Dissertação de Mestrado

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  • Dissertação
    Impacto de Venture Capital Independent e Corporate Venture Capital nas rotas de saída de startups americanas de inteligência artificial (2013–2024).
    (2024) Rocha, Luiz Henrique Felipe
    Esta dissertação tem como objetivo investigar a dinâmica das startups americanas que desenvolveram e produziram inteligência artificial (IA) no período de 2013 a 2024, analisando o impacto de investidores do tipo Corporate Venture Capital (CVC) e Independent Venture Capital (IVC ou VC) em startups que já receberam ao menos um aporte do tipo Série A. Os resultados evidenciam que a presença de CVC e IVC contribui para a maior probabilidade de fusões e aquisições (M&A), sugerindo que tanto o capital corporativo quanto o independente desempenham papel relevante na definição de rotas de saída das empresas. No entanto, diferentemente de parte da literatura, não foram encontradas evidências sólidas de que esses investidores auxiliem as startups a permanecerem mais tempo no mercado em busca de novas rodadas (follow on), apontando para a existência de fatores adicionais que podem influenciar a decisão de continuar captando recursos ou de buscar uma saída estratégica.
  • Dissertação
    Relação entre folga financeira e desempenho econômico nas empresas brasileiras de capital aberto
    (2024) Prado, Rodrigo Casemiro do
    O processo de financiamento das operações de uma empresa é complexo e composto por diversos fatores, variáveis e importantes tomadas de decisões acerca do gerenciamento de recursos, alocação de capital, folga ou escassez financeira, que são determinantes para o desempenho e sustentabilidade da companhia. A folga financeira consiste na capacidade da companhia em converter ativos em recursos excedentes aos necessários para a liquidação de suas dívidas, podendo ser caracterizada pelos índices de liquidez da empresa, ou seja, é a diferença entre os recursos disponíveis da empresa e os pagamentos necessários para mantê-la solvente (Cyert, March; 1963). A alocação de recursos na empresa, com intuito de maximizar os índices de liquidez, pode associar-se ao crescimento da empresa e, consequente, melhora de seus indicadores de desempenho (Bueren, Starosky Filho, Krespi; 2014). Nesta esteira, um dos objetivos do excesso de recursos na empresa (folga financeira) é de viabilizar e concretizar o seu planejamento organizacional e estratégico, tais como, projetos de inovação, investimentos, expansão, dentre outros (Daniel et al.; 2004). No entanto, esse excesso de folga financeira pode ser prejudicial ao desempenho da companhia, pois gera ineficiência no gerenciamento e aproveitamento dos recursos excedentes. O gerenciamento da folga financeira seria realizado através da gestão da estrutura de capital com a manutenção de capacidade de endividamento ociosa, sendo necessária uma análise longitudinal e relativa para verificar sua presença. Deste modo, avaliar e definir a melhor estrutura de capital de uma empresa é fundamental, visto que determina a combinação das fontes de seu financiamento, mensurando o montante de dívida utilizada em relação ao seu capital próprio. Assim, em busca de maximizar o desempenho econômico, elevar lucratividade e crescimento, as empresas devem otimizar sua estrutura de capital, garantindo eficiência na utilização de recursos e, eventual, tomada de dívida. Logo, uma boa gestão da folga financeira pode estar relacionada ao desempenho econômico e financeiro das empresas, já que pode determinar a capacidade de levantar capital e investimentos. Na literatura de finanças corporativas a folga financeira é apresentada como um dos fatores determinantes para a melhoria dos resultados das empresas, sugerindo que empresas com maior folga financeira podem maximizar os seus resultados e melhorar o desempenho. No entanto, estudos contemporâneos sobre o tema divergem em seus resultados, sinalizando que o excesso de recursos pode implicar ineficiência, subaproveitamento de oportunidades e redução do desempenho, demonstrando, assim, a relevância de explorarmos mais o tema. Ademais, o cenário macroeconômico pode influenciar, sobremaneira, essa relação determinando um melhor desempenho das empresas em períodos de crise e recessão econômica. Outrossim, empiricamente e alguns estudos indicam que efeito da folga financeira no desempenho das firmas se apresenta de forma não linear, demonstrando a existência de um ponto de inflexão para essa relação. Destarte, a busca de um ponto ótimo é indispensável para que as empresas garantam o crescimento de desempenho e sustentabilidade de sua operação. Desta forma, para contribuir com o debate, este estudo analisou o comportamento da folga financeira e a existência de uma curva que influencia no resultado e desempenho das empresas do mercado brasileiro, destacando as alterações que podem surgem nessa relação em períodos de crise e não crise. A presente pesquisa utilizou dados financeiros e de mercado das empresas, não financeiras, listadas na bolsa de valores brasileira - B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão, coletados durante o período de 2010 a 2022, para investigar a relação entre a folga financeira da firma e seu desempenho, através da análise dos indicadores do Retorno sobre o Ativo (ROA), Retorno sobre o Capital Investido (ROIC), Tobin’s Q (TQ), Folga Financeira de Curto Prazo (STSlack), Folga Financeira de Longo Prazo (LTSlack), Tamanho da Empresa, Crescimento das Vendas (CV), Endividamento (ENDIV) e Tangibilidade (TANG). Os resultados obtidos neste estudo mostram, com grau de significância, que os indicadores de folga financeira utilizados têm impacto, estatisticamente, significante nos resultados e desempenho das empresas. Essa relação é mais relevante, em magnitude, com relação ao efeito positivo da variável STSlack, representada pelo saldo em tesouraria, em relação aos indicadores Q-Tobin, ROIC e ROA. Ademais, existe um efeito não linear (curvilíneo) que atenua o impacto de primeira ordem. O efeito é, em média, maior em períodos de crise, sendo a folga financeira de longo prazo mais relevante. Cumpre destacar que o efeito não linear é atenuado em períodos de crise e recessão econômica. Por fim, os resultados encontrados no estudo mostram retornos marginais decrescentes, sugerindo a existência de um ponto “ótimo” de recursos em excesso a serem mantidos para maximizar os resultados corporativos, especialmente em períodos de crise e recessão econômica, evitando desperdícios e subaproveitamento de oportunidades, demonstrando, assim, que o efeito da folga financeira no desempenho é curvilíneo e não linear
  • Dissertação
    Does Gender and Nationality Diversity Imply in Innovation Performance?
    (2024) Daher, Hugo Dirceu
    This study explores the impact of gender and nationality diversity within startup founding teams on various performance metrics, shedding light on the complex dynamics between diversity and entrepreneurial success. Utilizing a dataset of 13,355 companies and 27,277 founders, the research employs linear and logistic regression models to investigate how diversity influences operational status, strategic exits, total funding amount received, and the number of funding rounds. The findings reveal a nuanced relationship between diversity and startup performance, highlighting both benefits and challenges. Gender diversity showed a non-significant effect on operational status but decreased the probability of strategic exits by 33%. Additionally, companies with women founders received $1.48 million less in funding compared to all-male teams. Nationality diversity, on the other hand, increased the probability of a company being active by 65% and was associated with more funding rounds, though not a higher total funding amount. These results underscore the need for a balanced approach in the startup ecosystem, recognizing both the potential drawbacks and advantages of diverse founding teams. The study's implications are significant for academics, venture capitalists, founders, and policymakers. For academics, it highlights the importance of further empirical research to understand the diverse impact on entrepreneurial outcomes better. Venture capitalists and founders are encouraged to address biases and promote inclusivity to harness the benefits of diverse teams. Policymakers should consider strategies to support diverse startups, recognizing the potential of diversity to drive innovation and economic growth. Overall, this study emphasizes that while diversity poses certain challenges, it also holds substantial potential to enhance performance and foster a more inclusive entrepreneurial environment.
  • Dissertação
    A relação do score ESG com a demanda e o underpricing de IPOs nos EUA
    (2024) Shiraishi, Paula Yumi
    Quando analisados os mercados em que os aspectos ESG ainda não são diretamente padronizados e regulados, como ocorre no processo de abertura de capital, as implicações operacionais e financeiras versus o valor gerado e percebido pelos stakeholders podem ser menos evidentes e ainda potencializadas pela assimetria de informação entre as partes envolvidas. Por impactar a dinâmica de precificação do processo de emissão das ações, a compreensão de tais implicações é crucial para empresas, investidores e reguladores na busca de melhores práticas que alinhem retorno financeiro com a responsabilidade social e ambiental. Este estudo, portanto, busca investigar o impacto do desempenho ESG das empresas na variação da demanda e no fenômeno de underpricing nos IPOs ocorridos nas bolsas de valores dos Estados Unidos NYSE e Nasdaq no período entre 2015 e 2023. Para averiguar tal impacto, foi considerada a existência do score ESG proveniente da LSEG Data & Analytics® seguida pela análise do seu desempenho conforme a sua escala de avaliação (0-100 pontos). Como principais achados, foi identificada uma relação positiva entre a existência do score ESG e a variação da demanda no momento antecedente ao IPO. Quando considerado o desempenho (score ESG), foi identificada uma relação positiva com o underpricing quando analisada individualmente a dimensão Ambiental.
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    Dissertação
    The discount on the valuation of private companies in the American and European markets.
    (2024) Andrade, Daniel Pecanka de
    This study investigates the discount applied to the valuation of private companies in the American and Western European markets. I perform a multivariate regression analysis on M&A transactions from 1993 to 2024 to see the factors that influence the valuation multiples, followed by an estimative of the private company discount using the acquisition approach. The investigation reveals that private companies are generally traded at a discount compared to their public counterparts, a phenomenon attributed to the illiquidity premium and other market-specific factors. By comparing the North American and European markets, the research indicates a higher discount in the Western European market. The findings contribute to the existing literature by providing a more nuanced understanding of how private company discounts are influenced by regional market dynamics. This study is particularly valuable for M&A professionals and investors, enhancing the existing methodologies for valuing privately held firms. The dissertation emphasizes the importance of considering liquidity and marketability in private company valuation, enriching the theoretical and practical perspectives on the subject.
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    A adoção de práticas ESG contribui para a diminuição de restrições financeiras e para a melhoria de performance financeira?
    (2023) Carvalho, Mariana Mendes
    O tema ESG tem se tornado cada vez mais relevante na literatura e nas considerações feitas pelo mercado. O objetivo deste estudo é relacionar adoção de práticas ESG pelas empresas com medidas de restrição financeira (índice KZ) e performance financeira (Tobin Q). Para isso, foram analisadas empresas brasileiras listadas na bolsa de valores durante o período de 2002 e 2021. A metodologia aplicada utilizou modelos de regressão painel dinâmico e logit. Assim como previsto pelo referencial teórico, os resultados sugerem que empresas mais restritas apresentam menores scores ESG, que empresas com melhores scores ESG reduzem o problema de restrição financeira e apresentam melhores performances financeiras e, que empresas com melhores performances financeiras reduzem restrição financeira. Portanto, evidências foram encontradas, porém sem contundências nas análises de robustez. Este estudo contribui para ampliar a quantidade de pesquisas relacionadas ao tema ESG, restrição financeira e performance financeira.
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    Impacto das práticas sustentáveis no retorno de ações de empresas brasileiras listadas em bolsa
    (2022) Gomes, Rodrigo da Silveira
    O debate sobre sustentabilidade vem se aprofundando intensamente nos últimos anos. Dada a relevância do tema, é imprescindível que órgãos públicos e privados sejam protagonistas nessa dinâmica. Ainda que não haja um consenso acadêmico sobre aspectos relevantes do tema, os conceitos Environmental, Social and Governance (ESG) já possuem lugar de destaque na realidade diária dos executivos no mundo empresarial. Uma das abordagens para entender esse efeito é analisar se existe prêmio de risco atribuído pelo mercado para a adoção dessas iniciativas. A literatura recente sugere que a adoção de práticas ESG aumenta a percepção de qualidade dos ativos e pode ser critério relevante para a tomada de decisão dos gestores de fundos de investimentos. No entanto, não há na literatura estudos que exploram a relação entre ESG e o retorno das ações das empresas listadas em bolsa. O objetivo primário desse estudo é então preencher esta lacuna da literatura e testar a hipótese de que há uma associação entre o rating ESG das empresas e o respectivo prêmio de risco associado. Através de dados públicos coletados, foram avaliadas 67 empresas de capital aberto no Brasil entre o período de 2013 a 2021. A partir de análise dos dados, foi possível concluir que existe uma relação entre a adoção de práticas ESG o retorno das empresas de capital aberto, porém não há significância estatística em relação ao valor médio do prêmio de risco atribuído pelo mercado de capitais.
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    Dissertação
    O impacto da avaliação e do momento ESG no apreçamento de ações
    (2021) Sverner, Carolina Spindel
    Este artigo investiga se um fator de risco de momento ESG, relacionado à variação da classificação ESG (Environmental, Social and Governance) das empresas, apresenta prêmio de risco positivo e significativo na explicação dos retornos cross section das ações do S&P500. Para isso, criamos um fator Momento ESG (alto momento menos baixo momento) controlado por tamanho, a partir de um portfólio long-short rebalanceado anualmente, seguindo o procedimento empregado por Fama e French (1993). Os resultados apontaram prêmio de risco positivo e significante para o fator de Momento ESG quando estimados via em dois estágios. Esse prêmio, apesar de se manter positivo em todas as regressões, perde significância ao utilizarmos o método dos momentos generalizados (GMM) para a estimação. De forma similar, foi construído um fator ESG, contemplando as notas de forma estática, para validar uma hipótese adicional de que há um prêmio de risco negativo vinculado a esse fator na explicação dos retornos cross section das ações. Os resultados obtidos para o fator ESG indicaram prêmio de risco negativo e significante quando estimados por regressão em dois estágios. Esse prêmio, apesar de se manter negativo na maioria das regressões, perde significância ao utilizarmos o GMM para estimação.
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    Dissertação
    Determinantes De Desempenho De Unicórnios Como Companhias De Capital Aberto
    (2021) Nart, Laura Salvini
    Investigamos as características de empresas unicórnios – disruptivas e de capital privado, avaliadas em pelo menos US$ 1 bilhão – após o processo de oferta pública inicial (IPO), afim de verificar o desempenho dessas companhias no curto e longo prazo. Utilizamos uma amostra de 185 empresas ao redor do mundo, financiadas por VCs e que abriram capital entre 2006 e 2021. Os dados foram organizados em cross-section para avaliar se três fatores se apresentam relevantes para a análise de desempenho: qualidade dos fundos de VCs envolvidos nos investimentos da empresa, quantidade de rodadas de financiamento até o IPO e anos até a abertura de capital. A análise dos resultados estatisticamente significantes indica que há relação negativa entre a qualidade dos VCs envolvidos no financiamento das companhias e o underpricing no primeiro dia de negociação, de forma que os unicórnios que recebem investimentos de VCs renomados tem menor undepricing na abertura. A quantidade de anos que a empresa leva até a abertura de capital impacta positivamente o retorno da companhia para o período de um ano e o número de rodadas de financiamento que uma companhia recebe antes da abertura de capital, impacta positivamente o retorno da companhia para o período de três anos, utilizando buy and hold abnormal returns (BHAR) e Q de Tobin como métricas para performance.
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    Dissertação
    A Teoria Do Ciclo De Vida E Os Impactos No Custo De Capital De Uma Companhia
    (2021) Santos, Guilherme Eduardo Ebaid Ferreira
    Este estudo investiga a relação entre o custo de capital e o estágio do ciclo de vida de uma companhia. Usando uma amostra de empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo entre 2005 e 2020, se apurou resultados que comprovam que há uma correlação positiva entre o custo de capital e o ciclo de vida. Isto é, empresas em estágios iniciais possuem custo de capital maior que aquelas em fases maduras. Utilizando o modelo proposto por Dickinson (2011) para identificar o estágio do ciclo de vida e os modelos propostos por Easton (2004) para estimar o custo de capital implícito, percebeu-se que empresas em maturidade apresentam valores menores quando comparada a empresas em fase de nascimento, crescimento ou declínio. Em paralelo, se observou que variáveis como tamanho da companhia, oportunidades de crescimento, alavancagem, sensibilidade ao risco sistêmico e ocorrência de prejuízo no ano anterior também interferem de forma significante no custo de capital estimado. Os resultados foram apresentados através de um modelo de regressão robusta.