Trabalho de Conclusão de Curso | Graduação

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    Trabalho de Conclusão de Curso
    Crescimento Econômico e Sustentabilidade do Modelo Chinês Pós 1978: Um Paradoxo Institucional?
    (2025) Boihagian, Luis Felipe Khouri
    Este trabalho analisa os fundamentos e os limites do modelo de crescimento econômico chinês após 1978, destacando a aparente contradição entre desempenho econômico robusto e instituições políticas autoritárias. A partir de uma revisão crítica da literatura , o estudo investiga como a China foi capaz de sustentar elevadas taxas de crescimento por meio de instituições híbridas, reformas graduais e coordenação estatal centralizada, desafiando a tese de que apenas instituições inclusivas garantem desenvolvimento sustentável. Autores como Acemoglu e Robinson, Yuen Yuen Ang, Isabella Weber, Martin King Whyte e Michael Pettis são mobilizados para discutir temas como inovação sob controle estatal, desequilíbrios macroeconômicos, desigualdades sociais, sistema hukou e degradação ambiental. Conclui se que, embora o modelo tenha sido eficaz em seu contexto inicial, ele apresenta sinais crescentes de esgotamento diante de desafios como o envelhecimento populacional, a transição energética e a crescente complexidade social e produtiva. A sustentabilidade do crescimento chinês dependerá da capacidade de adaptação institucional, distribuição de renda, inovação e transparência ambiental. O trabalho contribui para o debate teórico ao apontar a necessidade de ampliar as lentes a nalíticas sobre desenvolvimento econômico, incorporando trajetórias institucionais alternativas.
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    Trabalho de Conclusão de Curso
    “Milagre Econômico” Brasileiro: Crescimento E Desigualdade Em Perspectiva
    (2025) Santos, André Rappaport da Costa
    Este trabalho revisa criticamente a literatura sobre o Milagre Econômico brasileiro (1968-1973), com foco nos determinantes do crescimento e seus efeitos sobre a desigualdade. Argumenta-se que, embora as reformas do PAEG tenham sido importantes para impulsionar o crescimento, elas também contribuíram para ampliar a concentração de renda. As interpretações teóricas de Albert Fishlow, que enfatiza aspectos estruturais e o viés pró-capital das políticas, e Carlos Geraldo Langoni, que destaca o papel da demanda por educação e a teoria do capital humano, são mobilizadas como base para analisar a dinâmica da desigualdade. Conclui-se que o crescimento do período foi marcadamente excludente, beneficiando desproporcionalmente os estratos mais ricos da população e consolidando um padrão de desenvolvimento com elevada concentração de renda.
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    Trabalho de Conclusão de Curso
    O efeito da eleição de prefeitos de ideologias políticas distintas no crescimento e desenvolvimento econômico dos municípios
    (2024) Souza, Victoria Saraiva de
    Este estudo analisa como a ideologia política dos prefeitos, representada entre direita e esquerda, impacta o crescimento e o desenvolvimento econômico dos municípios brasileiros. Para a fundamentação teórica, primeiramente é explorado o comportamento e as motivações dos políticos, que são abordadas por diversas teorias, sendo as principais: o teorema do eleitor mediano, modelo de Tiebout, procura de satisfação de preferências pessoais (candidatos policy-motivated) e de se eleger (candidatos office-motivated). Dado o modelo-base em que os candidatos são tanto policy-motivated quanto office-motivated, desenvolve-se a hipótese de que prefeitos de esquerda procuram beneficiar pessoas de baixa renda, o que faz com que este seja mais focado desenvolvimento econômico, enquanto prefeitos de direita atuam em políticas pró população afluente, de modo a gerar uma melhora do crescimento da economia. Para análise dessas hipóteses, foram usados dados de Produto Interno Bruto (PIB), índice FIRJAN e gastos públicos. O período de estudo será referente às eleições apertadas entre direita e esquerda de 2004 a 2016, de forma a ser observada a diferença das variáveis entre o início e o final de cada mandato, por meio da metodologia de Regressão Descontínua (RDD) Sharp. As evidências encontradas foram parcialmente favoráveis às hipóteses levantadas, de modo que prefeitos de esquerda obtiveram, em média, gastos per capita de educação e cultura R$ 146,34 maiores do que os prefeitos de direita obtiveram, ambos em eleições apertadas. Enquanto isso, estimou-se que prefeitos de direita aumentaram o PIB per capita, em média, R$ 1,48 a mais do que prefeitos de esquerda, sendo essa diferença encontrada na agropecuária e no setor de serviços.