBRE e pela própria PIA), já que cada setor possui participações do capital e dos salários diferentes na renda em equilíbrio competitivo. Um aspecto importante do estudo é a análise em relação a complexidade da indústria ao longo do período estudado, com o intuito de verificar um processo de ganho de produtividade agregada via alocação (oposto da “misallocation”). Por fim, a realização de uma comparação internacional (análise contrafactual) com os Estados Unidos, por meio da BEA’s Industry Data, será essencial para entender a importância relativa de cada setor no comportamento da produtividade industrial, auxiliando numa potencial análise conclusiva de quais setores teriam maiores capacidades de proporcionar aumentos significativos de produtividade no BrasilTrabalho de Conclusão de Curso Licensing versus investimento direto estrangeiro: análise do impacto da composição dos fluxos de investimento estrangeiros sobre o crescimento(2010) Bonzanini, Ana FlaviaDentro do escopo da teoria neoclássica de crescimento, testa-se ao longo deste trabalho o impacto que a composição dos fluxos de investimento estrangeiros tem sobre o crescimento das nações. A abordagem deste trabalho é a nível macroeconômico internacional, baseando-se, portanto, em dados provenientes da UNCTAD e Penn World Table 6.3. Num primeiro momento, analisa-se o impacto que a composição dos fluxos de investimento estrangeiros exerce sobre a taxa de crescimento do PIB per capita: a metodologia utilizada para obterem-se os resultados empíricos apoia-se no modelo de Solow com capital humano desenvolvido em Mankiw, Romer e Weil (1992), ao qual foram adicionadas duas variáveis de interesse; a composição dos fluxos de investimento, e uma variável de controle denotando a abertura do país a investimentos estrangeiros. Num segundo momento, busca-se testar a robustez dos resultados encontrados ao estimar-se o impacto da composição dos investimentos sobre a taxa de crescimento da produtividade total dos fatores. Em ambas as abordagens, a composição dos fluxos de investimento estrangeiros se mostrou significativa e exercendo um impacto positivo sobre a variável dependente. Assim, a conclusão é que o fato do investimento estrangeiro ser realizado através de contratos diretamente com firmas locais, e não através de multinacionais, parece conferir vantagens para o país receptor de tecnologia.Trabalho de Conclusão de Curso Licensing versus investimento direto estrangeiro: uma tentativa de correção de endogeneidade(2011) Melo, Leonardo Lopes Moreira Tavares deAtravés da metodologia de regressões de mínimos quadrados em dois estágios (2SLS), este estudo tenta testar e corrigir a endogeneidade presente no estudo de Bonzanini (2010) para que possamos saber, em escala macroeconômica, se investimentos sob a forma de licensing realmente agregam mais desenvolvimento e crescimento aos países quando comparado aos investimentos realizados sob a forma de FDI (Investimento Direto Estrangeiro). Para tanto foram coletadas 8 variáveis instrumentais (VI) com metodologias diferentes, provenientes do ICRG Risk Rating System, Index of Economic Freedom, Banco Mundial e do estudo de Ginarte e Park (2008). Inicialmente estima-se o primeiro estágio para testar quais dessas variáveis se mostram bons instrumentos para a regressão em dois estágios, posteriormente, aqueles que apresentaram um bom desempenho serão incluídos ao segundo estágio como instrumentos para as variáveis que pressupomos endógenas: abertura econômica e composição dos fluxos de investimentos. Realizamos esse procedimento para a análise com o Modelo de Solow e com a TFP (mesmas análises realizadas no estudo de Bonzanini (2010)). Apesar de as variáveis de interesse não terem se mostrado, na sua maioria, estatisticamente significantes ao realizarmos o segundo estágio, percebemos que a inclusão das VI exerce um efeito corretivo sobre o impacto que as duas variáveis citadas acima exercem na variável dependente de ambos os modelos, indicando que a endogeneidade presente no estudo de Bonzanini (2010) tende a superestimar o efeito da abertura econômica sobre o crescimento dos países.Trabalho de Conclusão de Curso Difusão internacional de tecnologia e seus efeitos sobre a produtividade total dos fatores(2013) Aoki, Lucas SantosNeste trabalho são estudados os efeitos de dois canais de transferência internacional de tecnologia, o Investimento Direto Estrangeiro (FDI) e o pagamento de licenças pelo país receptor (licensing) sobre o nível da Produtividade Total dos Fatores (TFP), por meio de um modelo estimado por mínimos quadrados ordinários em uma cross-section de 52 países de diferentes regiões no ano de 2010.